São Paulo, quinta-feira, 09 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Aconteceu o esperado, mas, conforme reportagem da Folha, o ex-ministro vai tirar férias e emagrecer ("Planos de Palocci incluem viagem com a família e dieta", Poder, ontem). Um tapa na cara dos brasileiros. E os milhões recebidos e não explicados, como vão ficar? Esperamos que as autoridades apurem e deem uma satisfação à população.
ANGELINO COLAUTTO (Osasco, SP)

 

É louvável a decisão de defenestrar o senhor Palocci do governo federal, ainda que, em nome da moralidade pública, ele continue devendo explicações ao país sobre o aumento astronômico de seu patrimônio em pleno ano eleitoral.
IMAD ALI NASSER (São Paulo, SP)

 

Agora que Palocci caiu, a Folha poderia continuar a bandeira já levantada e verificar o enriquecimento dos nossos parlamentares. Existem muitos casos semelhantes ao do "ex-porquinho". Ou a queda do ministro já sacia a sede de transparência?
LEONARDO ALBUQUERQUE (Brasília, DF)

 

Sou um leitor que geralmente aprecia os editoriais da Folha e concorda com eles. No entanto, sobre o texto "Dilma após Palocci" (Opinião, ontem), vejo o assunto por um ângulo diferente.
Em primeiro lugar, não acho que a presidente demorou demais para tomar sua decisão. Não me parece que uma medida como essa possa ser tomada de imediato, baseada apenas numa denúncia de jornal. Era preciso haver uma análise mais profunda, inclusive sobre os passos a serem dados em seguida à demissão do ministro.
Em segundo lugar, não vejo a autoridade de Dilma comprometida. Quem disse que a intromissão de Lula foi por uma busca ansiosa da presidente ou mesmo que a aceitação dela foi passiva?
LUIZ FERNANDO DE MATTOS (São Paulo, SP)

 

A foto da Primeira Página de ontem mostrou a presidente e o ainda ministro Palocci. Ao fundo, um letreiro que parece ser um "té logo...". No letreiro não tem o acento. Mas o que é a ausência de um sinal perto da bagunça em que os livros se tornaram?
OTTOMAR STRELOW (São Paulo, SP)

 

Como Palocci virou "cidadão comum", cabe à Receita verificar as evidências de enriquecimento ilícito, fartamente denunciadas. A atitude de Lula, a rapidez da substituição, o empenho do PT e o passado de Palocci em Ribeirão Preto nos indicam que ele não é o novelo, e sim o fio da meada.
PASQUAL MENDONÇA (Rio de Janeiro, RJ)

Dilma
A presidente Dilma negou o encontro com a advogada e ativista Shirin Ebadi, ganhadora do Nobel da Paz que combate o regime do Irã, país onde pessoas são enforcadas e apedrejadas pelo Estado. Com essa atitude, Dilma renega seu passado de ativista que combateu a ditadura.
Seria uma grande oportunidade para o Brasil demonstrar o seu posicionamento para o mundo e para a ONU. Mas receber cantores pop (Shakira e Bono) deve ser mais importante para a visibilidade da presidente.
MARCOS DE SOUZA ABRAHÃO (São Bernardo do Campo, SP)

Satiagraha
A Justiça do meu país causa náuseas. Mais uma vez, poderosos estão livres de condenação ("STJ anula operação da PF e livra Dantas", Poder, ontem). Primeiro, foram os réus da Operação Castelo de Areia; agora, os da Satiagraha. O motivo? As filigranas jurídicas prevaleceram mesmo diante das robustas provas levantadas, o que, em qualquer país sério, seria suficiente para uma pena exemplar.
DANIEL ROCHA (Santo André, SP)

Divisão do Pará
É justo que apenas a população do Pará opine acerca da criação dos Estados de Carajás e Tapajós? Imaginava que a nação fosse um empresa, na qual os acionistas fossem os atuais Estados. Mas, num belo dia, um dos acionistas, com a mesma participação dos demais, decide que seu assento será desmembrado, transformando a atual cadeira em três. Em suma, é constitucional o fato de que dois novos Estados ganhem o mesmo poder (no Congresso, por exemplo) dos demais sem a aquiescência destes?
E que o território cindido permaneça com a mesma representação em relação aos demais?
EMERSON RODRIGUES BRITO (São Paulo, SP)

Ronaldo Pouco antes de se despedir dos gramados, Ronaldo marcou o seu mais belo gol: reconheceu o pequeno Alex, aparecendo com ele em público, inclusive no derradeiro jogo com a camisa da seleção. Parabéns, Fenômeno, gestos como esses tornam o gênio mais humano e amado!
MÔNICA REZECK NUNES (Pouso Alegre, MG)

Bombeiros no RJ
Como não bastasse o desprezo por médicos e professores, a quem trata indiferentemente de vagabundos, o governo do Rio vem agora fazer pouco-caso de uma categoria que, até o momento, de modo inquestionável, tem prestado os melhores serviços à sociedade. Pessoalmente, sou muito grato aos bombeiros.
Minha dívida com eles é impagável. Por isso lamento a indiferença com que são tratados.
PAULO RICARDO GADELHA PINHEIRO (Rio de Janeiro, RJ)

 

As autoridades do Rio de Janeiro se esqueceram de episódios como o da tragédia do morro do Bumba? Como podem tratar os bombeiros dessa forma?
Em momentos como esse, pegar um microfone e discursar é muito fácil, difícil é salvar as vidas em meio a uma tragédia.
Se não têm responsabilidade com questões estruturais que provocam tragédias, as autoridades poderiam, pelo menos, ficar caladas e respeitar uma instituição que presta um ótimo serviço à população, ao contrário desses que os chamam de vândalos.
EVERALDO VILELA DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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