São Paulo, domingo, 06 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Lula
"No time do "cara" é assim: sai Marina, entra a bispa Hernandes."
CARLOS ALBERTO BÁRBARO (São Paulo, SP)

Maus companheiros
"Excelente coluna do Clóvis Rossi (Opinião, 5/9); deveria ser leitura obrigatória em lugares públicos, para atingir os "mal informados" deste país, inclusive o presidente, que infelizmente não tem o hábito da leitura (pois esta provoca-lhe azia), e talvez relembre esta frase antiga e verdadeira: "dize-me com quem andas e te direi quem és"."
SONIA MARIA PIVA AMARO (São José do Rio Preto, SP)

América do Sul
"Ideologias à parte, Álvaro Uribe e Hugo Chávez no fundo se merecem. A ganância de poder fala sempre mais alto que a democracia."
GUILHERME FREITAS (São Paulo, SP)

Tributos
"Sugiro ao governo uma condição inalienável para aprovar a CSS [Contribuição Social para a Saúde]: que nenhum membro dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tivesse suas contas de médicos, exames e internações pagas pelos impostos e que fossem obrigados a só usar o SUS, já que a saúde pública vai ficar tão boa."
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

 


"Estradas, segurança, educação, saúde, quase tudo é terceirizado. Por que não terceirizar o recolhimento dos impostos? Não seria mais eficaz?"
FRIDOLINO FEHLAUER (Curitiba, PR)

Eleições
"A colunista Eliane Cantanhêde "reclama" da maneira como o governo federal usa os programas sociais visando as eleições do próximo ano ["A faca, o queijo e muito mais", 4/9]. Isso me leva a acreditar que esses programas estão dando certo, ao contrário do que se diz por aí, principalmente na imprensa. É legítima a "alternância do poder" a que ela se refere, mas como eleitora, sabendo que tal alternância atende pelos nomes de José Serra, PSDB e DEM, vou preferir o continuísmo por enquanto, o que também me parece legítimo, ou não?"
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Lei antifumo
"Nada contra a lei antifumo do Estado de São Paulo. A saúde dos não fumantes deve mesmo ser preservada. Acho curiosas as exceções, no entanto, especialmente as cadeias e presídios. Pode-se argumentar que, sendo o estabelecimento a ser multado, o próprio Estado arcaria com as multas, e o que é mais engraçado, haveria seu eventual fechamento por 30 dias ou mais em caso de reincidências. Resulta disso que cidadãos fumantes que respeitam as leis têm menos direitos que criminosos, ou então que estamos a punir os presos não fumantes com a pena extra da possibilidade de câncer e outras doenças. Mas me parece que, na verdade, é a confissão explícita da incompetência de um Estado que não consegue mandar nem sequer dentro das próprias prisões. Os presos decidem quais leis querem obedecer."
SERGIO PINHEIRO LOPES (São Paulo, SP)

Pré-sal
"É correta a decisão do presidente Lula de pedir urgência na tramitação das propostas de lei para o pré-sal. Afinal de contas, com este Congresso, tanto faz se são 90 ou 9.000 dias."
THOMAS HAHN (Cotia, SP)


 

"É válida a opinião do deputado Henrique Fontana ("Tendências/ Debates", 5/9), que defende o projeto visando a criação de uma estatal petrolífera para a exploração dos recursos do pré-sal, bem como a partilha da produção entre os Estados da União. No entanto, há uma pequena ressalva. O Brasil deve, sim, adotar um sistema de exploração coerente das reservas de petróleo para que tamanha riqueza não termine nas mãos de acionistas e corporativistas estrangeiros, resultando em uma receita comparativamente pequena para o país. Contudo, o gerenciamento do capital deve ser feito por um órgão competente e confiável. A criação de uma estatal direcionada a esses fins pode levar à derrocada de todo um projeto desenvolvimentista nacional, caso nossa estrutura política não se recicle imediatamente, eliminando o fisiologismo coronelista que reina no controle das instituições do poder público. Caso isso não aconteça, a "segunda independência do país", nas palavras do presidente Lula, pode virar o maior reflexo da estrutura arcaica, ineficiente e patrimonialista da política nacional."
GUSTAVO AZZALIS SCAIRATO (São Paulo, SP)

Sem-terra
"A foto que este jornal publica na edição de 2/9 sobre a "reintegração de posse da fazenda Southall" (Brasil) pela Brigada Militar do RS é chocante. Observe-se o detalhe do soldado no controle do cachorro que salta sobre o prisioneiro que está em pé, mãos sobre a parte posterior da cabeça, à frente de uma fila de corpos estirados uns sobre os outros como peças de dominó. Não bastasse essa sinistra paródia de Abu Ghraib, 300 soldados numa operação de guerra contra civis desarmados, um adulto morto, um bebê atingido por estilhaço de bomba, tortura a rodo. Tudo isso onde, para evitar humilhações e constrangimentos, não se algemam grã-finos, Sarney e Virgílio ocupam o centro do palco e o grande capital, quando pisa na bola, é rapidamente socorrido pelo Estado."
LÚCIO FLÁVIO RODRIGUES DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

Educação
"Costuma-se dizer que o melhor secretário de Segurança Pública seria um bom secretário da Educação. Sem dúvida, quando se educa bem uma criança, depois não há necessidade de corrigir um adulto. Por outro lado, na grande maioria das conversas sobre educação, é muito comum, por comodismo, sempre pôr a culpa no governo. O culpado é sempre o outro! Depois de mais de 30 anos como professor universitário, dependurei as minhas chuteiras porque é extremamente desgastante tentar ensinar para quem não quer aprender. Em algumas escolas particulares de ensino superior, existe aluno que tira zero, pede revisão de prova, e o professor é obrigado a atender seu pedido. Afinal o aluno está na coluna de receita e o professor está na coluna de despesa. Um absurdo! Sem cada um assumir suas responsabilidades, não há ensino de qualidade. O resto é balela!" LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

Engenharia
"Corroborando José Roberto Cardoso, em "Escola de engenharia em crise: tragédia" (Cotidiano, 4/ 9), é realmente uma tragédia, não só no campo das engenharias como de outras especialidades. Desde a década de 70, nada se fez em matéria de ensino, principalmente no ensino básico. Uma revolução na estrutura da escola se faz necessária, para que os alunos, ao terminarem o primeiro grau, sejam orientados segundo suas competências e interesses para o ensino médio, seja ele de base humanística, científica ou tecnológica. A melhoria do quadro atual só se fará a longo prazo, contando com profissionais competentes, em constante atualização e bem remunerados."
ANGELO SCHOENACKER (São Paulo, SP)

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