São Paulo, quinta-feira, 11 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Lula e Cuba
"Lula comparou os presos políticos cubanos aos bandidos presos em São Paulo. Mas por que aqueles que não concordaram com a ditadura no Brasil são considerados heróis e por isso até recebem polpudas indenizações?"
VASCO PEREIRA DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)

 

"Em relação a Cuba, nosso presidente foi taxativo ao dizer que não se pode interferir em atos de outro país e que a soberania de cada nação deve ser respeitada.
Pergunto então ao presidente se ele não interferiu nas decisões dos poderes Legislativo e Judiciário de Honduras e não desrespeitou a soberania daquela nação?"
JOSÉ MEIRELLES (São Paulo, SP)

 

"Todos os dissidentes políticos ou pessoas contrárias aos regimes ditatoriais -chineses, cubanos, venezuelanos ou de qualquer outra nacionalidade- são cidadãos que possuem caráter e força de vontade acima da média da população e não se submetem ao ditador de plantão.
Tal como aconteceu no Brasil durante a ditadura militar, essas pessoas contrárias ao regime não eram bandidos... Ou será que alguns eram, porque só visavam estar no poder a qualquer custo?"
ANTONIO JULIO AMARO (São Caetano do Sul, SP)

Energia elétrica
"Em referência ao editorial "Apagão do investimento" (9/3), a Aneel esclarece que está em vigor desde 1º de janeiro deste ano a norma que determina a compensação direta ao consumidor pelas distribuidoras que ultrapassarem os limites de duração e frequência das interrupções no fornecimento de energia.
A norma não aguarda regulamentação. A compensação tem que ser feita em forma de desconto na fatura de energia elétrica, em até dois meses após o período de apuração.
Os índices individuais apurados mensalmente são divulgados na conta de energia. Sempre que julgar necessário, o consumidor pode questionar a concessionária, a agência reguladora estadual e, em última instância, a Aneel (telefone 167 ou ouvidoria@aneel.gov.br)."
ADRIANO FERNANDES , assessor de comunicação da Aneel (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

Educação
"As duas cartas publicadas ontem sobre a greve dos professores nos dizem que a greve não é política e que há cinco anos os professores não têm aumento.
Em relação ao aumento, informo que muitos trabalhadores da iniciativa privada também não têm aumento desde 2005 -e vários foram demitidos em 2009 por conta da crise econômica.
Esses mesmos trabalhadores não dispõem desse mecanismo comum ao funcionalismo público, que é a greve. Aliás, um trabalhador da iniciativa privada que ousar entrar em greve é demitido imediatamente.
E a inflação existe para todos os trabalhadores, e cada um deles faz parte de uma grande engrenagem. Cada um é importante e contribui a seu modo para o desenvolvimento do país.
Os 25% perdidos no poder de compra dos professores é o mesmo que atinge os trabalhadores da iniciativa privada, com exceção dos que foram demitidos, que nem têm com o que contar.
E se essa greve não é política, por que está sendo feita somente agora, ano de eleição, se o problema existe há tanto tempo?
E quem recebe a conta no final são os alunos, que ficaram sem aulas, e todos nós, com os impostos, caso o aumento seja autorizado."
SELMA VETTORI (São Paulo, SP)

 

"Simplificar a questão a uma "queda de braço" entre a Apeoesp e o PSDB (editorial de ontem) é negar os reais motivos que nos levaram a greve: salários defasados em 34,3% e péssimas condições de trabalho -salas superlotadas, imposição de material didático, desqualificação dos professores, orquestrada pelo governo e pela mídia por toda uma década...
Qual profissional aceitaria uma proposta de aumento salarial que dependesse de concurso obrigatório realizado a cada três anos, que beneficiaria apenas 20% dos aprovados e só após nove anos conseguiria atingir o tão alardeado patamar de R$ 6.270?
Como não rejeitar uma proposta que exclui 80% do professorado a cada concurso e os aposentados, que são simplesmente ignorados?
E os professores que adoecem e por ordem médica são afastados da sala de aula, ficam impedidos de participar do concurso?
Concluindo, a "meritocracia" não deve substituir uma política salarial que recomponha e valorize os profissionais da educação."
MARY DE ALMEIDA SOUZA, ELIZABETH ESCAME e SILVIA HELENA DECLEVA , professoras (Assis, SP)

Obras
"Sobre a reportagem "Na reta final, Serra e Dilma lançam até obra inacabada" (Brasil, 9/3), limitei-me a tirar dúvidas referentes às obras viárias, ressaltando que algumas questões estavam ainda sendo tratadas pelo governo e pela Secretaria dos Transportes, como a conclusão do trecho sul do Rodoanel e ampliação da marginal Tietê. Em nenhum momento sugeri que essas obras fossem abertas ao tráfego em vez de inauguradas.
O cronograma da Nova Marginal não sofreu alteração desde o lançamento, em junho de 2009. A reportagem faz pensar que a obra será entregue inacabada, quando o cronograma original prevê a entrega das faixas adicionais em março e dos viadutos e demais obras de arte em outubro de 2010."
DELSON JOSÉ AMADOR , diretor-presidente da Dersa (São Paulo, SP)

Custo Brasil
"Quero parabenizar a Folha pela reportagem sobre o certificado digital ("Certificado digital gira R$ 3 bi e gera queixas", Dinheiro, 9/3).
Nós, contabilistas, somos as vítimas mais visíveis dessa engendração que foi criada pela Receita para favorecer de maneira tão evidente um monopólio mal explicado.
Não tenho dúvida de que quem deveria emitir, sem nenhum custo, o tal certificado digital é a Receita Federal e os fiscos estaduais e municipais.
É, no mínimo, mais um ato imposto sem respeitar as limitações técnicas.
Isso sem contar o fato de que não há a menor necessidade técnica, já que se poderiam manter todas as soluções sem precisar de tanto dinheiro e aborrecimento ao empreendedorismo brasileiro. É só mais um "custo Brasil"."
CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

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