São Paulo, quarta-feira, 07 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Impostos
"As atitudes dos contribuintes do Imposto de Renda que fazem parte da classe média mostram que a cobrança excessiva de impostos está errada e clama por modificações urgentes ("Fisco mira fraudes da classe média no IR", Dinheiro, ontem).
As pessoas estão desesperadas e desorientadas, porque têm que pagar as suas contas do dia a dia e precisam recuperar um pouco do dinheiro que está sendo confiscado pelos nossos governantes por meio desses impostos e tributos -que, por sinal, são muito mal utilizados, vide o aumento de gastos públicos e a corrupção."
EDUARDO SOUZA, pequeno empresário (São Paulo, SP)

STF, aborto, família
"O artigo em que o "medieval" senhor Francesco Scavolini questiona a indicação do senhor José Antonio Toffoli ao STF, invocando os surrados clichês da moral e dos bons costumes que legitimam a opressão social contra mulheres e homossexuais ("Toffoli, STF, família e aborto", "Tendências/Debates", ontem), me fez acreditar que o presidente Lula fez uma ótima escolha.
Afinal, ao contrário da afirmação jurássica feita pelo senhor Scavolini, o Brasil (ainda bem) não é mais a terra de Santa Cruz, e sim a nação das diversidades e das liberdades individuais."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

"O artigo do doutor Francesco Scavolini, faria muito sucesso na Idade Média." PAULO DE LYRA ELIAN (Rio de Janeiro, RJ) "Vaias para o artigo do senhor Francesco Scavolini. O artigo é quase um exemplo contra ele próprio sobre valores e princípios. É um vergonhoso monte de palavras equivocadas sobre questões extremamente delicadas, como o aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo, sendo retratadas de um modo extremamente preconceituoso e nada democrático.
Assuntos como esse, por serem tão delicados, merecem total atenção e respeito e melhores argumentos do que citação de trechos da Bíblia e "achismos".
O nosso querido Brasil precisa mesmo de Nossa Senhora Aparecida, mas não para impedir que "perversos" destruam os grandes valores da terra de Santa Cruz, e sim para nos poupar dos que se valem da palavra divina mal colocada para pregar preconceitos e distorcer valores que faltam com o respeito ao "próximo"."
LIVIA LANZONI (São Paulo, SP)

"Quero parabenizar o doutor em jurisprudência Francesco Scavolini pelo excelente artigo de ontem. Felizmente alguém teve a ousadia de dizer a verdade e não se rendeu à mesmice politicamente correta que transborda pela mídia." CARLOS EDUARDO MONTEIRO (Piracicaba, SP) "Que bom ler este artigo do doutor Scavolini. Digno de comentário e análise. É bom saber que neste país há pessoas que ainda pensam no ser humano de forma completa.
Acredito que esse debate não deva ser polarizado pelas opiniões viciadas dos liberais, que não entendem de vida humana e, com as suas decisões irresponsáveis, podem causar um grave mal social.
Que possamos ampliar o debate sobre o aborto e provar que a vida humana é o mais importante no final das contas."
EVERTON BARBOSA, jornalista (Maringá, PR)

Honduras
"Alguns leitores e articulistas defendem o golpe de Honduras com a alegação de que a Constituição daquele país não prevê um processo contraditório de destituição do presidente. Logo, concluem, autorizaria o uso da violência, Esquecem duas coisas: primeiro, que o direito, por sua natureza, é radicalmente incompatível com a violência como forma de solução de disputas. Segundo, que as Constituições democráticas contêm duas espécies de princípio: os explícitos e os implícitos, aqueles dedutíveis por raciocínios lógicos vinculantes.
Assim, o princípio do contraditório está presente de forma implícita na Constituição hondurenha por ser critério de legitimidade e de racionalidade das resoluções dos conflitos na cultura política de uma democracia. Caberia aos golpistas apenas trazê-lo à luz. Como não o fizeram, a deposição do presidente foi arbitrária e irracional, puro ato de força."
JOSÉ DE ALBUQUERQUE ROCHA, professor do mestrado e doutorado em direito da Unifor -Universidade de Fortaleza (Fortaleza, CE)

Rio-2016
"Sou um paulista sem dor de cotovelo: estou festejando a escolha do Rio para sediar a Olimpíada. Isso porque, se estão sobrando R$ 34 bilhões para desperdiçar com os jogos, significa que o governo não tem mais desculpas esfarrapadas para criar novos tributos, como a "nova" CPMF."
RICARDO LUÍS BOMFIM VAZ (Franca, SP)

Etanol e pré-sal
"João Sampaio está correto em sua análise preocupada sobre a propaganda que se faz de novas fontes de exploração de petróleo ("Pré-sal não pode ser o pós-etanol", "Tendências/Debates", 5/10), as quais poderiam forçar um abandono das conquistas ambientais do álcool.
O desenvolvimento da tecnologia de exploração em águas profundas ao longo de quase duas décadas, que nos trouxe autossuficiência na produção de petróleo, não impediu o contínuo avanço do etanol combustível. Assim deveria continuar a ser.
A exploração do pré-sal será complementar a novas tecnologias em biocombustíveis, quiçá a implementação do etanol celulósico, feito a partir de resíduos agroflorestais. É o que nos diferencia no mundo em relação à matriz energética: ela é diversificada, sustentável e renovável."
ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor da Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)

Aposentados
"Não interessa aos aposentados 6% de reajuste, porque desde o início do Plano Real o governo desvalorizou os benefícios acima de 60%. Os aposentados querem reajuste igual ao salário mínimo. Receber em parcelas os 60% que o governo deixou de pagar ou receber em números de salários mínimos, como recebíamos antes do Plano Real.
Também não nos interessa a falta de verba, porque é problema do governo, que não sabe administrá-la. Resumindo: eu quero que o governo pague aquilo que deve aos aposentados. Os representantes dos aposentados que não têm capacidade para negociar o nosso reajuste com o governo que façam transferência de responsabilidade para pessoas capacitadas."
TADEU ANDRADE (São Paulo, SP)

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