São Paulo, sexta-feira, 07 de agosto de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"A justificativa utilizada pelo presidente do Conselho de Ética do Senado para arquivar os pedidos de investigação contra José Sarney foi que "estes pedidos foram baseados em reportagens de jornal".
Considerou todas as inúmeras reportagens da imprensa (muitas delas acompanhadas de farta documentação) infundadas e inverídicas, não merecedoras de crédito, nem para justificar a abertura de uma investigação.
Será que a imprensa e suas entidades representativas não deveriam se manifestar diante dessa desqualificação pública, que coloca em suspeição a sua credibilidade?"
ODED GRAJEW, Movimento Nossa São Paulo e Instituto Ethos (São Paulo, SP)

"Acabo de ver o senador Mão Santa ler, da tribuna, reportagem sobre corrupção no Piauí.
Não sei para que faz isso, pois o senhor Sarney defendeu-se das acusações que pesam sobre ele em assuntos "extra-Senado" dizendo que não poderiam ser aceitas por estarem fundadas apenas em notícias de jornal.
No momento seguinte, por mera coincidência, o senhor Paulo Duque, presidente da Comissão de Ética e Decoro, rejeitou as representações contra o senhor Sarney pelo mesmo motivo.
Ou seja, denúncia de jornal não serve nem para que o fórum competente inicie a investigação. Então para que serve o papel investigativo e de denúncia da imprensa?"
PAULO DE TARSO J SANTOS (São Paulo, SP)

"Depois de mais de 50 anos lendo diariamente os principais jornais do Brasil, e agora assistindo e lendo sobre -como disse Clóvis Rossi- o "lodaçal" do Congresso, estou me sentindo um "ledo enganado". Com todo o cuidado possível, tenho formado minha opinião, de forma geral, também baseado no que leio nos jornais sérios.
Agora, as "autoridades" se desculpam e se justificam, com o argumento -não contestado por ninguém, nem pelos próprios jornais- de que se trata de informes baseados "apenas em recortes de jornais". Talvez fosse o caso de a Folha dizer que os seus "recortes" são sérios."
EDSON RIERA (Itajubá, MG)

"Quando o senador José Sarney diz que "nenhum senador é maior do que outro" (Brasil, pág. A4, ontem), relembra a seus pares que, em sua grande maioria, estão eles atolados no mesmo "lodaçal putrefato" a que se referiu o jornalista Clóvis Rossi.
Estão curvados, unidos e presos de corpo e alma por ações e conchavos conjuntos. Estão paralisados e calados por favores ocultos e tão secretos quanto os atos dos membros desse Congresso que desprezam o povo brasileiro e a terra onde nasceram. É preciso lutar pelo fim dos suplentes e pela redução do número de 81 senadores.
É preciso lutar contra o nepotismo, contra o apadrinhamento ali trocado e contra a assustadora despesa de R$ 2,7 bi que os senadores causam anualmente à União."
MARIA DE LOURDES BIAGIONI SANTOS (Belo Horizonte, MG)

"Gostaria de parabenizar o jornalista Clóvis Rossi por sua coluna. Mas discordo dele quando diz que nossos políticos não sabem diferenciar entre seus gastos públicos e os privados.
Eles sabem muito bem, pois, quando é para gastar, mesmo que para ajudar os seus, sempre o fazem com dinheiro público, e nunca com os seus vencimentos -que, por sinal, me parecem muito elevados."
CLÁUDIO SANTOS CASTELHANO (São Paulo, SP)

Símbolos
"Concordo inteiramente com a manifestação do senhor Antonio Jorge Pereira Júnior ("Painel do Leitor", ontem) em relação à medida da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo que propõe a retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas.
Em nome de um suposto "Estado laico" (expressão da moda), alguns agentes públicos vêm se equivocando e fazendo com que instrumentos jurídicos legítimos sejam utilizados para fomentar a intolerância religiosa, dando vazão a um profundo sentimento anticatólico.
Será que o interesse público e o bem-estar coletivo, finalidade maior de todo ato praticado por agentes públicos, estão sendo atendidos com essa medida? Ou estaria prevalecendo o interesse de uma minoria muito bem articulada em detrimento do interesse da maioria da população?"
FÁBIO VIEIRA (Jacareí, SP)

"Fiquei feliz em saber que o Ministério Público de São Paulo quer proibir a exposição de símbolos religiosos em repartições públicas. Nada mais justo e sensato para um Estado laico e democrático.
Agora só falta a Fifa proibir aquelas cenas patéticas protagonizadas pela nossa seleção após cada título, quando os 22 jogadores e a comissão técnica ficam de joelhos no centro do campo rezando o pai-nosso. Eu queria ver o que aconteceria ao jogador que se recusasse a participar da rodinha por se declarar agnóstico ou ateu. Será que voltaria a ser convocado?"
MARCELO D. COSTA (São Paulo, SP)

TV Brasil
"Em entrevista concedida no dia 29/7 à repórter Ana Paula Sousa, manifestei a posição do Intervozes acerca do modelo de distribuição da TV Brasil. Houve, no entanto, um equívoco na declaração publicada na edição de 30/7 na Ilustrada.
O Intervozes sabe que a EBC não é uma emissora apenas e reconhece e saúda a construção de uma rede pública nacional de televisão, formada a partir do nascimento da TV Brasil em parceria com as emissoras educativas estaduais.
O que afirmamos à repórter é que esta rede, embrionária, ainda está longe de representar a consolidação de um sistema público de comunicação no país -este, sim, previsto na Carta de Brasília."
BIA BARBOSA, Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social (São Paulo, SP)

Merenda em SP
"Em relação à reportagem "Documentos da licitação da merenda somem" (Cotidiano, ontem), a Secretaria Municipal de Educação reitera, como já havia sido dito à reportagem da Folha, que a ata do pregão foi publicada, em sua íntegra, no "Diário Oficial da Cidade", no dia 29 de julho, nas páginas 85 a 91.
Portanto, a ata já é um documento público e conhecido. Sendo assim, o desaparecimento desse material não afeta a licitação."
ANDRÉA PORTELLA, assessora de imprensa da Secretaria Municipal de Educação (São Paulo, SP)

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