São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Drogas
Em toda a nossa imprensa, o tema drogas/usuários/traficantes/repressão policial ocupa volumoso e inútil noticiário.
O Complexo do Alemão continuará e voltará -em outro lugar talvez. A única palavra sensata foi do governo carioca, ao sugerir, timidamente, uma discussão sobre a liberação das drogas "menos malignas" -o que não existe. É preciso muita coragem para enfrentar os "donos" do negócio, gente lá de cima e com influência.
Drogas são psicotrópicos malignos. Se seus usuários aceitarem como tal sua inscrição em farmácia governamental, onde a receberão a preço mínimo, morrerão os traficantes e sua máfia, sem violência e sem a necessidade de força-tarefa.
JOÃO GILBERTO RODRIGUES DA CUNHA (Uberaba, MG)

Dilma
Sempre acho que as reportagens da Folha são tendenciosas, contra os candidatos de esquerda. Porém quero parabenizar o jornal pelo texto "Para EUA, Dilma planejou assaltos durante a ditadura" (Poder, ontem), no qual vocês deixaram bem claro que não existem provas concretas de que Dilma tenha participado de ações armadas na época da ditadura e que tudo não passa de suposições.
ERLON EDUARDO SOUSA (Jequié, BA)

Juros
A arte de informar é uma das armas mais profícuas e mais perigosas do mundo. Li na capa da Folha de quinta-feira a manchete "Lula entrou e vai sair com o maior juro do mundo". Uma meia verdade incontestável.
Mas, em letras minúsculas e com um gráfico, o jornal demonstra que Lula recebeu o país com uma taxa Selic de 25,5% e o está deixando com 10,75%. Outra meia verdade incontestável.
Somando essas duas meias verdades incontestáveis temos a verdade incontestável.
Na minha opinião, mais importante que ser o melhor é estar sempre melhorando.
EDSON CAMPOS E SILVA (Recife, PE)

Llosa e Sarney
Realmente, as palavras de Vargas Llosa foram demasiadamente importantes, como descreveu ontem em sua coluna José Sarney ("Ler e viajar nas palavras"). É uma pena, porém, que os alunos do Maranhão não tenham condições de lê-las, pois não conseguem, como bem descreveu ontem Fernando de Barros e Silva em sua coluna.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

PT
Contrariamente ao que afirmou a companheira Marta em entrevista à Folha ("Quero ser o braço direito da presidente no Senado", Poder, 9/12), o PT não fez nenhuma avaliação errada sobre a possibilidade de a coligação eleger dois senadores.
A quase totalidade de seus deputados federais, estaduais e vereadores, bem como seus prefeitos e sua militância, acertou, e muito, em batalhar para a eleição dos candidatos majoritários: Marta e Netinho ao Senado e Mercadante para governo do Estado. Posso testemunhar, por ter sido candidato a uma das suplências de Netinho, que a sua atitude na campanha foi exemplar.
Manteve uma atitude de defesa da unidade de nossa coligação, trazendo muitos votos para todos os candidatos, inclusive para os majoritários.
RICARDO ZARATTINI FILHO (São Paulo, SP)

Professores
Desrespeitados, agredidos, humilhados, hostilizados, perseguidos, ameaçados e desvalorizados por essa nossa sociedade, que está "se lixando" para o conhecimento. E também pessimamente remunerados e... esfaqueados! Sinceramente, tenho muito medo de ser professora.
Não quero essa vida massacrante para mim. Vou caçar outro rumo! Credo cruzes! Vou é investir no meu sonho: ser escritora.
FERNANDA C. GAZOLA , graduanda em letras (São Paulo, SP)

 

A educação nas escolas públicas paulistas está reprovada, não é novidade. Os salários de seus educadores estão entre os mais baixos do país. A progressão continuada atinge agora os proventos do novo governador e o seu séquito de secretários. Alckmin vai receber R$ 18,7 mil, 26% a mais que o atual governador.
Tenho 56 anos, sou professor efetivo da rede pública, com oito horas diárias em sala de aula e 33 aulas por semana. Meu salário base é de R$ 475,35, com gratificações não atinge R$ 2.000. Com sete cursos superiores concluídos, e apesar de nem mesmo poder adquirir novos livros com meu minguado salário, continuo me especializando para ser sempre um educador eficiente.
Que o futuro governador, feliz com seu aumento, se lembre de aplicar a progressão continuada aos míseros proventos dos servidores da educação paulista.
FRANCISCO DE ASSIS MONTEIRO (São Luiz do Paraitinga, SP)

Umezu
Vibrante o artigo de ontem de Xico Sá ("A Umezu, com carinho", Esporte), sobre o filho do jogador Ronaldo com a garçonete Michele. Seu filho deve se orgulhar do pai, pois o que temos visto atualmente é a utilização de diversas manobras de autoridades públicas e de atletas para não fazer esse reconhecimento.
HERBERT DE MOURA SANTOS ALBANO (Brasília, DF)

Satiagraha
A propósito da reportagem "Para jornalista, Dantas foi "demonizado" na Satiagraha" (Poder, ontem), digo que as opiniões do delegado Protógenes Queiroz a respeito de meu livro (de que ele é inidôneo e mentiroso) refletem a maneira como ele investigou o caso Dantas. Ele foge dos fatos e semeia hipóteses grotescas sobre a idoneidade das pessoas.
O delegado deveria dizer em que pontos o livro é inidôneo e no que o livro mente. Como eu fiz, ao mostrar que ele fraudou a prova de corrupção contra Dantas.
Como se poderia dizer: o novo "comunista" age como um udenista da pior espécie.
RAIMUNDO RODRIGUES PEREIRA , autor do livro "O Escândalo Daniel Dantas" (São Paulo, SP)

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