São Paulo, sexta-feira, 05 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Racismo
O editorial "Intolerância na rede" (Opinião, ontem) está de parabéns por criticar as mensagens discriminatórias e preconceituosas contra os nossos irmãos nordestinos. Uma das autoras dos ataques é estudante de direito, e deveria ser expulsa imediatamente da faculdade onde estuda.
E o editorial foi mais brilhante ainda ao demonstrar que Dilma Rousseff ganharia as eleições mesmo se os votos do Nordeste não tivessem sido computados.
Tal constatação joga por terra a insanidade mental de nossos nazistinhas enrustidos, que semeiam por aí o preconceito, a xenofobia e o separatismo.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

Monteiro Lobato
O parecer do Conselho Nacional de Educação sobre a obra "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, coaduna-se com as recentes políticas públicas adotadas para combater o racismo e os preconceitos como práticas sociais ainda presentes na sociedade brasileira, especialmente no espaço escolar.
Tal posição não reflete nenhum efeito de proibição do uso da obra, como tem sido veiculado, mas pretende ressaltar que a sua utilização pedagógica deve ser caracterizada e contextualizada historicamente.
A obra de Monteiro Lobato, bem como as de outros autores do início do século 20, é marcada por estereótipos negativos em relação a personagens negros.
Contextualizar a obra, por meio de uma nota explicativa, não diminui a importância do legado de Monteiro Lobato, mas significa oferecer aos leitores a possibilidade de discutirem a representação dos personagens negros em sua obra.
Nesse sentido, queremos agregar elementos para a discussão da leitura, e não evitá-la.
ANETE ABRAMOWICZ , professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e mais seis professoras e estudantes da UFSCar, da Universidade Estadual de Ponta Grossa e da Universidade Federal de Alfenas (São Carlos, SP)

Maconha
O artigo "O plebiscito da maconha", de Hélio Schwartsman (Opinião, ontem), abordou com propriedade o resultado do certame que buscou colher a opinião dos californianos a respeito da liberação do uso da maconha.
De relevância é a constatação do articulista a respeito da possibilidade de que, ao limitar a discussão à maconha, deixando de lado as outras drogas ilícitas, não promovemos uma abordagem mais racional do problema.
Acrescentaria a tal raciocínio a discussão a respeito também das drogas lícitas, como álcool e medicamentos. O assunto drogas deve ser discutido em seu "totum", e não de maneira fragmentada, como é de costume.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Eleições
É louvável que os jornais publiquem considerações, análises e dados estatísticos sobre as eleições. Mas isso é importante para partidos políticos e marqueteiros, e não tem tanta relevância para nós, cidadãos comuns -trabalhadores, aposentados, estudantes, donas de casa...-, que julgamos muito mais importante ver as promessas dos eleitos.
Será útil que o jornal publique periodicamente os programas de governo e as promessas feitas pelo governador Alckmin e pela presidente Dilma, bem como mostre a atuação dos deputados e senadores eleitos pela região.
ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

 

O comunismo prega a supressão da propriedade privada, e suas "eleições" são de partido único. Mas, se existem partidos comunistas e assemelhados no Brasil, verifica-se uma "pétrea" contradição com os direitos e garantias fundamentais e individuais, pois a Constituição assegura o direito de propriedade.
O comunismo não comunga com a democracia e a economia de mercado. Então, como foi possível comunistas e assemelhados serem eleitos, em todos os níveis, inclusive com recordes nunca vistos antes?
Por "coincidência", esses pseudodemocratas que se elegeram sob o símbolo da foice e do martelo são os mais aquinhoados. Repartiriam seus bens com o povo miserável ou continuarão locupletando-se com a versão moderna da "indústria da seca"?
EDGAR GRANATA (Porto Alegre, RS)

Galeria Pagé
O título da reportagem "Polícia apreende 10 mil relógios na Galeria Pagé em São Paulo" (Folha.com, ontem) está errado. Deveria ser: "Apresentação teatral da polícia na Galeria Pagé".
E tenho duas propostas. O nome da operação deveria ser "Circo du Soleil", e o batalhão da polícia no metrô Tiradentes deveria se chamar Castelo Ratimbum.
Todo ano é essa mesma ladainha. Aquela galeria já tem mais de 30 anos e está cercada por tanta outras. E a polícia sempre faz vista grossa e vai lá duas vezes por ano só para fazer espetáculo.
Depois volta tudo ao normal.
HEITOR LANDIM (São Paulo, SP)

F-1
O promotor Paulo Castilho (coluna de Mônica Bergamo, ontem), usando o Estatuto do Torcedor como justificativa, disse que Felipe Massa sairá de Interlagos algemado se der passagem a Fernando Alonso na corrida.
Mas o Estatuto do Torcedor também diz que cambistas não podem comercializar ingressos, o que ocorre em todos os jogos aqui em São Paulo. E o que o senhor promotor faz em relação a isso? Simplesmente nada.
MARCELO SCIAMARELLA PEREIRA (São Paulo, SP)

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