São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Turismo
Lamentável o mais novo escândalo de corrupção no governo, principalmente porque o Ministério do Turismo tem como papel fundamental fomentar e capacitar diversos setores da economia. É uma pena que a pasta não tenha no comando pessoas habilitadas para ver que o turismo é uma fonte de divisas para o país. Quem sabe um dia não veremos um ministério ocupado por profissionais qualificados. Caso contrário, concordo como Fernando de Barros e Silva, que disse que o melhor seria extinguir a pasta ("CorrupTur", Opinião, ontem).
JAIRO LUIS BELLINTANI (Tupã, SP)

 

Por que será que no Brasil temos tanta gente mau-caráter administrando e legislando? Na minha modesta opinião, é porque os bons se omitem e, assim, os outros tomam conta.
Precisamos reverter essa situação: as pessoas honestas precisam ter coragem para disputar eleição. Assim conseguiremos transformar o país. Essa série de escândalos de corrupção está nos levando ao fundo do poço.
ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ)

Defesa
Em entrevista à Folha, o ministro da Defesa, Celso Amorim, declarou que, depois de 50 anos de serviço público, desenvolveu a capacidade de, com um simples olhar, distinguir um asceta de um corrupto ("Amorim rebate críticas e defende general", Poder, ontem). Bom saber que temos um ministro da Defesa com poderes extrassensoriais. Mas, considerando que colaborou nos últimos anos com o governo Lula, ele deve ser também um homem com a vista cansada.
CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

Reféns no Rio
O Rio de Janeiro das tão famosas UPPs ficou à mercê de assaltantes na avenida Presidente Vargas: tiroteio, reféns, avenida fechada, noite caótica. E muitos feridos, o que é bem mais grave que os transtornos em si.
Tenho pena de quem acha que pacificar alguns pontos específicos é tornar a cidade mais segura. Na verdade, tenho mais medo é do voto da população nas próximas eleições.
MARCIO SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

Oriente Médio
Há cinco meses estamos vendo as revoltas na Síria e na Líbia.
O que se pode notar é que as grandes potências tomam atitudes distintas em relação a cada país. Na Síria, que não tem grande produção de petróleo, vamos assistindo a um banho de sangue, em que milhares de civis já foram mortos. Na Líbia, onde a economia é baseada no petróleo, já houve intervenção da ONU. Só o petróleo interessa.
PAULO CESAR AZEVEDO MEYER (Belo Horizonte)

Golfe de juízes
Sobre a reportagem "Advogados patrocinam golfe de juízes" (Poder, ontem), não me surpreende a OAB dizer que o torneio é voltado só ao congraçamento dessas duas categorias (advogados e juízes) e afirmar que não enxerga nenhum desvio de conduta. Não há surpresa, já que a OAB congrega inúmeros criadores de sofismas.
Não prego que não devam existir relacionamentos pessoais entre advogados, juízes e promotores, mas, sim, que isso se dê dentro da ética, sem favorecimentos, patrocínios e afins.
AIRTON R. BORTOLETTO (São Bernardo do Campo, SP)

Pedestres
Sempre fui crítico da administração Kassab e tenho sérias restrições à sua gestão, inclusive no que se refere às ações em benefício dos pedestres. Por outro lado, com a atual campanha pró-pedestre, trata-se de acabar com a selvageria no trânsito da cidade.
JOSÉ PADILHA DE SIQUEIRA NETO (São Paulo, SP)

 

Lamentável a carta do leitor Claudio Louzada ("Painel do Leitor", ontem), colocando-se contra as multas aos motoristas que desrespeitam os pedestres. Sugerir que os pedestres respondem pelo "afunilamento da passagem dos veículos" e que podem "pôr em risco a vida dos motoristas" é só um dos incríveis equívocos no seu estranhíssimo (para não dizer medieval) raciocínio.
Em sociedades civilizadas, o motorista que atropela, mesmo quando o sinal está verde para o automóvel (e vermelho para o pedestre), responde criminalmente. O sinal é um orientador, e não uma garantia ao motorista de que pode atropelá-lo.
NUNO M. M. MARTINS (Barueri, SP)

Redes sociais
Discordo, em parte, do colunista Antonio Prata, que concluiu que a invenção das redes sociais, como Twitter e Facebook, levou muitos à prática do ócio ("Twitter, Facebook e o Apocalipse", Cotidiano, ontem).
Acredito que tais mídias apenas evidenciaram que o ócio sempre foi amplamente exercitado. Só que agora podemos enxergá-lo a todo momento, e ainda virou profissão. É isso mesmo, o ócio agora é um trabalho.
LUIS ESTEVÃO JOCK PIVA (São Paulo, SP)

Frescura de macho
Não se pode atribuir a responsabilidade pela opressão feminina à mulher que deseja um machão, forte e dominador, visto que tal anseio é fruto do instinto.
Um homem com tais virtudes é mais propenso a ser um marido provedor e protetor do que um "homem" que passa horas se olhando ao espelho ou fazendo as unhas, como mostrou reportagem no caderno Equilíbrio (9/8).
OLAVO DE ARRUDA (Londrina, PR)

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