São Paulo, sexta-feira, 06 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Bin Laden
Defender que um terrorista seja levado a uma corte internacional, onde lhe fossem assegurados a ampla defesa, o contraditório e a presunção de inocência, parece tão inaceitável quanto, na hora do julgamento, terroristas invadirem o metrô, uma escola ou um hospital, ameaçando uma explosão, caso seu ídolo radical e santo não seja libertado.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

 

Ótimo o texto "Licença para matar", de Ricardo Melo (Opinião, ontem). Diante de tudo isso, de repente sou pego com sentimentos de um simples espectador das grandes produções hollywoodianas, em que são exibidos o poderio americano, o mocinho e o bandido, o super-herói e o vilão, um final feliz. Mas e a verdade?
Várias versões foram divulgadas e nos dão o direito de duvidar da veracidade dos fatos.
MARCOS PAULO AMARAL (Campinas, SP)

 

Lamentáveis os artigos de Ricardo Melo, Eliane Cantanhêde e Carlos Heitor Cony (Opinião, ontem), sobre a execução do terrorista. Após ele ter matado friamente milhares de pessoas, os articulistas querem compará-lo a um reles ladrão de galinhas.
CLAUDIO TERRIBILLI (Guarulhos, SP)

 

Não fosse o episódio que desativou de vez Bin Laden, o terrorismo no Oriente continuaria relegado a um segundo plano. O vento da liberdade se incumbe de varrer essa obstinação antiamericana e, se prevalecer soprando, monarcas absolutos e insensíveis ditadores serão eliminados em eleições livres.
JAIRO POLIZZI GUSMAN (São Paulo, SP)

 

Aqueles que defendem os EUA na ação no Paquistão estão cientes de que isso corresponde a um "agora vale tudo e regras não existem". O leitor Túllio Marco Carvalho ("Painel do Leitor", ontem) parece se encaixar nesse contexto. Será que os civis afegãos e iraquianos que morrem em guerras inventadas pelos americanos são menos gente que os mortos no WTC?
AGILBERTO DE LUCCA MARCÍLIO (Ubá, MG)

Acidente nas estradas
Melhorar a qualidade do asfalto e a sinalização das vias são medidas importantes para a redução de acidentes com mortes na rodovias (Cotidiano, ontem), mas não as únicas. É preciso um trabalho de conscientização dos motoristas, para que não abusem da velocidade, não dirijam embriagados e não desrespeitem a sinalização. O condutor imprudente é o maior responsável pelo recorde negativo atingido em 2010.
AFONSO FERREIRA (Santo André, SP)

China
Em suas considerações sobre o comércio bilateral entre o Brasil e a China ("Tendências/Debates", ontem), Matias Spektor sugere à presidente Dilma Rousseff uma atuação para aplacar a sinofobia e um maior engajamento em publicidade e no acesso às altas rodas das finanças chinesas, pois como está, "o Brasil fica no pior dos mundos". Não é de hoje que certas rodas das finanças daquele país estão, na verdade, manipulando o Brasil, de tal forma que o dragão da inflação parece ter sido importado de lá.
PEDRO UBIRATAN M. DE CAMPOS (Campinas, SP)

Miséria
Sobre a base de R$ 70 do plano de Dilma para combater a pobreza extrema, como ficam as famílias que têm renda de R$ 71?
Milhões de pessoas continuarão quase extremamente pobres?
Não seria melhor uma classificação progressiva até o valor de R$ 545, recebendo mais ajuda quem tem menor renda, até todos completarem um salário mínimo de renda pelo menos?
PAULO ROBERTO ANDRADE (São Paulo, SP)

Libertadores
Numa mesma noite, Cruzeiro, Inter, Grêmio e Flu (Esporte, ontem) foram eliminados da principal competição de clubes das Américas. Entre os oito melhores, só sobrou o Santos, que se classificou a duras penas, no México. Um futebol tão forte e vencedor como é o nosso não pode ter um desempenho tão pífio em uma competição internacional importante como é a Libertadores. Tem algo errado que precisa ser revisto.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 

Chega de falar no terrorista. Vamos tratar de assuntos mais amenos. Por exemplo, na Libertadores: quatro "a menos".
CARLOS BRUNI FERNANDES (São Paulo, SP)

Casamento gay
O único problema no julgamento da questão do casamento gay no STF é a Constituição (Cotidiano, ontem). Bastaria que os legisladores alterassem algumas frases, e a lei estaria perfeita. A Constituição fala na união estável entre homens e mulheres. Os congressistas jogaram para o STF o ônus de mudar o texto da Lei Maior. Um STF responsável recomendaria aos legisladores a alteração do texto constitucional.
MARIA CRISTINA R. AZEVEDO (Florianópolis, SC)

 

O ministro Carlos Ayres Britto, ao ler seu voto como relator do processo no STF sobre união gay, além de violar a Constituição, ainda desafiou a natureza.
Menosprezou o órgão sexual, classificando-o de "um plus, um bônus, um regalo da natureza".
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

TCU
A propósito do artigo "Investimentos em alta exigem TCU forte" (Poder, 26/4), do economista Marcos Fernandes G. da Silva, cabe dizer que, a par de suas atribuições constitucionais, o Tribunal de Contas da União pode -e o faz com regularidade- sugerir o aprimoramento na estrutura e na funcionalidade da máquina administrativa estatal, quando oferece oportunidades de melhorias nas hipóteses de auditoria operacional ou de programas de governo.
É certo que o Brasil vive um momento de crescimento econômico e de grandes investimentos estatais, como foi bem sinalizado no artigo, mas o TCU está preparado para enfrentar tais desafios, pois possui uma estrutura altamente capacitada para exercer as atividades de fiscalização e de controle dos recursos públicos, contando com um respeitável corpo de ministros de incontestável seriedade e detentores dos conhecimentos exigidos pela Constituição para o desempenho de sua missão, com um notável Ministério Público Especial de Contas e um corpo técnico de inquestionável qualificação, cuja impecável e primorosa atuação é reconhecida em todo o país.
THIERS MONTEBELLO, presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio (Rio de Janeiro, RJ)

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