São Paulo, sexta-feira, 11 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Adquirido
Gostaria de saber se entre os 81 senadores e 513 deputados do nosso Congresso existe um, somente um, com sabedoria suficiente para dizer-me o que realmente é esse tal de "direito adquirido", inserido na nossa Constituição de 1988.
Quem faz essa pergunta que não quer calar é um aposentado que por mais de 30 anos trabalhou pela independência financeira do nosso Brasil. Esse espaço no jornal é gratuito, e por meio dele eu e milhões de brasileiros gostaríamos de receber a resposta.
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

Eleições
O cancelamento da participação em entrevistas pela candidata à Presidência Dilma Rousseff é, obviamente, uma estratégia de campanha.
A candidata não quer se arriscar a revelar que sua imagem forjada não resistiria a exposições dessa natureza.
Dilma Rousseff é mais um embuste que o presidente Lula nos impõe -fato que, infelizmente, a maioria dos brasileiros não percebe.
THEREZINHA DE JESUS LIMA E OLIVEIRA (São José dos Campos, SP)

Direitos humanos
O programa dos direitos humanos deveria voltar-se para os deficientes físicos.
Sou uma das sobreviventes da "síndrome da talidomida", a pior catástrofe feita pelo homem depois da Segunda Guerra. Defendo a vida, não sou a favor do aborto.
A legalização do aborto é uma desumanidade, pois são vidas que estão sendo destruídas. Mesmo convivendo com as minhas limitações, vou defender sempre a vida, pois ela é o maior tesouro que Deus nos deu.
O 3º Programa Nacional de Direitos Humanos deve ser mais apreciado pelos parlamentares.
Se o aborto já estivesse aprovado na época em que fui concebida, certamente "eu" seria uma de suas vítimas.
Mas eu vim, vi e venci.
DAYSE MARY PIRES (São Paulo, SP)

Código Florestal
O deputado Aldo Rebelo, ao defender modificações no Código Florestal ("Proposta é equilibrada e não dá muito poder a Estados", Poder, ontem), diz que não se pode mudar uma propriedade de um Estado para outro.
Fico na dúvida se ele não terá dito isso por descuido, pois, sendo deputado há tanto tempo, deveria saber que se pode negociar com governos estaduais e só investir em gado ou em soja caso se consiga vantagens desse Estado.
No entanto, após saber que ele fala em "resfriamento global", minhas dúvidas aumentaram...
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

 

O relatório do deputado Aldo Rebelo sobre a política florestal do Brasil não é uma peça perfeita. Entretanto é fruto de meses de peregrinação e de infindáveis reuniões por todos os rincões brasileiros. Quem quis participar participou e deu opinião. Assim, o relatório apresenta, em geral, um apanhado do pensamento vigente no interior do Brasil. Deve ser respeitado.
O editorial "Retrocesso florestal" (Opinião, ontem), assim como a opinião de Claudio Angelo (Ciência, 9/6), foi muito infeliz ao tentar desqualificá-lo.
Recente trabalho da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) demonstrou que o atual Código Florestal, se aplicado, inviabilizaria o crescimento da agricultura, causando imenso desemprego e um rombo sem precedentes na economia brasileira.
Pequenos produtores de frutas, verduras, leite, café, arroz etc. seriam simplesmente enxotados de seus campos.
CIRO ANTONIO ROSOLEM, professor titular de agricultura da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp (Botucatu, SP)

 

Não é de admirar o desprezo votado pelo deputado Aldo Rebelo à preservação do meio ambiente.
Basta lembrar o estrago provocado na natureza pelos regimes comunistas, do que são exemplos a destruição do mar de Aral e o desastre de Chernobyl.
Isso sem falar na nuvem de poluição que cobre aquele paraíso terrestre que é a China e seu selvagem capitalismo de Estado.
O que me intriga é a súbita preocupação do nobre deputado com os produtores rurais, aqueles que eram chamados de "kulaks" no stalinismo e foram exterminados aos milhões pelo regime tão admirado por alguns comunistas do Brasil.
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM, promotor de Justiça do Meio Ambiente (Sorocaba, SP)

Álcool
Foi com terror e pesar que li a reportagem de Cotidiano sobre jovens que estão no ensino médio e já se embebedaram ("33% dos estudantes já se embriagaram", 8/6). Os números são chocantes, ainda mais em se tratando dessa faixa etária. É difícil acreditar que um número tão grande de jovens entre 13 e 15 anos aja com tanta irresponsabilidade.
Os jovens normalmente não têm uma noção muito grande do que seja ou não sensato, e essa bebedeira pode acabar mal.
Mas será que a culpa deve ser atribuída apenas a eles? E os pais que permitem isso e os vendedores que liberam a bebida sem pedir documentos?
MARIANA MOLINA, estudante, 15 anos (São Paulo, SP)

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