São Paulo, segunda-feira, 12 de novembro de 2007 |
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"Concordo que, realmente, há muitas faltas de professores na rede estadual e poucas nas escolas particulares ("30 mil professores faltam por dia na rede pública de SP", Cotidiano, 11/11). Mas não foi divulgado em nenhum lugar qual o salário por hora-aula de um professor dos colégios citados, como o Bandeirantes, em comparação com o salário pago pelo Estado. Será que é simplesmente porque ele é mais de quatro vezes superior -por metade da jornada- e daria aos leitores a devida margem de comparação? Ou porque, como em pesquisa publicada na mesma edição, os leitores do jornal são das classes A e B, que, normalmente, têm os filhos estudando em escolas particulares? A chamada da reportagem é tendenciosa, apesar do espaço dado às entidades Apeoesp e Udemo. Será que um professor da rede estadual que ganhasse por hora-aula o mesmo que ganha um do colégio Bandeirante, com as mesmas condições materiais e pedagógicas, faltaria tanto?" JOÃO E. GALVANI DE ALMEIDA, professor (Guarulhos, SP)
"Tanto os professores estaduais como os municipais arcam com sérias conseqüências quando faltam além de suas faltas abonadas (6 na rede estadual e 10 na municipal durante o ano). Essas conseqüências são de ordem financeira (descontos nos salários e gratificações) e funcional (evolução, aposentadoria e até exoneração do cargo). Concordo que existem professores ruins, mas gostaria que se voltasse um pouco ao real problema da educação: crianças desmotivadas e muitas vezes espremidas em salas de aula sujas e depredadas, professores mal remunerados, que precisam dar aulas em três turnos para sobreviver, adoecendo muitas vezes em idade produtiva e causando, aí, sim, ônus para o Estado e para os contribuintes. Peço que a mídia continue fazendo suas reportagens, mas que não generalize. Há muitos professores, escolas e comunidades que querem ver um país onde a educação seja levada a sério, o único modo de modificar as pessoas." MARIA EMILIA MODERNO NEVES TAMALLO, professora titular de educação infantil da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)
Perfil do leitor
Chávez e o rei
"Barril de petróleo: R$ 170 Camisa pólo vermelha: R$ 60 Boina: R$ 30 Ouvir o rei Juan Carlos mandar o coronel Hugo Chavéz calar a boca: não tem preço." LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)
Impostos
Octacampeão
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