São Paulo, terça-feira, 07 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Janio de Freitas
"No meio do esforço hercúleo da mídia em proporcionar vitrine às tentativas inglórias do PSDB em atrair para os seus a popularidade brindada ao presidente Lula, a comemoração dos 15 anos do Plano Real está focalizada em sustentar que ali estão as raízes da estabilidade até agora experimentada pelo país na crise econômica mundial e associá-la ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ignorando a firme decisão política do presidente Itamar Franco de implementar um radical plano de estabilidade e os seus reais artífices. O oportunismo se serve do oportunismo. Janio de Freitas, na Folha (Brasil, 5/7), traz a verdade dos fatos e adverte que há outros motivos para isso, não o esquecimento histórico."
ANTONIO BARRETTO DOS SANTOS (Rio de Janeiro, RJ)

Ferreira Gullar
"Como disse sabiamente Ferreira Gullar (Ilustrada, 5/7), governo populista enche a barriga até dos que não precisam, com a famosa e desestimulante Bolsa Família. Para que ensinar a trabalhar, produzir o próprio sustento com orgulho e dignidade?"
HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)

"O Bolsa Família vai muito além de um modo fácil de aumentar a renda familiar. Ter filhos no Brasil do Lula é garantir e perenizar os votos de cabresto que vão eleger os outros Lulas."
OSVALDO FOSTER (São Paulo, SP)

"Cada vez mais me decepciona o discurso ultrapassado e pouco abrangente de Ferreira Gullar. Óbvia a má vontade com Lula, desde a primeira hora. Nós não ligamos para aposentadoria, pois não temos a menor perspectiva de viver dignamente com ela. Devemos trabalhar até o último suspiro para continuar vivendo. O mau-caratismo no país é histórico e não afeta só os palácios, aliás, seus geradores."
PAULO ROBERTO STOCKLER (Curitiba, PR)

"O texto de Ferreira Gullar é um verdadeiro alerta à classe política e à sociedade. Os planos assistencialistas, especialmente o Bolsa Família, são instrumentos emergenciais, que estão se tornando um fim em si mesmos. Ou seja, aqueles que menos têm condições de criar, educar e formar estão gerando mais filhos em busca de um benefício imediato. O Brasil arma mais uma bomba-relógio social e fiscal."
ANDRÉ ALI MERE (Ribeirão Preto, SP)

Qualidade do ar
"Sem dúvida, como afirma Gilberto Dimenstein em sua coluna (Cotidiano, 5/7), a qualidade do ar envolve vários agentes. Entretanto, a Coalizão pelo Ar Limpo só responsabiliza a Petrobras e as montadoras pela poluição do ar em São Paulo. Por quê?
Mesmo chamando a atenção para os outros responsáveis, o jornalista dá voz à Coalizão, reproduzindo a informação inverídica de que a Petrobras foi excluída do Índice de Sustentabilidade da Bovespa (ISE) pelo teor de enxofre em seu diesel.
O conselho do ISE nunca informou que a exclusão da Petrobras ocorreu pela especificação do diesel. A informação foi divulgada pelo então presidente do conselho deliberativo de uma das instituições do conselho do ISE, descumprindo regra de confidencialidade. A Petrobras desconhece a solicitação para sua retirada do Índice Dow Jones de Sustentabilidade.
A empresa reafirma que nunca descumpriu a Resolução 315 do Conama e lamenta que o debate sobre a qualidade do ar esteja sendo realizado de forma leviana, com inverdades e rasgando-se a ética."
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa (Rio de Janeiro, RJ)

Música
"Com referência ao questionário sobre música popular brasileira (Mais!, 5/7), devo esclarecer o seguinte: pelo que entendi, eu poderia, se quisesse, indicar mais três nomes. Por isso, além dos que saíram relacionados, indiquei duas canções de Caetano: "Sampa" e "Pé do Meu Samba". Considero esta um fato novo e importante em nosso repertório e, por conseguinte, peço que registrem esta minha opinião."
BORIS SCHNAIDERMAN (São Paulo, SP)

União homossexual
"Em nome da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, entidade de abrangência nacional que atualmente congrega 226 organizações, gostaria de congratulá-los pelo editorial "Uma questão de justiça", na edição de ontem.
De fato, trata-se de uma justiça que tarda. Temos certeza de que o editorial será levado em consideração pelo Supremo Tribunal Federal no reconhecimento da união estável entre homossexuais, conforme solicitado pela Procuradoria Geral da República."
TONI REIS, presidente da ABGLT (Curitiba, PR)

Acredito que o Supremo Tribunal
Federal finalmente reconhecerá a união civil. Em um país laico, que as igrejas, segundo seus dogmas, continuem a recomendar a seus seguidores quais atitudes devem tomar, mas não interfiram na vida pessoal e social dos que não seguem suas doutrinas. Certamente todos viverão em paz de espírito, harmonia e felicidade -o que não deixa de ser o que as religiões buscam oferecer.
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

Constituição
"Oportuna e inteligente a proposta do deputado Regis de Oliveira para redução da Constituição brasileira. O total de 250 artigos é prova do corporativismo que infesta o Congresso. Cada um defende seu lado. E o resultado disso são atos como o de proteger donos de castelos, o que é digno do feudalismo. Uma pobreza moral histórica. Qualquer país minimamente inteligente e que sabe aprender com a história faz uma constituição enxuta e que atende a todos as necessidades da sociedade."
MÁRIO NOGUEIRA NETO (Ponta Grossa, PR)

Sarney
Um absurdo pedir que o senador José Sarney renuncie. Será que é tão difícil entender que as acusações não procedem? O problema é, simplesmente, de falta de memória. Ele se esqueceu de olhar o contracheque e não notou que recebia auxílio-moradia de mais de R$ 3.000 mensais. Esqueceu-se de que foi ele quem nomeou Agaciel e sempre o apoiou. Simplesmente não se lembrava de ter indicado, muito menos que constavam da folha de pagamento do Senado, parentes e apadrinhados seus. Agora ele se esqueceu de informar sobre sua casinha em Brasília, que vale apenas R$ 4 milhões. Acontece. Vamos torcer para que ele, um dia, se esqueça de que não tem apego a cargos, como disse sua filha, e renuncie.
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

Voto nulo
"Tenho 48 anos e voto desde as eleições de 1982. Nunca anulei meu voto, mas, diante de tanta sujeira, desmandos e escândalos, acho que a melhor maneira é uma anulação geral nas próximas eleições, como forma de protesto. Sei que muitos não concordam dizendo que esta atitude só ajuda os políticos "profissionais", mas a revolta em todas as classes sociais está cada vez maior, principalmente contra deputados e senadores. Eu já tomei minha decisão. Só voto para cargos executivos."
LUIZ EDUARDO MEIRELLES CUNHA (São José do Rio Preto, SP)

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