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Impostos
"As atitudes dos contribuintes do
Imposto de Renda que fazem parte
da classe média mostram que a cobrança excessiva de impostos está
errada e clama por modificações urgentes ("Fisco mira fraudes da classe média no IR", Dinheiro, ontem).
As pessoas estão desesperadas e
desorientadas, porque têm que pagar as suas contas do dia a dia e precisam recuperar um pouco do dinheiro que está sendo confiscado
pelos nossos governantes por meio
desses impostos e tributos -que,
por sinal, são muito mal utilizados,
vide o aumento de gastos públicos e
a corrupção."
EDUARDO SOUZA, pequeno empresário
(São Paulo, SP)
STF, aborto, família
"O artigo em que o "medieval" senhor Francesco Scavolini questiona a indicação do senhor José Antonio Toffoli ao STF, invocando os
surrados clichês da moral e dos
bons costumes que legitimam a
opressão social contra mulheres e
homossexuais ("Toffoli, STF, família e aborto", "Tendências/Debates",
ontem), me fez acreditar que o presidente Lula fez uma ótima escolha.
Afinal, ao contrário da afirmação
jurássica feita pelo senhor Scavolini, o Brasil (ainda bem) não é mais a
terra de Santa Cruz, e sim a nação
das diversidades e das liberdades
individuais."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)
"O artigo do doutor Francesco
Scavolini, faria muito sucesso na
Idade Média."
PAULO DE LYRA ELIAN (Rio de Janeiro, RJ)
"Vaias para o artigo do senhor
Francesco Scavolini. O artigo é quase um exemplo contra ele próprio
sobre valores e princípios. É um
vergonhoso monte de palavras
equivocadas sobre questões extremamente delicadas, como o aborto
e a união civil entre pessoas do mesmo sexo, sendo retratadas de um
modo extremamente preconceituoso e nada democrático.
Assuntos como esse, por serem tão delicados, merecem total atenção e respeito e melhores argumentos do
que citação de trechos da Bíblia e
"achismos".
O nosso querido Brasil precisa
mesmo de Nossa Senhora Aparecida, mas não para impedir que "perversos" destruam os grandes valores
da terra de Santa Cruz, e sim para
nos poupar dos que se valem da palavra divina mal colocada para
pregar preconceitos e distorcer valores que faltam com o respeito ao
"próximo"."
LIVIA LANZONI (São Paulo, SP)
"Quero parabenizar o doutor em
jurisprudência Francesco Scavolini
pelo excelente artigo de ontem.
Felizmente alguém teve a ousadia de dizer a verdade e não se
rendeu à mesmice politicamente
correta que transborda pela mídia."
CARLOS EDUARDO MONTEIRO (Piracicaba, SP)
"Que bom ler este artigo do doutor Scavolini. Digno de comentário
e análise. É bom saber que neste
país há pessoas que ainda pensam
no ser humano de forma completa.
Acredito que esse debate não deva
ser polarizado pelas opiniões viciadas dos liberais, que não entendem
de vida humana e, com as suas decisões irresponsáveis, podem causar
um grave mal social.
Que possamos ampliar o debate
sobre o aborto e provar que a vida
humana é o mais importante no final das contas."
EVERTON BARBOSA, jornalista (Maringá, PR)
Honduras
"Alguns leitores e articulistas defendem o golpe de Honduras com a
alegação de que a Constituição daquele país não prevê um processo
contraditório de destituição do presidente. Logo, concluem, autorizaria o uso da violência,
Esquecem duas coisas: primeiro,
que o direito, por sua natureza, é radicalmente incompatível com a violência como forma de solução de
disputas. Segundo, que as Constituições democráticas contêm duas
espécies de princípio: os explícitos e
os implícitos, aqueles dedutíveis
por raciocínios lógicos vinculantes.
Assim, o princípio do contraditório está presente de forma implícita
na Constituição hondurenha por
ser critério de legitimidade e de racionalidade das resoluções dos conflitos na cultura política de uma democracia.
Caberia aos golpistas apenas trazê-lo à luz. Como não o fizeram, a
deposição do presidente foi arbitrária e irracional, puro ato de força."
JOSÉ DE ALBUQUERQUE ROCHA, professor do mestrado e doutorado em direito da Unifor -Universidade de Fortaleza (Fortaleza, CE)
Rio-2016
"Sou um paulista sem dor de cotovelo: estou festejando a escolha
do Rio para sediar a Olimpíada.
Isso porque, se estão sobrando
R$ 34 bilhões para desperdiçar com
os jogos, significa que o governo não
tem mais desculpas esfarrapadas
para criar novos tributos, como a
"nova" CPMF."
RICARDO LUÍS BOMFIM VAZ (Franca, SP)
Etanol e pré-sal
"João Sampaio está correto em
sua análise preocupada sobre a propaganda que se faz de novas fontes
de exploração de petróleo ("Pré-sal
não pode ser o pós-etanol", "Tendências/Debates", 5/10), as quais
poderiam forçar um abandono das
conquistas ambientais do álcool.
O desenvolvimento da tecnologia
de exploração em águas profundas
ao longo de quase duas décadas, que
nos trouxe autossuficiência na produção de petróleo, não impediu o
contínuo avanço do etanol combustível. Assim deveria continuar a ser.
A exploração do pré-sal será complementar a novas tecnologias em
biocombustíveis, quiçá a implementação do etanol celulósico, feito
a partir de resíduos agroflorestais.
É o que nos diferencia no mundo
em relação à matriz energética:
ela é diversificada, sustentável e
renovável."
ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor da Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)
Aposentados
"Não interessa aos aposentados
6% de reajuste, porque desde o início do Plano Real o governo desvalorizou os benefícios acima de 60%.
Os aposentados querem reajuste
igual ao salário mínimo. Receber
em parcelas os 60% que o governo
deixou de pagar ou receber em números de salários mínimos, como
recebíamos antes do Plano Real.
Também não nos interessa a falta
de verba, porque é problema do governo, que não sabe administrá-la.
Resumindo: eu quero que o governo pague aquilo que deve aos
aposentados.
Os representantes dos aposentados que não têm capacidade para
negociar o nosso reajuste com o governo que façam transferência de
responsabilidade para pessoas
capacitadas."
TADEU ANDRADE (São Paulo, SP)
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