São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Depredação na Câmara
"A depredação material feita pelo MLST ontem na Câmara dos Deputados não deveria chocar tanto os brasileiros. Ela apenas reflete a depredação moral que vem sendo feita, já há muitos anos, pelos próprios integrantes do Congresso."
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)

 

"Parlamentares condenaram a violenta invasão ocorrida anteontem na Câmara. Todavia, a violência tem várias formas. Uma delas é a absolvição dos mensaleiros por representantes do povo naquela Casa. Para mim, pior ainda, porque resultante de ação friamente consumada, e não sob o domínio irracional da emoção."
EDSON FREIRE (São Paulo, SP)

 

"A invasão dos laboratórios de pesquisa da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul, em março deste ano, não causou nem um décimo das manifestações de repúdio ouvidas ontem dos senhores congressistas quando sua Casa foi invadida. Os autodeclarados "guardiões da democracia" usam, como usual, dois pesos e duas medidas."
MARCOS LEVY (São Paulo, SP)

 

"Engraçado. Há décadas os sem-terra vêm invadindo propriedades privadas e públicas, destruindo o que está na frente, agredindo, provocando baderna, perturbando a paz e ninguém ousa aplicar a lei. Bastou invadirem o Congresso, que, cá entre nós, não é nenhum símbolo de honestidade, moral e ética, para serem presos e acusados por dano ao patrimônio público, formação de quadrilha, corrupção de menores e até por tentativa de homicídio. O recado dos congressistas é "façam o que quiserem, desde que longe de nós"."
MARCELO CRUVINEL MARSIGLIO (Paulínia, SP)

Alckmin
"O artigo do jornalista Elio Gaspari, publicado ontem na Folha, foi profundamente infeliz, preconceituoso, carregado de ofensas, além de incorrer em erros gravíssimos. A tentativa de transformar informações falsas em verdades se dá pela reincidente afirmação de que o ex-governador Geraldo Alckmin confiscou os descontos da população com a extinção dos bilhetes múltiplos de 2 e, recentemente, de 10. Esses bilhetes eram comprados por usuários de maior poder aquisitivo -tanto é verdade que só 13% dos usuários do metrô adquiriam o múltiplo de 10. O Bilhete Único direcionou os descontos para 55% dos usuários de metrô e ônibus, que realmente necessitam desse benefício. Somando-se as gratuidades do metrô, da CPTM e mais o Bilhete Único, são R$ 400 milhões em benefícios sociais transferidos aos usuários dos dois sistemas todos os anos. O Metrô de São Paulo, por lei, não pode receber subsídios para seu custeio, diferentemente do de Nova York, que precisa de 30% de subvenção. Com o Bilhete Único, a passagem é 20% mais barata do que a unitária do Metrô de Nova York. Alckmin sempre defendeu a investigação para todos. Certamente não foi pelas alegadas platitudes que foi eleito em 2002 por 12.008.819 eleitores no segundo turno. Ele seguirá reto em seu propósito de impor seriedade e eficiência ao governo federal."
EDSON APARECIDO , deputado (PSDB-SP) e líder do governo na Assembléia Legislativa (São Paulo, SP)

Metrô
"Com relação à reportagem "Metrô acaba com bilhete múltiplo de 10" (Cotidiano, 1º/6/06), a Secretaria dos Transportes Metropolitanos gostaria de fazer correções. O valor do bilhete múltiplo de 10, mencionado na reportagem como sendo de R$ 12,50, corresponde na verdade à tarifa de 2001, e não de 2003, como afirma o jornalista Alencar Izidoro. Em 19/1/2003, o valor do bilhete múltiplo de 10 passou a R$ 15,50. Outro equívoco: em 19/1/2003 o valor do bilhete unitário era de R$ 1,90, e não R$ 1,60. Em 2004 não houve reajuste tarifário. Em 16/1/2005, o múltiplo de 10 passou a custar R$ 20, e o unitário, R$ 2,10. O percentual de reajuste entre 2003 e 2005 foi de 29%, e não de 60%, como afirma a matéria. Depois de dois anos sem correção, em 16/1/2005 as tarifas do Metrô foram reajustadas em 10,5%. Índice menor que a inflação, que foi de 18,5%, como citou o próprio repórter. Desde janeiro de 2005 não houve reajuste de tarifas no Metrô, nos trens e nos ônibus metropolitanos."
VERA RODRIGUES , assessora de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Alencar Izidoro: As tarifas de R$ 12,50 e de R$ 1,60 vigoraram até 19/1/ 2003. A diferença no argumento do governo é que ele só contabiliza a variação percentual depois do reajuste ocorrido nessa data, enquanto a reportagem considerou os preços que estavam em vigor até esse dia. A conclusão, em qualquer dos critérios, é igual: a gestão estadual adotou uma política tarifária de redução dos descontos do múltiplo de dez. Mesmo se considerados os valores só após a data de reajuste de 2003, significa que a tarifa do múltiplo subiu 29%, contra 10,5% da tarifa unitária -ou 60% e 31,25%, respectivamente, se considerados os valores vigentes até janeiro de 2003.

CARTA REGISTRADA
"O MLST invadiu área improdutiva! Então por que está todo mundo bravo?"
PAULO W. DORNELLAS (São Paulo, SP)
 
"Em vez de depredar mobiliário, o MLST deveria direcionar sua raiva contra os parlamentares corruptos que foram absolvidos e contra os que os absolveram."
PAULO C. DA SILVA JR. (São Paulo, SP)
 
"É pena que o Congresso e Lula não tenham a mesma firmeza que tiveram, ao agir contra o MLST, com mensaleiros e sanguessugas."
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)
 
"Deprimente espetáculo o depoimento do secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho. Isso explica a tragédia da (in)segurança em São Paulo."
JOÃO C. VENDRAMIM (Campinas, SP)

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