São Paulo, terça-feira, 07 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Assim é o Brasil! Políticos fazem o milagre da multiplicação do dinheiro, enrolam, dão desculpas esfarrapadas e fica tudo por isso mesmo.
MARIA LÚCIA GAVA NARDELLI (São Vicente, SP)

 

Ministro Palocci, o senhor disse que "nem a presidente Dilma sabe quem são meus clientes", mas devo lhe informar que quem cobra suas explicações está no posto mais alto deste país: o povo. Essa "entidade" é que detém o poder, mas muitas vezes se esquece de sua força. As atitudes das autoridades brasileiras em geral demonstram pouca compreensão do direito do povo.
ARTHUR DALMASO (Jandira, SP)

Divisão do Pará
Bastante esclarecedor o editorial "Plebiscito equivocado" (Opinião, ontem), que demonstrou que a divisão do Pará em três Estados será muito perniciosa para o país. A classe política, mais uma vez, legisla em causa própria -mais cadeiras para cargos nas esferas municipal, estadual e federal- e já aprovou o plebiscito.
Considerando que o Brasil é uma República Federativa, entendo que a consulta deva ser feita em todo o país.
VALDEMAR KUNIY (São Paulo, SP)

Detran
Sobre a reportagem "Com dado sigiloso do Detran, empresa assedia motorista" (Cotidiano, ontem), o Detran-SP reafirma que não disponibiliza dados considerados sigilosos nem o nome e o contato telefônico dos motoristas do Estado de São Paulo.
A comunicação entre o Detran-SP e seus usuários se dá por meio do "Diário Oficial" e não cita dados pessoais do condutor, apenas o número da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a Ciretran a que ele é associado.
DANIEL ANNENBERG, coordenador do Detran-SP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA RICARDO GALLO - A reportagem não afirma que o Detran disponibilizou os dados. Informou que empresas têm usado dados sigilosos a que só o Detran tem acesso.

Drogas
Diferentemente do divulgado na nota "Fumaça" ("Painel", Poder, 4/6), não há uma bandeira ou uma campanha da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania contra a descriminalização da maconha. Quando for criada, a Coordenadoria Estadual de Políticas sobre Drogas deverá pôr o tema em debate, com ampla participação do Conselho Estadual. Cabe ressaltar a distinção entre os dois termos.
Descriminalizar o uso da maconha significa não punir o usuário, enquanto a legalização importa em permitir a comercialização livre ou controlada da droga em nosso país.
ELOISA DE SOUSA ARRUDA, secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

 

Escrevo para expressar minha perplexidade diante do artigo "Legalizar drogas é respeitar escolhas" ("Tendências/Debates", 5/6), de Marcos Fernandes G. da Silva. De acordo com o texto, está sendo discutida uma proposta de legalização das drogas que visa reduzir o tráfico.
Um dos argumentos dados pelos defensores da proposta é que ninguém tem o direito de violar a liberdade individual. Pergunto: vendo a condição de vida de viciados, os crimes cometidos para obter dinheiro para a compra de drogas e a quantidade de pessoas que entram nesse círculo vicioso, será essa a melhor opção?
Quem se aventura a entrar nesse mundo já não está exercendo o direito de tomar suas próprias decisões.
CAMILA FALCÃO HILGENDORFF (São Paulo, SP)

Bombeiros no RJ
Greve é um direito constitucional. Infelizmente, ainda temos governos como os de São Paulo e do Rio, que recebem os melhores servidores públicos com pancadaria. Em São Paulo, foram os professores; no Rio, os bombeiros. Lamentável.
SELMA DENISE GASPAR (São Paulo, SP)

 

Em vez de o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) tentar justificar o injustificável quando afirmou que alguns bombeiros foram irresponsáveis ao levar marretas e crianças para o movimento, ele deveria ter evitado a grandeza da manifestação lamentavelmente ocorrida. Se tivesse havido negociação com inteligência, seguramente a imagem do seu governo não teria sido tão desgastada.
Além disso, cadê o bem-intencionado governador, que nem sequer soube usar suas habilidades em negociar?
Será que ele desconhecia a defasagem dos salários dos bombeiros (desde 2000) perante os policiais do seu Estado? Será que também se esqueceu de manter o equilíbrio quando chamou os bombeiros de vândalos, irresponsáveis e delinquentes?
PIERRE MAGALHÃES (São Bernardo do Campo, SP)

Acidentes
Sobre a reportagem "Vias com mais acidentes fatais têm velocidade superior à recomendada" (Cotidiano, ontem), é importante ressaltar que a Prefeitura de São Paulo e as empresas responsáveis pelos radares têm a intenção de faturar com as multas aplicadas a partir da redução do limite de velocidade em vias importantes.
Na avenida Sumaré, por exemplo, o radar está colocado em local com acentuado declive, depois do viaduto da Dr. Arnaldo, onde o motorista tem de pisar forte no freio para não ultrapassar a velocidade de 60 km/h. Porém não há grande fluxo de pedestres nesse lugar, onde está instalado o radar.
Em outros locais da mesma avenida, que precisariam de radar para proteger as pessoas, eles não são instalados porque o motorista não seria flagrado e a arrecadação seria bem menor.
JOSÉ MARINHO NERY JR. (São Paulo, SP)

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