São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Governo Dilma
O que chama a atenção na terceira baixa do ministério do governo de Dilma Rousseff é que todos os ministros demitidos eram indicações do governo precedente. A presidente não vacilou em defenestrá-los. Com atitudes firmes e rápidas, Dilma vem ganhando a simpatia entre aqueles que não votaram nela.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

 

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento volta de cabeça erguida para o Senado. Muitos foram demitidos do Dnit após o TCU conseguir constatar várias irregularidades, mas, como sempre, o que foi pelo ralo não volta mais. E, assim, o que deveria ser o Ministério dos Transportes continua sendo o "mistério" dos Transportes.
MARISA STUCHI (Ribeirão Preto, SP)

 

Lamentável a escolha de Celso Amorim para o Ministério da Defesa. O ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula deixou má impressão pela sua insistente simpatia com regimes autoritários como Irã e Cuba. A presidente prioriza escolhas políticas em vez de técnicas. O novo ministro da Defesa defenderá a nação ou os interesses do PT?
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

 

A escolha da presidente Dilma para a pasta da Defesa não poderia ser mais acertada. Celso Amorim, além de sua vasta experiência no campo da diplomacia, sabe como ninguém que sem uma efetiva política de aparelhamento e modernização das Forças Armadas o projeto de projeção de nosso país no cenário internacional se debilita, ao contrário do que podem pensar alguns, que tentam desassociar diplomacia e assuntos militares.
MAURÍCIO SARAIVA DE CAMPOS (São Paulo, SP)

Somália
A foto de um menino desnutrido (Primeira Página, 5/8) é de tirar o apetite de qualquer cidadão.
Não há pior notícia do que essa para nos deixar impotentes e sem nenhum interesse em saber o que acontece no resto do mundo.
SÉRGIO MORADEI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)

 

O mundo inteiro pode ver a tragédia que se abate sobre a África, mais precisamente na Somália, onde pelo menos 29 mil crianças já perderam a vida, em três meses, por desnutrição e fome. Vemos aí uma grande omissão, principalmente dos países supostamente ricos. Lamentavelmente, o mundo vive uma imensa crise de valores.
JOSÉ PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

 

A foto de uma criança desnutrida na Primeira Página da Folha é um tapa na cara de todos nós! Como podemos ser felizes ou dormir em paz sabendo que nossos irmãos morrem de fome?
JOSÉ ROBERTO VIEIRA DE MORAES (Piracicaba, SP)

 

Infelizmente, a generosidade é, com frequência, confundida com bons sentimentos. Assim, o que se viu na Primeira Página da Folha desperta "sentimento" de generosidade em muita gente.
Como o fato ocorre numa região pobre da África, distante do Brasil, aparentemente só podemos nos indignar e esbravejar contra os que detêm a riqueza do planeta.
Mas a classe média brasileira deve ser mais generosa, participando ativamente de projetos que ofereçam formação integral aos jovens, que depois estarão em condições de, quem sabe, ajudar pessoas carentes do mundo inteiro.
LUIZ ANTONIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

Crise econômica
Em "Tendências/Debates" (Opinião, ontem) estava estampada a pergunta: "A crise nos países ricos é uma oportunidade para países em desenvolvimento?". Acredito que não.
A recessão em que provavelmente os EUA mergulharão afetará, de modo negativo, todas as economias do planeta, muito mais do que a americana, pois a enorme dívida dos EUA tem origem externa por serem o maior importador de bens e serviços do mundo.
Se a previsão se consumar, afetará a Europa, mas atingirá com maior ímpeto os países emergentes. Se os EUA derem um calote ou deixarem de ir às compras, será um desastre econômico mundial, que pode durar vários anos.
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

 

Quem acreditava que a crise econômica mundial não afetaria o Brasil que leia o texto "Crise externa começa a afetar empresas" (Mercado, ontem) e passe a observar o fato de outra maneira.
A decisão do governo de reduzir o IPI das indústrias automobilísticas, sob o pretexto de incentivar pesquisas e fortalecer a indústria nacional, na realidade já desenhava o embrião de uma espécie de resgate a este setor.
Agora fica a pergunta: se o governo adotar postura similar em outros setores industriais, estaremos nós, cidadãos de países emergentes, fadados a pagar as contas do Primeiro Mundo?
CELIA APARECIDA LUIZ (São Carlos, SP)

Orgulho hétero
As opiniões midiáticas atingiram um estágio tão surrealista no mundo atual que nem mesmo o escritor Aldous Huxley conseguiria imaginar. Chegamos a um nível de surrealismo e desligamento da realidade tão "admirável" que a exceção tem o direito de se orgulhar de sua condição sexual, mas a regra, não. Parem o bonde, que eu quero descer!
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

 

A absurda aprovação do projeto de lei do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM) para a criação do Dia do Orgulho Heterossexual vem confirmar o descaso que nossos políticos têm com a população que os elegeu.
Gostaria de saber como Apolinário irá convencer os héteros a saírem do armário, para a grande marcha. Será que gays irão agredir héteros durante ou após o desfile? Certamente não. Sem dúvida, esse projeto vem semear, ainda mais, o repúdio aos gays.
GERALDO FERNANDES (Araraquara, SP)

Acidentes
Uma coisa existe em comum na grande maioria dos acidentes com vítimas: um motorista alcoolizado na direção. Até aí, nada de novo. Mas se as autoridades e a sociedade não conseguem controlar e punir os motoristas alcoolizados, ou mesmo impedir o consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade, imaginem se liberar o consumo de maconha!
LUIZ SERTÓRIO (São Paulo, SP)

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