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Lula e Cuba
"Lula comparou os presos políticos cubanos aos bandidos presos
em São Paulo. Mas por que aqueles
que não concordaram com a ditadura no Brasil são considerados heróis e por isso até recebem polpudas indenizações?"
VASCO PEREIRA DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)
"Em relação a Cuba, nosso presidente foi taxativo ao dizer que não
se pode interferir em atos de outro
país e que a soberania de cada nação
deve ser respeitada.
Pergunto então ao presidente se
ele não interferiu nas decisões dos
poderes Legislativo e Judiciário de
Honduras e não desrespeitou a soberania daquela nação?"
JOSÉ MEIRELLES (São Paulo, SP)
"Todos os dissidentes políticos
ou pessoas contrárias aos regimes
ditatoriais -chineses, cubanos, venezuelanos ou de qualquer outra
nacionalidade- são cidadãos que
possuem caráter e força de vontade
acima da média da população e não
se submetem ao ditador de plantão.
Tal como aconteceu no Brasil durante a ditadura militar, essas pessoas contrárias ao regime não eram
bandidos... Ou será que alguns
eram, porque só visavam estar no
poder a qualquer custo?"
ANTONIO JULIO AMARO (São Caetano do Sul, SP)
Energia elétrica
"Em referência ao editorial "Apagão do investimento" (9/3), a Aneel
esclarece que está em vigor desde 1º
de janeiro deste ano a norma que
determina a compensação direta ao
consumidor pelas distribuidoras
que ultrapassarem os limites de duração e frequência das interrupções
no fornecimento de energia.
A norma não aguarda regulamentação. A compensação tem que ser
feita em forma de desconto na fatura de energia elétrica, em até dois
meses após o período de apuração.
Os índices individuais apurados
mensalmente são divulgados na
conta de energia. Sempre que julgar
necessário, o consumidor pode
questionar a concessionária, a
agência reguladora estadual e, em
última instância, a Aneel (telefone
167 ou ouvidoria@aneel.gov.br)."
ADRIANO FERNANDES , assessor de comunicação
da Aneel (Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".
Educação
"As duas cartas publicadas ontem
sobre a greve dos professores nos
dizem que a greve não é política e
que há cinco anos os professores
não têm aumento.
Em relação ao aumento, informo
que muitos trabalhadores da iniciativa privada também não têm aumento desde 2005 -e vários foram
demitidos em 2009 por conta da
crise econômica.
Esses mesmos trabalhadores não
dispõem desse mecanismo comum
ao funcionalismo público, que é a
greve. Aliás, um trabalhador da iniciativa privada que ousar entrar em
greve é demitido imediatamente.
E a inflação existe para todos os
trabalhadores, e cada um deles faz
parte de uma grande engrenagem.
Cada um é importante e contribui a
seu modo para o desenvolvimento
do país.
Os 25% perdidos no poder de
compra dos professores é o mesmo
que atinge os trabalhadores da iniciativa privada, com exceção dos
que foram demitidos, que nem têm
com o que contar.
E se essa greve não é política, por
que está sendo feita somente agora,
ano de eleição, se o problema existe
há tanto tempo?
E quem recebe a conta no final
são os alunos, que ficaram sem aulas, e todos nós, com os impostos,
caso o aumento seja autorizado."
SELMA VETTORI (São Paulo, SP)
"Simplificar a questão a uma
"queda de braço" entre a Apeoesp e o
PSDB (editorial de ontem) é negar
os reais motivos que nos levaram a
greve: salários defasados em 34,3%
e péssimas condições de trabalho
-salas superlotadas, imposição de
material didático, desqualificação
dos professores, orquestrada pelo
governo e pela mídia por toda uma
década...
Qual profissional aceitaria uma
proposta de aumento salarial que
dependesse de concurso obrigatório realizado a cada três anos, que
beneficiaria apenas 20% dos aprovados e só após nove anos conseguiria atingir o tão alardeado patamar
de R$ 6.270?
Como não rejeitar uma proposta
que exclui 80% do professorado a
cada concurso e os aposentados,
que são simplesmente ignorados?
E os professores que adoecem e
por ordem médica são afastados da
sala de aula, ficam impedidos de
participar do concurso?
Concluindo, a "meritocracia" não
deve substituir uma política salarial
que recomponha e valorize os profissionais da educação."
MARY DE ALMEIDA SOUZA, ELIZABETH ESCAME e
SILVIA HELENA DECLEVA , professoras
(Assis, SP)
Obras
"Sobre a reportagem "Na reta final, Serra e Dilma lançam até obra
inacabada" (Brasil, 9/3), limitei-me
a tirar dúvidas referentes às obras
viárias, ressaltando que algumas
questões estavam ainda sendo tratadas pelo governo e pela Secretaria dos Transportes, como a conclusão do trecho sul do Rodoanel e
ampliação da marginal Tietê. Em
nenhum momento sugeri que essas
obras fossem abertas ao tráfego em
vez de inauguradas.
O cronograma da Nova Marginal
não sofreu alteração desde o lançamento, em junho de 2009. A reportagem faz pensar que a obra será
entregue inacabada, quando o cronograma original prevê a entrega
das faixas adicionais em março e
dos viadutos e demais obras de arte
em outubro de 2010."
DELSON JOSÉ AMADOR , diretor-presidente da
Dersa (São Paulo, SP)
Custo Brasil
"Quero parabenizar a Folha pela
reportagem sobre o certificado digital ("Certificado digital gira R$ 3
bi e gera queixas", Dinheiro, 9/3).
Nós, contabilistas, somos as vítimas mais visíveis dessa engendração que foi criada pela Receita para
favorecer de maneira tão evidente
um monopólio mal explicado.
Não tenho dúvida de que quem
deveria emitir, sem nenhum custo,
o tal certificado digital é a Receita
Federal e os fiscos estaduais e municipais.
É, no mínimo, mais um ato imposto sem respeitar as limitações
técnicas.
Isso sem contar o fato de que não
há a menor necessidade técnica, já
que se poderiam manter todas as
soluções sem precisar de tanto dinheiro e aborrecimento ao empreendedorismo brasileiro.
É só mais um "custo Brasil"."
CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)
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