São Paulo, segunda-feira, 06 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
A manchete de ontem, "Consumidor de luz pagou R$ 1 Bi por falha de Dilma", pegou pesado.
Veremos uma acusação desse nível contra José Serra? Por exemplo: "Serra contribuiu para o fracasso da educação em São Paulo"? Além de verdadeira, a manchete mostraria uma certa imparcialidade deste jornal. MARA SILVA (São Paulo, SP)

 

Tem sido difícil engolir a estreiteza do debate político nessas últimas semanas.
O aparelhamento do Estado pelo PT -agora, mais do que nunca, associado ao fisiológico PMDB- é, de fato, um problema concreto que merece atenção.
O irritante, no entanto, é ouvir defesas contundentes do Estado de Direito e da alternância no poder como se durante os governos FHC não tivéssemos assistido a episódios tão antirrepublicanos como o da emenda da reeleição e os relativos à privatização.
Irrita, enfim, escutar o clamor indignado e seletivo de tantos republicanos de araque. A discussão sobre as formas privadas de apropriação das instituições públicas no Brasil merece um debate mais amplo e sério.
MARCO ANTONIO SILVEIRA, professor do departamento de história da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) (Belo Horizonte, MG)

 


Excelente o artigo "Orfandade", de Fernanda Torres de ontem (Eleições 2010).
Realmente é uma pena que Gabeira não vá para o Senado, que precisa de moralização.
Mas, somando-se às ideias "malucas", por ela citadas, de certos políticos, devemos nos lembrar da sandice do Ficha Suja Joaquim Roriz, que quer construir uma "cidade subterrânea" em Brasília. Haja cara de pau.
Mais que "psicotécnico neles", sugiro: "cadeia neles".
ARY BRAGA PACHECO FILHO (Brasília, DF)

Irã e Brasil
Partindo do pressuposto de que a entrevista (Mundo, ontem) com o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, foi polida, e que o embaixador, por seu cargo diplomático, não pode externar as verdadeiras políticas de seu país, por óbvias razões, ainda assim fico horrorizada.
O embaixador salientou as diferenças "culturais" e "jurídicas" entre ambos os países. Ainda, classificou como "novidade" o fato de ser o país mais "democrático" do Oriente Médio.
Os direitos humanos estão acima de qualquer codificação. Manter relações com esse "Estado de Não Direito" é um desprestígio para o Brasil.
TATIANA LA SCALA LAMBAUER (Santos, SP)

Ferreira Gullar
Não posso deixar de parabenizar, pela segunda vez, Ferreira Gullar pelo ótimo artigo "Vamos errar de novo?" (Ilustrada, ontem) -o primeiro artigo a que me refiro é "A cara do cara" (Ilustrada, 28/3).
De forma objetiva e até mesmo cronológica, Gullar nos mostra os antagonismos presentes no nascimento de um novo partido, a sua forma de oposição, e a sua chegada ao poder, com o presidente Lula. Entendo ser este artigo uma leitura indispensável.
WILSON APARECIDO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 


Gostaria de registrar o meu desapontamento com Ferreira Gullar ao vê-lo fazer campanha pró Serra na Ilustrada de ontem. Um intelectual do porte de Gullar jamais poderia ser tão desinformado quanto ao governo Serra em São Paulo, especialmente na área da educação. Triste vê-lo do lado da antiga Arena, contra quem tanto escreveu.
JOSÉ ROGÉRIO BEIER (São Paulo, SP)

Novelas
Gosto do jornal que assino há mais de 20 anos, mas estou cansada de ver o quanto a Folha dá de espaço para as novelas, principalmente as da Globo.
O ápice foi a Ilustrada de ontem: das 12 páginas do caderno, 6 eram sobre as novelas globais.
Que chatice!
Será que não basta aquela coluna chatíssima chamada "Outro Canal"? Que aliás deveria se chamar "Mesmo Canal", porque também é raro não falar das novelas da Globo e dos números do Ibope.
A quem interessa isso?
MÁRCIA DE AGUIA (São Paulo, SP)

Copa 2014
A sociedade democrática, ainda que cambaleante no atual governo, deveria exigir a apresentação de forma mais clara as razões para os investimentos que serão feitos para a Copa 2014.
Por que a contemplação de apenas nove Estados?
Ou por que o Estado do Rio de Janeiro deverá receber mais investimentos que o Estado de Mato Grosso?
WALTER LEÓN (Santos, SP)

Mega-Sena
Gostaria que alguém me informasse quais as chances, matematicamente falando, de que sete apostadores tenham acertado os números sorteados na Mega-Sena de 4/8.
Desconfio que seria uma em bilhões. Isso parece confirmar os rumores que correm na internet de que este jogo também sofre interferências.
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

Ilustríssima
O autor do texto "Sustentabilidade Equivocada" (Ilustríssima, ontem), embora não tenha mencionado expressamente, ressaltou fundamentos de um princípio muito importante do direito ambiental, o da precaução.
Parece-me que ao se falar demasiadamente sobre sustentabilidade, as pessoas não promovem o essencial: a ausência de certeza científica absoluta sobre as possibilidades de danos irreversíveis ao meio ambiente e aos seres humanos não deve ser usada como justificativa para que uma obra tenha sua execução aprovada.
CAROL MANZOLI PALMA, advogada (Rio Claro, SP)

 


Os artigos sobre a obra de Lima Barreto ("A fênix republicana" e "Triste fim de Lima Barreto") são tão atuais e urgentes quanto sua própria obra.
Infelizmente, a República que Lima Barreto denunciava, que "ainda em construção e já era ruína", continua em escombros.
Triste presságio.
GRAÇA SETTE (Belo Horizonte, MG)

Corinthians aos 100
Quero parabenizar a Folha pela publicação do belo caderno especial do centenário do Corinthians (1º/9). Com exceção do artigo de José Roberto Torero, carregado de inveja, foi um belo presente. Para se guardar.
MAURO EDUARDO ABRAHÃO (Franca, SP)

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