São Paulo, segunda-feira, 08 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Governo Dilma
Os índices de aprovação do governo Dilma estão lá nas alturas, conforme mostra pesquisa Datafolha ("Crise em ministérios não altera aprovação de Dilma", Poder, ontem). A avaliação do desempenho da presidente mantém-se estável, o que demonstra que o povo brasileiro parece não estar muito preocupado com os últimos acontecimentos e escândalos no governo.
JOSÉ MARQUES (São Paulo, SP)

 

Chega a ser irritante a suposição de que a presidente Dilma Rousseff tenha feito uma "faxina" no Ministério dos Transportes, como se ela tivesse aportado agora no Planalto. Não há um tom de moralização pública nos atos da presidente, pois a moralidade não pode ser seletiva. Se ela é mesmo tão severa em questões de ética, por que passou a mão na cabeça de Erenice Guerra e de Antonio Palocci?
ALEX ESTEVES DA ROCHA SOUSA (Salvador, BA)

 

Muitos criticam a escolha de Celso Amorim para o Ministério da Defesa por ele ter demonstrado ao mundo seu viés ideológico quando representou o Brasil nos episódios envolvendo países como Irã, Venezuela e Bolívia. Então fica a pergunta: Amorim foi escolhido para chefiar os militares apesar de seu histórico ou foi justamente em função dele?
ROBERTO JANUÁRIO (Campo Limpo Paulista, SP)

Crise econômica
Tenho acompanhado, na Folha, as notícias sobre o rebaixamento das notas de títulos americanos e europeus por agências de "rating". Eu achava que, por não entender nada de economia, deveria mesmo estar ficando gagá por pensar que talvez essas agências estivessem um pouco equivocadas. Afinal, aparentemente todo o mundo está dando muito crédito às suas previsões.
Ao ler a coluna de Clóvis Rossi ("O momento "Tea Party" da S&P", Mundo, ontem), percebo que, mesmo sem entender de economia, meu bom-senso não está de todo perdido. Parece que tais agências adoram espalhar o caos e o terror, atribuindo notas para possíveis calotes de países que já têm problemas suficientes.
JÚLIA BELLINI (São José dos Campos, SP)

 

Não é preciso ser economista para saber que os EUA estão em crise, que a Grécia está quebrada ou que a economia brasileira amadureceu.
As agências de classificação de risco -que têm as instituições financeiras como principais clientes- foram as mesmas que, em 2008, deram notas excelentes a alguns fundos, bancos e seguradoras pouco antes deles decretarem falência.
ARTUR HOLENDER (São Paulo, SP)

Somália
Gostaria de parabenizar a Folha pela cobertura da situação extrema e caótica em que vive o povo somali. Dotado de especial sensibilidade, o colunista Fernando de Barros e Silva soube bem descrever, em seu texto "We Are the World" (Opinião, 6/8), meu sentimento e minha opinião ao ver a foto de uma criança desnutrida na já agora histórica Primeira Página de 5/8.
De fato, ao confrontar uma imagem como aquela com as demais manchetes do dia, ficava, no mínimo, a sensação de que nossos problemas são meros caprichos e mesquinharias. Afinal, nos descabelamos por uma crise econômica nos países ricos, que pode reduzir suas expectativas de crescimento e diminuir seus lucros.
Mas isso nem sequer se compara ao que ocorre no Chifre da África.
GABRIEL FAUSTINO SANTOS (Uberlândia, MG)

 

A leitora Valéria de Oliveira Bassani ("Painel do Leitor", 6/8) achou de mau gosto a foto do pequeno somali morrendo de fome estampada na Primeira Página da Folha de 5/8, e ainda alegou que os causadores daquela situação não verão a imagem.
Isso não justifica que não devamos saber o que ocorre no mundo.
Não podemos varrer sob os tapetes nossas mazelas. Não será mostrando fotos de "bom gosto" que iremos melhorar o mundo e sair de nosso comodismo.
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

Ombudsman
A frase final da coluna da ombudsman publicada ontem -"Mas isso cabe à Justiça"- é uma defesa da linha editorial da Folha nos episódios de página inteira dando voz aos dois acusados de homicídio no trânsito paulistano sem a necessária contrapartida do outro lado. Se é para haver choro de mãe de um lado, tem que ter do outro também.
ULISSES GOMES (São Paulo, SP)

Orgulho hétero
Dia do Orgulho Gay, Dia do Orgulho Hétero: as autoridades não têm nada mais importante com que se preocupar? Só para lembrar, a crise econômica mundial está nos rondando e já bate à porta do Brasil.
WAGNER FERNANDES GUARDIA ( São Vicente, SP)

Acampamento A reportagem "Woodstock cristão" (Folhateen, 25/7), sobre o acampamento PHN (Por Hoje Não), na Canção Nova, não refletiu o objetivo do evento. A Canção Nova esclarece que o PHN oferece opção sadia, por meio da fé, a milhares de jovens que vivem o drama da dependência das drogas, do álcool ou de qualquer tipo de comportamento autodestrutivo. Centenas de comentários postados na Folha.com refletem que o texto não transmitiu o verdadeiro sentido do PHN, que recebeu 100 mil jovens. O PHN é uma afirmação de que é possível a juventude viver e curtir a vida de forma responsável consigo mesma e com o próximo. Os resultados são tão eficazes que o PHN já se multiplicou por todo o Brasil e por 22 países.
A proposta de dizer "não" a qualquer tipo de pecado já é testemunhada por milhares de jovens que deixaram para trás o vício e abraçaram uma vida plena de esperança. Esse é o sentido do PHN.
FERNANDA MIRA, da assessoria de imprensa da Canção Nova (São Paulo, SP)

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