São Paulo, domingo, 12 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ministérios
Escolher Ideli Salvatti para desempenhar o papel de articuladora política do governo é quase o mesmo que contratar o ex-pugilista Mike Tyson como relações-públicas de uma empresa, como mestre de cerimônias ou como professor de uma escola infantil. Tem tudo para dar errado e gerar mais crises.
JAIME LUIZ LEITÃO RODRIGUES (Rio Claro, SP)

 

A declaração da nova ministra das Relações Institucionais de que tomaria Novalgina caso o seu partido venha a dar dor de cabeça mostra que ela não sabe onde se meteu.
Senhora de seus atos nos embates enquanto senadora e, depois, como ministra da Pesca, Ideli Salvatti terá de aprender que, nesse mundo subterrâneo, a arte de engolir sapos é o primeiro estágio para quem pensa em permanecer no cargo.
ROBERTO DE MORAES (São Roque, SP)

 

Mas qual é mesmo a necessidade de um Ministério da Pesca? Deveríamos então ter um "Ministério da Extração Mineral", da "Ovinocultura" e por aí vai. E a Ideli, com o currículo de defesa de mensaleiros, de Renan Calheiros e de Sarney, como mostrou o colunista Fernando de Barros e Silva ("Ideli vai à pesca", Opinião, ontem), será que é a pessoa mais indicada para tratar das relações institucionais de um país que está em fase de consolidação de suas instituições?
FRANCISCO DE ASSIS MOURA ARAUJO (Teresina, PI)

Battisti
São grosserias, rudes e desproporcionais as manifestações do Executivo e do Judiciário italiano, mesmo sabendo que não houve o devido processo legal no julgamento de Cesare Battisti, que o artigo 33 da Lei do Refúgio bloqueia a extradição quando o refúgio é concedido e que asilo é competência privativa do Executivo.
FRANCISCO CARLOS RAMOS (Brasília, DF)

 

Podemos nos orgulhar, pois temos um novo produto na pauta de exportação: a impunidade.
JEAN PAUL ROBIN (São Paulo, SP)

 

Com um Supremo Tribunal Federal dominado por amadorismo e sentimentos equivocados de "soberania", o país, ao negar a extradição do italiano Cesare Battisti, deixa de honrar tratados com uma nação amiga.
NESTOR RODRIGUES PEREIRA FILHO (São Paulo, SP)

Lula
O petista prometeu ao presidente da Tetra Pak uma ajuda para reduzir os impostos de embalagens de leite ("Lula promete ajuda para empresa que o contratou", Poder, ontem). Isso não é tráfico de influência? Alguém pode me explicar?
ARTHUR BIAGIONI JUNIOR (Campinas, SP)

Zimbábue
Ao ler a denúncia de Marcio Gagliato sobre a situação do Zimbábue ("Na mira do ditador", Mundo, 9/6), retomei, de forma sensibilizada, por meio de filme e de leitura, o genocídio em Ruanda, em 1994, e me perguntei como pudemos permitir a violência desmedida vivenciada pelos ruandeses e feita "invisível" aos olhos do mundo" em pleno século 20?
Marcio nos chama a atenção para fatos que não podem passar novamente "despercebidos", ignorados pela comunidade internacional e pelo nosso senso de humanidade. Gostaria de encorajar as atitudes de denúncia e repúdio à violência e ao autoritarismo no Zimbábue.
Parabenizo à Folha pelo espaço dado a Marcio e torço para que o tema possa ser ainda mais divulgado, possibilitando a formação de opinião e posicionamento frente a esse tipo de absurdo. DORA VARGAS (Juiz de Fora, MG)

Justiça
Infeliz a opinião de Márcio Thomaz Bastos em "Processo penal mais eficiente e humano" (Tendências/Debates", 10/6). Processo penal mais humano? Humano para quem? Para os criminosos? O advogado e ex-ministro fala isso porque não teve um membro de sua família assassinado. O processo penal no Brasil é vergonhoso. Chega de benefícios para assassinos e corruptos.
CÁSSIA CRISTINA FERNANDES (Santo André, SP)

Drogas
Parabenizo o colunista Ruy Castro pelo excelente artigo "Pressa em liberar" (Opinião, 10/6). Pergunto aos irresponsáveis: vamos liberar a venda de cigarros a menores de 18 anos? Vamos liberar a venda de bebida alcoólica a menores de 18 anos? Vamos liberar a venda de maconha e drogas pesadas a menores de 18 anos? Se vamos liberar tudo isso, então que Deus tenha piedade de nossa juventude. JOSÉ GERALDO DA SILVA (São Paulo, SP)

 

"A pressa em liberar parece ignorar que uma das consequências seria o ingresso a jato de milhares de jovens no universo de outras drogas. Uma amostra disso é a recente e fulminante penetração do crack, inclusive em cidades em que, até há pouco, a droga mais mortífera era o quentão nas festas juninas."
Esse fajuto "argumento", usado por Ruy Castro, há muito, já foi ultrapassado pelas bem-sucedidas experiências de Portugal e Holanda, entre outros países, que abordaram a questão de maneira saudável e humana, e não preconceituosa, como pretende o colunista.
A "fulminante" penetração de drogas em cidades do interior vai por conta da histeria das TVs. O álcool, senhor Castro, é a verdadeira porta de entrada para as outras drogas pesadas.
PAULO HASE (Araci, BA)

Sadia-Perdigão
A Folha me surpreendeu ao colocar em sua Primeira Página (10/6) que o veto do Cade à fusão Sadia-Perdigão causou surpresa. Surpresa mesmo seria não ter havido o veto. O Brasil é o rei em capitalismo de compadres.
Para o capitalismo mostrar sua melhor face - preços baixos e produtos e serviços de alta qualidade-, forte concorrência é essencial. Para haver concorrência, é necessário haver pluralidade na oferta. Nossa economia, ao contrário, é ocupada por monstros ineficientes e controladores de preços. Como chegamos a esse ponto de ineficiência econômica? Como o governo se deixou deslumbrar por essa tendência?
ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

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