São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Vereadores
Muito oportuno o editorial "Farra da vereança" (Opinião, 9/10). Só aqui em Santa Luzia serão mais quatro vereadores. Como a Câmara decidiu o aumento sem consultar a população, evidencia-se aí um caso típico de "legislar em causa própria": com 17 cadeiras, fica bem mais fácil a reeleição dos nossos 13 edis.
JOÃO BOSCO GABRICH GIOVANNINI (Santa Luzia, MG)

Enquanto na maioria dos municípios os vereadores resolveram aumentar o número de cadeiras nas Câmaras para melhorar as possibilidades de reeleição, a Câmara de Botucatu realizou uma audiência pública e, a partir do que foi ouvido, manteve o número de 11 vereadores.
É importante esclarecer que Botucatu (122 mil habitantes) poderia ter até 19 vereadores. Já que se criticam tanto os políticos que legislam em causa própria, é bom enaltecer a atitude dos vereadores de Botucatu, que pensaram mais na coletividade que em si mesmos. Coisa rara, afinal.
BAHIGE FADEL (Botucatu, SP)

Camisinhas
Faz muito bem o governo em distribuir camisinhas nas escolas para os jovens que queiram praticar o sexo seguro, sem risco de gravidez ou doenças. Isto nada tem a ver com incentivo ao sexo pago ou meretrício, como faz entender o leitor Helio Nogueira ("Painel do Leitor", 9/10), que demonstra ser um obscurantista ultraconservador em matéria de costumes, o que só traz prejuízo à sociedade real, que é bem diferente da idealizada pelo leitor.
PAULO SÉRGIO WERNECK (Taubaté, SP)

Meia-entrada
Aparentemente muitos leitores da Folha ainda não compreenderam que, gostando ou não da meia-entrada, a questão vai além. O problema principal é a soberania brasileira. Quer dizer que abrir mão de leis para agradar a uma empresa estrangeira não é problema? Não se trata de gostar ou não da lei, e sim de aceitar que uma empresa possa nos fazer abrir mão de nossa legislação para maximizar lucros.
RAPHAEL TSAVKKO GARCIA (São Paulo, SP)

Por mais interessantes que sejam a filosofia de Hélio Schwartsman ("Quando a objetividade evapora") e a ironia de Ruy Castro("Antes dos 29") relativas à meia-entrada, seria ótimo ter números sobre o lucro de empresários e artistas e se é viável dar meia-entrada a tanta gente. Acho difícil entender os cinemas vazios com entradas caríssimas.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Seleção
No caderno Esporte de 9/10, Mano Menezes diz que o Brasil tem de melhorar. Se não me engano, com ele a seleção perdeu quase todos os amistosos para seleções do top do ranking da Fifa. Para a Costa Rica, de futebol medíocre, teve péssima atuação. Por curiosidade, todo o time da Costa Rica não ganha o que Neymar fatura. Ridículo, não é? A conclusão é que muitos jogadores são falsos ídolos, "jogadores midiáticos". Nesse ritmo, o Brasil vai perder feio na próxima Copa.
JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

Mortes no trânsito
Mais um "prêmio" à impunidade neste país: "Temido, radar móvel deixa de ser usado em São Paulo" (Cotidiano, 9/10). Lamentavelmente a CET, que deveria punir motoristas irresponsáveis, faz o quê? Acaba com os radares móveis, temidos pelos mais folgados. É um desserviço à população. A renda gerada pela imbecilidade dos motoristas deveria ser convertida em mais equipamentos para coibir os abusos.
MAURÍCIO PIO RUELLA (São Paulo, SP)

Até quando vamos ver acidentes com mortes de inocentes por culpa de bêbados e drogados, e estes saírem impunes por causa das falhas da lei? E ninguém faz nada. Será que é porque alguns são políticos, juízes, empresários ou seus parentes? É difícil saber, já que a lei os protege, até na hora dos exames que poderiam tirar as dúvidas. A nação está cansada da impunidade, mas os que poderiam mudar a lei não o fazem com medo de serem os próximos a provocar acidentes com mortes.
REGINALDO DE PAULA (Campinas, SP)

Ferreira Gullar
Assim como Ferreira Gullar (Ilustrada, 9/10), não consigo entender como é difícil hoje "ouvir o silêncio". Vivemos em meio a uma população de surdos. Irrita-me profundamente não conseguir ouvir o barulho do mar na praia, pois o que se ouve é a música estridente e de gosto duvidoso das barracas, a música dos carros equipados com uma "banda", os carros de som. Tudo isso me incomoda, mas parecia que ninguém mais havia notado. Vamos fazer barulho contra isso.
MARILENA DO VALLE GAMBARO (Rio Claro, SP)

Capa publicitária
Parabéns pela fotografia na capa publicitária da Folha (9/10). Ela é muito criativa. Mas estou curioso: parece evidente que a pedra do "gigante" foi inserida com o Photoshop, mas que pedra é esta? Ela se parece muito com o "Morro do Pico" ou "Dedo de Deus" de Fernando de Noronha. Se foi este o modelo usado, então a proporção entre o "gigante" e o Pão de Açúcar está errada, pois o Pão de Açúcar tem aproximadamente 400 metros de altura, e o "Dedo de Deus", apenas 320.
TOMAS VENETIANER (São Paulo, SP)

Ao me deparar com a falsa capa de domingo, que por um segundo nos tapeia, pensei: ou a Folha perdeu os escrúpulos ou o jornalismo impresso está realmente em crise. Ou ambos, o que é mais triste. Não li e não gostei.
GILBERTO FRANCO (São Paulo, SP)

Educação
Discordo da colocação de Ziraldo sobre o que seria uma escola mais adequada ("Não tem que angustiar a criança com prova na aula", Cotidiano, 9/10). Ronaldo se destacou no futebol sem livros em sua cabeceira, mas o próprio jogador não aconselha ninguém a fazer isso. Ziraldo ressalta que dois de seus filhos não concluíram os estudos e tiveram êxito, mas esse é um caso num milhão.
Precisamos nos conscientizar que só com estudo, determinação e vontade podemos fazer a diferença. A educação existe: falta qualificar os professores.
SONIA REGINA VALENTIM TAVEIROS PEIXOTO (São Paulo, SP)

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