São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 2011 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Turismo Lamentável o mais novo escândalo de corrupção no governo, principalmente porque o Ministério do Turismo tem como papel fundamental fomentar e capacitar diversos setores da economia. É uma pena que a pasta não tenha no comando pessoas habilitadas para ver que o turismo é uma fonte de divisas para o país. Quem sabe um dia não veremos um ministério ocupado por profissionais qualificados. Caso contrário, concordo como Fernando de Barros e Silva, que disse que o melhor seria extinguir a pasta ("CorrupTur", Opinião, ontem). JAIRO LUIS BELLINTANI (Tupã, SP) Por que será que no Brasil temos tanta gente mau-caráter administrando e legislando? Na minha modesta opinião, é porque os bons se omitem e, assim, os outros tomam conta. Precisamos reverter essa situação: as pessoas honestas precisam ter coragem para disputar eleição. Assim conseguiremos transformar o país. Essa série de escândalos de corrupção está nos levando ao fundo do poço. ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ) Defesa Em entrevista à Folha, o ministro da Defesa, Celso Amorim, declarou que, depois de 50 anos de serviço público, desenvolveu a capacidade de, com um simples olhar, distinguir um asceta de um corrupto ("Amorim rebate críticas e defende general", Poder, ontem). Bom saber que temos um ministro da Defesa com poderes extrassensoriais. Mas, considerando que colaborou nos últimos anos com o governo Lula, ele deve ser também um homem com a vista cansada. CARLOS MORAES (São Paulo, SP) Reféns no Rio O Rio de Janeiro das tão famosas UPPs ficou à mercê de assaltantes na avenida Presidente Vargas: tiroteio, reféns, avenida fechada, noite caótica. E muitos feridos, o que é bem mais grave que os transtornos em si. Tenho pena de quem acha que pacificar alguns pontos específicos é tornar a cidade mais segura. Na verdade, tenho mais medo é do voto da população nas próximas eleições. MARCIO SILVA (Rio de Janeiro, RJ) Oriente Médio Há cinco meses estamos vendo as revoltas na Síria e na Líbia. O que se pode notar é que as grandes potências tomam atitudes distintas em relação a cada país. Na Síria, que não tem grande produção de petróleo, vamos assistindo a um banho de sangue, em que milhares de civis já foram mortos. Na Líbia, onde a economia é baseada no petróleo, já houve intervenção da ONU. Só o petróleo interessa. PAULO CESAR AZEVEDO MEYER (Belo Horizonte) Golfe de juízes Sobre a reportagem "Advogados patrocinam golfe de juízes" (Poder, ontem), não me surpreende a OAB dizer que o torneio é voltado só ao congraçamento dessas duas categorias (advogados e juízes) e afirmar que não enxerga nenhum desvio de conduta. Não há surpresa, já que a OAB congrega inúmeros criadores de sofismas. Não prego que não devam existir relacionamentos pessoais entre advogados, juízes e promotores, mas, sim, que isso se dê dentro da ética, sem favorecimentos, patrocínios e afins. AIRTON R. BORTOLETTO (São Bernardo do Campo, SP) Pedestres Sempre fui crítico da administração Kassab e tenho sérias restrições à sua gestão, inclusive no que se refere às ações em benefício dos pedestres. Por outro lado, com a atual campanha pró-pedestre, trata-se de acabar com a selvageria no trânsito da cidade. JOSÉ PADILHA DE SIQUEIRA NETO (São Paulo, SP) Lamentável a carta do leitor Claudio Louzada ("Painel do Leitor", ontem), colocando-se contra as multas aos motoristas que desrespeitam os pedestres. Sugerir que os pedestres respondem pelo "afunilamento da passagem dos veículos" e que podem "pôr em risco a vida dos motoristas" é só um dos incríveis equívocos no seu estranhíssimo (para não dizer medieval) raciocínio. Em sociedades civilizadas, o motorista que atropela, mesmo quando o sinal está verde para o automóvel (e vermelho para o pedestre), responde criminalmente. O sinal é um orientador, e não uma garantia ao motorista de que pode atropelá-lo. NUNO M. M. MARTINS (Barueri, SP) Redes sociais Discordo, em parte, do colunista Antonio Prata, que concluiu que a invenção das redes sociais, como Twitter e Facebook, levou muitos à prática do ócio ("Twitter, Facebook e o Apocalipse", Cotidiano, ontem). Acredito que tais mídias apenas evidenciaram que o ócio sempre foi amplamente exercitado. Só que agora podemos enxergá-lo a todo momento, e ainda virou profissão. É isso mesmo, o ócio agora é um trabalho. LUIS ESTEVÃO JOCK PIVA (São Paulo, SP) Frescura de macho Não se pode atribuir a responsabilidade pela opressão feminina à mulher que deseja um machão, forte e dominador, visto que tal anseio é fruto do instinto. Um homem com tais virtudes é mais propenso a ser um marido provedor e protetor do que um "homem" que passa horas se olhando ao espelho ou fazendo as unhas, como mostrou reportagem no caderno Equilíbrio (9/8). OLAVO DE ARRUDA (Londrina, PR) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Eduardo Cesar Silveira Vita Marchi: Histórias e tradições das Arcadas Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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