|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
USP
"Gostaria de parabenizar a Folha
e os autores do artigo "Universidade
ameaçada" ("Tendências/Debates",
6/11), sobre o que acontece na USP,
o mais nobre centro de produção
científica e intelectual da América
Latina. Se nada for feito, essa brilhante instituição irá "rolar escada
abaixo". Os primeiros degraus já foram, e "ela" ainda se segura no corrimão daquilo a que está mais atrelada: sua histórica qualidade.
Se nada for feito imediatamente,
lamentaremos por um futuro inóspito de mentes brilhantes que hoje
só encontram respaldo fora do país.
Instituições respeitabilíssimas do
mundo todo sabem bem onde capturar essas prodigiosas cabeças,
que encontram apoio financeiro e
tecnológico para suas produções
científicas e intelectuais. Quem
perde é o Brasil."
MARIA IRENE DE CONTE , formada em ciências sociais pela USP e mestre em geopolítica pela USP (Atibaia, SP)
Exército
"A proposta de o Exército brasileiro passar a ter papel de polícia é
contestada com a desculpa de que
ele não é preparado para tal função.
Pergunta-se: então, o que nossos
soldados fazem desde 2004 no Haiti, patrulhando ruas da favela chamada Cité Soleil (em Porto Príncipe, capital do Haiti) para dar segurança a seus moradores? Todo esse
tempo não serviu de treinamento
para fazer o mesmo aqui?
Por que, em vez de manter nossos
militares no Haiti para proteger a
população daquele país a um custo
de milhões de reais por ano, o governo brasileiro não faz retornar
esse pessoal e coloca os soldados
nas favelas cariocas para defender
nossos irmãos?"
LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)
Visita virtual
"É um absurdo o que estamos
presenciando com o sistema carcerário brasileiro. Celulares e outros
"presentes" são entregues diariamente para presidiários por familiares e conhecidos. Isso deve ser
evitado, pois, mesmo dentro da cela, um detento continua tendo a palavra final. A visita virtual seria uma
excelente maneira de controlar essas brechas na segurança.
Tendo outros casos, a reconciliação e a humanização são os primeiros passos para reabilitação. Como
mostra a reportagem ("Presídios federais passarão a ter visita virtual
para os detentos", Cotidiano, 7/11),
presidiários poderão ver suas famílias que não têm condições de ir ao
presídio e começar o longo e árduo
processo de volta à sociedade.
Este é só o começo: a conciliação
entre a segurança e a tecnologia.
Não podemos virar as costas para o
futuro, com um sistema carcerário
mais moderno e eficiente. Os R$
550 mil gastos serão só o começo de
uma longa jornada."
ROBERTO KOSOP (Curitiba, PR)
Lula
"Que coisa lastimável a fala de
Lula no encontro do PC do B! Tentando tripudiar sobre Fernando
Henrique Cardoso, como sempre,
Lula destilou todo o veneno e a raiva hidrófoba que atribui aos outros.
Lula mede as pessoas pela sua própria régua e acredita que todos sejam movidos pelos baixos sentimentos que o animam. Vem daí o
fato de ele atribuir qualquer declaração que seja minimamente crítica
ao seu governo a sentimentos como
"inveja", "ódio" e "rancor".
Ao contrário do que Lula afirma,
a escolaridade tem muita importância, na medida em que dá ao indivíduo o conhecimento e a amplitude de visão para que seus raciocínios não sejam tão estreitos, primários e obtusos assim. Os estudos engrandecem o homem.
Prova é que Lula, que faz a apologia da ignorância, mostra-se a cada
dia menor."
MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO
(Florianópolis, SC)
Crucifixo
"Desde quando o direito à liberdade religiosa de uma única pessoa
deve se sobrepor à maioria absoluta
de uma população? Desde quando
um símbolo inerte na parede pode
influir na opção religiosa de uma
pessoa convicta de suas crenças e
valores? Só posso aceitar que essa
pessoa que processou o Estado italiano somente o fez para tirar proveito financeiro de uma lei esdrúxula e incoerente para essa situação
em particular."
EDSON L. GOUVEA (Santa Bárbara D'Oeste, SP)
"Parabenizo o dr. Ives Gandra da
Silva Martins pelo magnífico artigo
"A ditadura do laicismo" ("Tendências/Debates", 7/11). O Estado é laico, mas o povo é religioso -e isso é evidente, óbvio. O pior de tudo é
que esse laicismo é discriminatório,
acentuadamente anticatólico. Todos podem exigir o que desejam,
menos os católicos. Hoje querem liberdade para que todos falem, inclusive para profanar vergonhosamente as coisas mais sagradas da fé
católica. Mas a Igreja Católica é a
única que não pode falar."
FELIPE AQUINO (Lorena, SP)
Álcool
"Mais uma vez o uso de álcool
combustível torna-se desvantajoso
do ponto de vista econômico. Realmente não dá para entender. O presidente Lula, em certa fase do seu
governo, era recebido com pompa,
como se fosse o profeta da nova era
da energia limpa e renovável. Em
discursos inflamados e ufanistas,
propagava aos quatro ventos a salvação do meio ambiente graças à
nossa cana de açúcar e ao esforço
brasileiro. Isso apesar de o diesel da
nossa (deles) "Petobráis" ser dos
mais ricos em enxofre, o que o torna
um dos mais poluidores (dez vezes
mais) e prejudiciais à saúde.
Agora a onda é o petróleo do pré-sal. Se é que algum dia ele será extraído, o álcool e meio ambiente
que se virem.
Esse é o Brasil dos sindicalistas."
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)
Caças
"Foi com surpresa que a Embaixada da França no Brasil tomou conhecimento das considerações relatadas por esta Folha de S.Paulo e
atribuídas a um assalariado de uma
grande empresa norte-americana
acusando o ministro da Defesa
francês de "desonestidade intelectual" (Brasil, 6/11).
A embaixada lamenta as considerações excessivas de um executivo
de uma empresa privada sobre um
ministro em exercício de um governo democrático. A embaixada estima que não é comum nem conveniente, entre responsáveis de países aliados, fazer esse tipo de declaração. Uma competição comercial
não poderia justificar julgamentos
excessivos sobre as pessoas, mesmo que a Embaixada da França não
negue que o assalariado responsável seja um especialista no setor em
questão."
VINH FAROUX , adida de imprensa do Consulado-Geral da França em São Paulo (São Paulo, SP)
Justiça esportiva
"Se o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), atendendo a
possível denúncia de seu procurador-geral, Paulo Schmitt, pode requisitar fitas das emissoras de televisão para analisar melhor uma falta cometida por um jogador e, com
base nessa análise, mudar a decisão
tomada pelo árbitro durante o jogo,
espero que isso crie jurisprudência
e se possa, daqui para a frente, anular gols irregulares, bem como validar gols indevidamente anulados,
com base no mesmo tipo de prova e
de argumentação (visão incompleta
do lance por parte do árbitro e de
seus auxiliares). Sem isso, o STJD
estaria fazendo justiça pela metade,
o que é no mínimo lamentável."
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Teixeira Coelho: Patrimônio: uma nova sustentabilidade
Próximo Texto: Erramos Índice
|