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PUC
"Sobre o texto "Procuradoria contesta curso semestral da PUC" (Cotidiano, pág. C7, 11/3), a Reitoria da
PUC-SP solicita a publicação desta
nota de esclarecimento.
Ao afirmar apenas que "a PUC-SP
disse que fez a mudança obedecendo todas as normas internas e que a
manterá", o jornal priva os seus leitores de um princípio básico do jornalismo: dar ao seu leitor a versão
dos dois lados citados no texto .
A reforma curricular do curso de
direito atendeu tanto às diretrizes
do Ministério da Educação quanto
às normas estatuárias da universidade, tendo motivação pedagógica,
o que foi exaustivamente explicado
ao repórter pela vice-reitoria acadêmica.
No entanto, o texto publicado no
jornal não considera a manifestação da universidade, reduzindo a
medida à versão de controle da inadimplência, o que seria descabido.
A PUC-SP reitera suas preocupações acadêmicas, aprovando o regime semestral para o curso de direito, como é a tendência universal do
ensino superior, permitindo a mobilidade interuniversitária e maior
flexibilidade curricular."
MAURA PARDINI BICUDO VÉRAS, reitora da PUC-SP
(São Paulo, SP)
Justiça
"Rubens Approbato ("Justiça
brasileira pede choque de gestão",
10/3) fez uma análise precisa e
competente dos problemas da Justiça e apontou uma das saídas para
o que chama de "cenário caótico':
um choque de gestão.
Para ser eficaz, diz Approbato,
nossa Justiça precisa de uma gestão
altamente profissional e qualificada. Atrevo-me a acrescentar que o
modelo deve ser o privado, baseado
na busca de resultados e na prestação de contas."
RAYMUNDO MAGLIANO FILHO, presidente da Bovespa Holding (São Paulo, SP)
CPI dos Sanguessugas
"Com referência às notas "Troco
1" e "Troco 2" (coluna "Painel", Brasil, pág. A4, 8/3), cumpre informar
que são precipitadas e interesseiras
as afirmações dos que insinuam que
meu cliente Jorge Lorenzetti teria
mentido em seu depoimento à CPI
das ONGs, já que: (a) em 21/9/06, o
juízo da 2ª Vara Federal de Mato
Grosso autorizou a quebra de seu
sigilo telefônico, bem como o de todas as pessoas supostamente relacionadas com o episódio da apreensão de valores realizada no interior
do Hotel Ibis São Paulo Congonhas;
(b) em 26/9/06, foi deferida ampla
quebra de sigilo bancário, que alcançou os bancos Bradesco, BankBoston, Safra e Banco do Brasil,
além do Banco Central e do Coaf, no
intuito de elucidar a origem do dinheiro e a identificação dos envolvidos na suposta compra do "dossiê"
que atribuía participação do PSDB
na denominada Máfia das Sanguessugas, tendo em vista que à época
dos fatos era de conhecimento da
autoridade policial, por intermédio
das cintas das notas apreendidas,
que os valores em reais haviam sido
movimentados naquelas instituições financeiras."
ALDO DE CAMPOS COSTA, advogado (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Renata
Lo Prete, editora do "Painel" -
As referidas notas apenas registraram que a CPI dos Sanguessugas não recebeu dados relativos à quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jorge Lorenzetti.
Festa
"Em relação ao texto "Unibanco
dá R$ 30 mil para festa de servidor
da Receita" (Dinheiro, 5/ 3), a Delegacia Sindical de São Paulo do Unafisco esclarece que não participou
da organização da confraternização
natalina da Superintendência da 8ª
Região da Receita Federal. Também informa que contribuiu, a pedido da Superintendência, como
faz tradicionalmente, com uma determinada quantia por se tratar de
evento do qual participa uma grande quantidade de auditores-fiscais
vinculados a esta delegacia.
Desconhecíamos as fontes de recursos que financiaram o evento
até a publicação da notícia."
LUIZ FUCHS, presidente da Delegacia Sindical de
São Paulo do Unafisco (São Paulo, SP)
Machado de Assis
"A Ilustrada de 8/3 trouxe como
título de capa "Machado sob novo
olhar". Os problemas começam na
foto ao lado, que a legenda diz mostrar Machado e sua mulher Carolina. Mas o professor Américo Jacobina Lacombe já comprovou que se
trata do engenheiro Gabriel Osório
de Almeida e esposa. Machado era
mais baixo e não usava cartola.
No texto da página E6, afirma-se
que há uma novidade no mapeamento de suas leituras, mas os autores citados que "realmente o influenciaram" são os mesmos que
sempre assim foram considerados:
Sterne, Diderot, Schopenhauer etc.
A reportagem também informa
que o autodidatismo e a cor de Machado não eram incomuns em intelectuais de sua época e que o jovem
escritor era um sujeito alegre e espirituoso, apesar da imagem "soturna", que vem de sua tristeza do final
da vida. Bem, escrevi um livro inteiro sobre essas questões há mais de
dois anos ("Machado de Assis - Um
Gênio Brasileiro').
Faltou ainda falar sobre a importância menosprezada da anti-religiosidade em sua obra e do equívoco ainda comum de confundir suas
idéias com as de seus personagens.
Eu gostaria de saber, enfim, onde
está o "novo olhar" prometido pelo
jornal a respeito do nosso maior
escritor."
DANIEL PIZA (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".
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