São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Olimpíada
"Finalmente alguém com lucidez e independência suficientes para lançar um olhar realista sobre a mais nova coqueluche mundial chamada China (Marcelo Coelho, "Olimpíada sinistra", Ilustrada de ontem).
Confraternização esportiva entre os povos? Na China? Isso só pode ser uma piada de péssimo gosto. Parabéns ao articulista. Parabéns à Folha, mais uma vez na vanguarda."
RODRIGO FORMIGA (Brasília, DF)

Mapa do crime
"A Secretaria da Segurança Pública não se nega a repassar dados desagregados de criminalidade quando sabe que estes serão analisados de maneira correta e responsável. Uma análise detalhada mapeando a criminalidade na capital acaba de ser publicada pela Secretaria Municipal de Planejamento, utilizando dados do Infocrim ("Olhar São Paulo: Violência e Criminalidade", Sempla, 2008). No trabalho, vários criminólogos analisaram a distribuição dos riscos criminais por área da cidade, levando em conta a taxa por habitante e procedimentos geoestatísticos de estimação de risco e co-krigeangem binomial, que é a maneira correta de analise de cunho epidemiológico da violência.
Essa é a razão pela qual a Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública do Estado evita passar para a imprensa dados brutos que, erroneamente analisados, produzem falsos rankings de lugares mais violentos, com os publicados nesta Folha na edição de ontem.
Comparando com os mapas produzidos pela Sempla (sempla.prefeitura.sp.gov.br), é fácil verificar que os mapas da Folha, obtidos oficiosamente, não indicam corretamente as áreas de maior risco, pois trazem apenas números absolutos de crimes no semestre, sem considerar a população de cada área e sem fazer a comparação correta com períodos anteriores.
Bastaria a Folha ter nos procurado, pois se trata de uma desinformação irresponsável, já que reportagens assim aumentam a sensação de insegurança dos moradores dos bairros citados e podem, inclusive, trazer conseqüências negativas para a economia local."
TÚLIO KAHN , coordenador da Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública do Estado (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas André Caramante e Evandro Spinelli - Há vários anos a reportagem pede oficialmente dados estratificados por distritos policiais sobre a criminalidade na cidade de São Paulo, mas a Secretaria da Segurança Pública sempre informou "ser obrigada apenas a divulgar o que consta em uma resolução interna" da pasta. Os dados citados pelo missivista são de 2000 a 2005, ou seja, estão três anos defasados em relação aos publicados pela Folha.

Eleição
"A Justiça Eleitoral presta um grande serviço, ou ao menos cumpre sua obrigação, ao chamar a atenção do eleitor brasileiro para o cuidado que deve ter ao escolher em quem votar.
Lembra que, se votar errado, serão quatro anos de prejuízo. Há quem reclame, dizendo que o Tribunal Superior Eleitoral nada tem a ver com o assunto e que deve tão-somente preparar as eleições, realizá-las, apurar os votos e diplomar os eleitos. Discordo. Os magistrados devem, sim, alertar a população para que procure saber quem é seu candidato, que ações ele sofre no Judiciário, qual o seu desempenho em gestões anteriores, qual o seu comportamento no trato da coisa pública, quais as suas propostas e até que ponto ele merece alguma confiança.
Vota, Brasil! Mas vota certo."
EDIVAN BATISTA CARVALHO (Brasília, DF)

Nepotismo
"Alguém em Brasília poderia explicar ao senador Romeu Tuma qual é a função do corregedor do Senado ("Senado não vai tomar atitude contra nomeação de parentes", Brasil, ontem). Ele pode não querer tomar atitude nenhuma, mas deve explicações ao país inteiro. Uma sugestão ao "xerife': que deixe o cargo a quem tem coragem."
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)

MST
"Quero fazer reparos às críticas dos leitores João Humberto Venturini ("Painel do Leitor" on-line) e Lucas Roahny ("Painel do Leitor" de ontem) e apoiar o que disse a senhora Maria Tereza Murray sobre o MST.
Se os integrantes do movimento não são terroristas, certamente vêm agindo como tais. E, se se dizem porta-vozes da reforma agrária, vêm atuando mais como um bando anarquista e destruidor de patrimônio alheio, dificultando uma reforma agrária séria.
Quanto aos donos das terras, com seus guardas contratados, eles não vêm fazendo mais do que defender sua posse legal na ausência da polícia ou de outra força pública de manutenção da ordem."
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

Polícia em São Paulo
"Fez bem o procurador do Estado ao suspender a exibição de uma propaganda de greve da Polícia Civil, como mostrou a reportagem "Justiça barra propaganda na TV sobre greve de policiais" (Cotidiano, ontem). Achei de muito mau gosto o filme que a associação de policiais civis de São Paulo tenta exibir. É um absurdo que um grupo de sindicalistas se aproveite de espaço na TV e promova insegurança na população, alegando que estão defendendo o direito das pessoas.
A meu ver, esse pessoal não está defendendo o direito nenhum de nós, cidadãos. Na verdade, estão pensando nos interesses particulares deles."
KATERINE MENDES (São Paulo, SP)

Teles
"Em relação à reportagem "Teles querem reajuste se regra mudar" (Dinheiro, ontem), a Oi esclarece que contribuiu de forma legítima ao debate sobre as mudanças no Plano Geral de Outorgas (PGO), objeto de consulta pública promovida pela Anatel.
Em nenhum momento houve "ameaça" de aumentar preços, como consta da reportagem. A empresa divulgou análises internas que atestam que, em decorrência de aumento de custo, a eventual separação dos serviços de telefonia e de internet por banda larga em companhias distintas elevaria as tarifas ao consumidor. A empresa apresentou suas argumentações de forma transparente e legítima.
A companhia ressalta que as regras de reajuste das tarifas são determinadas pela Anatel e que os índices calculados pelas empresas são necessariamente homologados pelo órgão regulador."
GEORGE MORAES , diretor de Comunicação Corporativa da Oi (São Paulo, SP)

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