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PIB
"Até agora, o presidente flanou
levianamente em situações que, independentemente da sua influência, eram favoráveis ao país. Mas a
soberba e o notório desconhecimento do presidente têm um preço.
As piadas e as frases de efeito largamente utilizadas para a satisfação
dos auxiliares e oportunistas de
plantão agora se calaram. Vemos,
então, um quadro assustador: o líder da nação com um olhar atônito
e apavorado diante dos números
que apontam o recuo do PIB.
A queda do nosso PIB mostra o
fosso entre o discurso leviano e desinformado do presidente, que vendia um otimismo sobre a crise, e a
realidade da economia."
ANGELO RAPOSO (São Paulo, SP)
"Estão de "parabéns" não somente a Folha e alguns dos seus articulistas como outros potentes veículos da mídia brasileira.
A partir de agora, se bem difundido o sentimento de caos, poderemos alcançar 2010 com a economia
brasileira "na lona". E, como aposta
Fernando Rodrigues, não é possível
que a avaliação do governo também
não desmorone. Gostaria tanto de
poder participar das comemorações do PSDB e do DEM."
MIGUEL MEDEIROS (Recife, PE)
Hora extra
"Pela TV Senado, vi o senador
Heráclito Fortes dizer que o Senado
não tem controle de quem trabalhou ou não. Assim, exigir que todos
devolvam o valor dos extraordinários pode causar injustiças. Propôs
então que a devolução espontânea
por aqueles que não trabalharam
seja feita em até dez pagamentos.
Quem sabe não seja mais uma
providência de combate à crise?"
PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)
Estupro e aborto
"Não são raras as vezes em que
gostaríamos de ter escrito algo...
Eu, por exemplo, teria muito orgulho se tivesse escrito o texto "Em
nome do Pai", de Eliane Cantanhêde, na Folha de domingo.
Meus parabéns a ela."
GUSTAVO LOZANO (São Paulo, SP)
"Parabenizo Carlos Heitor Cony
pela posição lúcida e coerente sobre
a excomunhão dos envolvidos no
aborto da menina estuprada em
Pernambuco ("Comunhão e excomunhão", Opinião, 10/3).
O bispo perdeu, sim, uma grande
oportunidade de ficar com a boca
fechada. Mas quem não concorda
com as normas da Igreja Católica
que não se declare como católico.
Simples assim."
JOICE CRISTINA PEREIRA RODRIGUES (Itu, SP)
Ambiente e agricultura
"O documento do Ministério da
Agricultura que diz que as terras
para plantio estão cada vez mais escassas devido ao avanço das reservas ambientais (Agrofolha, 10/3)
não pode ser lido fora dos marcos
de um manifesto ideológico.
No Plano Nacional de Agroenergia 2006-2010, o próprio ministério informa que o país possui 200
milhões de hectares de terras disponíveis para a agricultura, principalmente pastagens degradadas,
sem que a produção de alimentos
seja afetada e, caso tenha este destino, acarretará em baixo impacto
ambiental.
Apesar de considerar que esses
números mereçam melhor análise,
entendo que o ministro deveria voltar suas ações prioritariamente para resolver situações de sua alçada,
como a da pecuária de corte, atividade econômica que toma quase
20% do território nacional e produz em média 40 quilos de carne
por hectare a cada ano."
ALCIDES FARIA , diretor-executivo da Ecoa - Ecologia e Ação (Campo Grande, MS)
Leite
"A reportagem "Kassab reduz cota de leite no ensino infantil" (Cotidiano, 10/3) inverte os fatos. O programa Leve Leite existe desde 1995,
e sempre entregou 1 kg de leite em
pó para cada aluno de 1 a 6 anos; até
2006, fazia dez entregas anuais,
passando então a 12 entregas por
ano (20% a mais).
A entrega de 1,2 kg por mês a partir de 2007 foi excepcional e se deveu à necessidade de regularizar o
fornecimento, suspenso pelas empresas contratadas, numa chantagem já bem conhecida da opinião
pública.
Nesse momento, a prefeitura de
passou a comprar um leite de melhor qualidade, que só estava disponível em latas de 400 gramas. Assim, os alunos que recebiam 1 kg
por mês passaram a receber três latas de 400 g, ou 1,2 kg por mês.
Agora, com a normalização do
contrato, a entrega volta a ser o que
prevê a lei e sempre foi praticado."
SERGIO RONDINO , assessor de imprensa da Prefeitura (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Fábio
Takahashi - O missivista confirma que os alunos receberão
menos leite agora que nos anos
de 2007 e 2008. Coincidentemente, o período "excepcional",
com o reforço no leite, começou
em julho de 2007, quando o
presidente do DEM, Rodrigo
Maia, disse que a candidatura
de Kassab a prefeito era irreversível. E continuou por todo o
período eleitoral.
Banco do Brasil
"A nota "Polivalente", publicada
na coluna "Painel" em 5/3, parte de
algumas deduções que eu classificaria como equivocadas.
Por exemplo:
a) recebi do presidente Lima Neto a determinação de conduzir todos os processos de aquisição feitos
pelo BB. Foi assim com o Besc, a
Nossa Caixa e instituições privadas.
b) no caso específico do Banco do
Estado do Espírito Santo, já acordei
com o presidente Lima Neto e com
o governador Paulo Hartung que o
processo será conduzido pelo vice-presidente Aldo Mendes; afasto-me
pelos laços que me ligam ao Estado.
O processo de negociação para a
eventual aquisição do Banestes ainda não foi iniciado (houve somente
a divulgação do Fato Relevante);
c) quanto à minha candidatura a
deputado federal, não há decisão
nesse sentido. Os muitos e vários
compromissos profissionais impedem que eu me volte, neste momento, para assuntos que não sejam os estritamente vinculados ao
Banco do Brasil.
Sou funcionário do BB há 32
anos. Orgulho-me de ter servido à
casa nas mais diversas funções e em
várias regiões do país. As minhas
atividades profissionais, ao longo
desse tempo, são exclusivamente
voltadas à defesa dos interesses da
empresa."
ADÉZIO DE ALMEIDA LIMA , vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do Banco do Brasil (Brasília, DF)
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