São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Sindicatos
Os 29 partidos políticos não representam muita coisa em comparação com os mais de 17 mil sindicatos de trabalhadores existentes no Brasil. Existe sindicato para tudo. Todos eles com o mesmo discurso, de lutar e defender o trabalhador. São entidades que não pagam impostos, recebem dinheiro diretamente do desconto em folha e não precisam prestar conta da arrecadação. Esse dinheiro, com raríssimas exceções, é destinado ao engrandecimento do patrimônio dos dirigentes.
JOÃO MARCOS MOREIRA BRAZ (Belo Horizonte, MG)

 

Assim como o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, não votei em Dilma Rousseff, mas gostaria de salientar que, nestes primeiros meses de governo, parece que a presidente vem tentando corrigir erros cometidos por seu antecessor, que criou uma verdadeira república sindicalista, aparelhando o Estado e prejudicando o cidadão.
O Banco do Brasil e os Correios são uma clara demonstração do corporativismo e da ineficiência existentes nas empresas estatais. A inflação que ora se agiganta teve como origem os gastos desenfreados ocorridos durante os dois mandatos do ex-presidente.
LEONARDO GIORDANO (Brasília, DF)

Inflação
O governo não quer dar o reajuste salarial que é um direito constitucional, mas não tem o menor escrúpulo em reajustar os preços públicos, seus impostos, taxas, tarifas, que são justamente o que causa a inflação. Não é uma gracinha?
JOSÉ LUIZ LIMA GONZAGA (Campinas, SP)

Ministérios
Gostaria de parabenizar Melchiades Filho pelo texto "Zumbilândia" (Opinião, ontem), que mostrou o inchaço dos ministérios. É isso que gera corrupção, nepotismo, ineficiência, desperdício de recursos, cabide de empregos e aparelhamento do Estado pelo PT. Um desastre.
FELIPE AQUINO (Lorena, SP)

Estupros
Como magistrado criminal, elogio o artigo da procuradora de Justiça Luiza Nagib Eluf "Estupros no metrô" ("Tendências/Debates", ontem). Nossa legislação penal, no que toca a tal delito, merece ser reformada para evitar o injusto "8 ou 80".
Toques corporais libidinosos não consentidos merecem ser punidos, mas não com o mesmo rigor da pena para as penetrações vaginais ou anais também não consentidas nem, por outro lado, com a pífia multa pela contravenção de "perturbação ao pudor".
LUIZ FELIPE DA SILVA HADDAD (Niterói, RJ)

Tirinhas
A Folha vai perder um material muito precioso deixando de publicar as tirinhas do quadrinista Liniers. Suas histórias, delicadas e extremamente profundas, sempre me comoveram. Espero que os pinguins, os duendes trambiqueiros e o misterioso homem de preto voltem a figurar em breve no jornal.
MURILO WESOLOWICZ (Curitiba, PR)

 

Veio em boa hora a tirinha "Malvados", de André Dahmer. Isso porque os quadrinhos de Liniers, insuportavelmente fofinhos e tediosos, estavam passando da hora de sair. À medida que corriam a página de cartuns da Ilustrada, meus olhos quase instintivamente saltavam o penúltimo espaço, comumente destinado a "Macanudos", tamanha minha aversão. Não conheço ainda o trabalho de Dahmer, mas folgo em saber que pelo menos não destoa do pH dos demais cartunistas desta Folha.
LUCIANO LADEIA PRATES (São Vicente, SP)

EUA
A análise de Carlos Eduardo Lins da Silva ("Ocupe Wall Street ainda não mostrou objetivo claro", Mundo, ontem), sobre os protestos nos EUA, é interessante, mas discordo quando diz que os manifestantes não mostraram objetivos claros.
O primeiro objetivo é tirar a sociedade americana da apatia em relação ao sistema dominante no país, o capitalismo fundamentalista. Quando o sistema estoura por irresponsabilidade dos operadores financeiros, o Estado sai em socorro destes e das empresas ao mesmo tempo em que o "establishment" superconservador impede medidas moderadas propostas por Obama.
Trata-se de restaurar um mínimo de equilíbrio entre mercado, ética social e papel do Estado. Só uma discussão verdadeira dentro da sociedade, incluindo os prejudicados, é que levará a soluções.
GILBERTO SABOIA (Brasília, DF)

Mídias sociais
Tem muita razão Ricardo Sem-ler em "Iphônicos anônimos" (Saber, ontem), ao chamar nossa atenção para as mídias sociais. Diz ele: "É assim no Facebook, no Twitter ou no LinkedIn -sua pequena comunidade é mantida entre conhecidos, amigos esquecidos ou rede de interesses. Para conhecer alguém diferente, é preciso aventurar-se na praça pública da turba digital. Errônea, portanto, a impressão de que a web abre mentes e caminhos".
A coisa de que mais sinto falta neste mundo são espaços para conhecer gente diferente, mas essa necessidade não pode ser compartilhada nas redes sociais.
MARIA C. A. JÓIA PAULINI (Ouro Fino, MG)

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