São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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PUC
"Sobre o texto "Procuradoria contesta curso semestral da PUC" (Cotidiano, pág. C7, 11/3), a Reitoria da PUC-SP solicita a publicação desta nota de esclarecimento.
Ao afirmar apenas que "a PUC-SP disse que fez a mudança obedecendo todas as normas internas e que a manterá", o jornal priva os seus leitores de um princípio básico do jornalismo: dar ao seu leitor a versão dos dois lados citados no texto .
A reforma curricular do curso de direito atendeu tanto às diretrizes do Ministério da Educação quanto às normas estatuárias da universidade, tendo motivação pedagógica, o que foi exaustivamente explicado ao repórter pela vice-reitoria acadêmica.
No entanto, o texto publicado no jornal não considera a manifestação da universidade, reduzindo a medida à versão de controle da inadimplência, o que seria descabido.
A PUC-SP reitera suas preocupações acadêmicas, aprovando o regime semestral para o curso de direito, como é a tendência universal do ensino superior, permitindo a mobilidade interuniversitária e maior flexibilidade curricular."
MAURA PARDINI BICUDO VÉRAS, reitora da PUC-SP (São Paulo, SP)

Justiça
"Rubens Approbato ("Justiça brasileira pede choque de gestão", 10/3) fez uma análise precisa e competente dos problemas da Justiça e apontou uma das saídas para o que chama de "cenário caótico': um choque de gestão.
Para ser eficaz, diz Approbato, nossa Justiça precisa de uma gestão altamente profissional e qualificada. Atrevo-me a acrescentar que o modelo deve ser o privado, baseado na busca de resultados e na prestação de contas."
RAYMUNDO MAGLIANO FILHO, presidente da Bovespa Holding (São Paulo, SP)

CPI dos Sanguessugas
"Com referência às notas "Troco 1" e "Troco 2" (coluna "Painel", Brasil, pág. A4, 8/3), cumpre informar que são precipitadas e interesseiras as afirmações dos que insinuam que meu cliente Jorge Lorenzetti teria mentido em seu depoimento à CPI das ONGs, já que: (a) em 21/9/06, o juízo da 2ª Vara Federal de Mato Grosso autorizou a quebra de seu sigilo telefônico, bem como o de todas as pessoas supostamente relacionadas com o episódio da apreensão de valores realizada no interior do Hotel Ibis São Paulo Congonhas; (b) em 26/9/06, foi deferida ampla quebra de sigilo bancário, que alcançou os bancos Bradesco, BankBoston, Safra e Banco do Brasil, além do Banco Central e do Coaf, no intuito de elucidar a origem do dinheiro e a identificação dos envolvidos na suposta compra do "dossiê" que atribuía participação do PSDB na denominada Máfia das Sanguessugas, tendo em vista que à época dos fatos era de conhecimento da autoridade policial, por intermédio das cintas das notas apreendidas, que os valores em reais haviam sido movimentados naquelas instituições financeiras."
ALDO DE CAMPOS COSTA, advogado (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Renata Lo Prete, editora do "Painel" - As referidas notas apenas registraram que a CPI dos Sanguessugas não recebeu dados relativos à quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jorge Lorenzetti.

Festa
"Em relação ao texto "Unibanco dá R$ 30 mil para festa de servidor da Receita" (Dinheiro, 5/ 3), a Delegacia Sindical de São Paulo do Unafisco esclarece que não participou da organização da confraternização natalina da Superintendência da 8ª Região da Receita Federal. Também informa que contribuiu, a pedido da Superintendência, como faz tradicionalmente, com uma determinada quantia por se tratar de evento do qual participa uma grande quantidade de auditores-fiscais vinculados a esta delegacia.
Desconhecíamos as fontes de recursos que financiaram o evento até a publicação da notícia."
LUIZ FUCHS, presidente da Delegacia Sindical de São Paulo do Unafisco (São Paulo, SP)

Machado de Assis
"A Ilustrada de 8/3 trouxe como título de capa "Machado sob novo olhar". Os problemas começam na foto ao lado, que a legenda diz mostrar Machado e sua mulher Carolina. Mas o professor Américo Jacobina Lacombe já comprovou que se trata do engenheiro Gabriel Osório de Almeida e esposa. Machado era mais baixo e não usava cartola.
No texto da página E6, afirma-se que há uma novidade no mapeamento de suas leituras, mas os autores citados que "realmente o influenciaram" são os mesmos que sempre assim foram considerados: Sterne, Diderot, Schopenhauer etc.
A reportagem também informa que o autodidatismo e a cor de Machado não eram incomuns em intelectuais de sua época e que o jovem escritor era um sujeito alegre e espirituoso, apesar da imagem "soturna", que vem de sua tristeza do final da vida. Bem, escrevi um livro inteiro sobre essas questões há mais de dois anos ("Machado de Assis - Um Gênio Brasileiro').
Faltou ainda falar sobre a importância menosprezada da anti-religiosidade em sua obra e do equívoco ainda comum de confundir suas idéias com as de seus personagens. Eu gostaria de saber, enfim, onde está o "novo olhar" prometido pelo jornal a respeito do nosso maior escritor."
DANIEL PIZA (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

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