São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Battisti
O caso Battisti é óbvio. A Itália está em crise: a economia enfrenta dificuldades e o primeiro-ministro, corrupto, enfrenta problemas com a Justiça por causa de seus casos amorosos.
Depois da Grécia, da Irlanda, de Portugal e da Espanha, a Itália é a bola da vez. Por isso, os políticos tacanhos que a dirigem desviam a atenção. O caso Battisti é ótimo para essa finalidade.
Chamaram o embaixador, afirmaram que o Brasil não tem status de potência e dizem que vão à Corte de Haia. Tudo isso para desviar do foco principal, que é a crise interna em que vive, um país semifalido.
Pessoalmente, não sou a favor nem contra Battisti. Apenas respeito o que o Supremo decidiu, o que o governo de momento da Itália não faz.
MAURO RODRIGUES PENTEADO (São Paulo, SP)

 

Carlos Heitor Cony ("E la nave va", Opinião, ontem), ao dizer, sobre o caso Battisti, que o Brasil seguiu sua tradição de conceder asilo, parece ter se esquecido dos dois boxeadores cubanos.
Verdadeiros refugiados políticos, eles foram despachados de volta, de mala e cuia, para sofrer retaliações nas mãos dos "companheiros" Fidel e Raúl.
Cony teria feito melhor se dissesse que o Brasil seguiu sua tradição de conceder asilo a criminosos. A única coisa que o articulista acerta é ao incluir Battisti na mesma categoria dos demais listados em seu artigo.
RICARDO LUÍS BOMFIM VAZ (Franca, SP)

Palestina
Sobre o artigo "O Estado da Palestina já!" ("Tendências/Debates", ontem), saliento que a solução do interminável conflito reside apenas na aceitação recíproca dos dois Estados, estabelecimento de fronteiras seguras e libertação de prisioneiros com anistia ampla, geral e irrestrita.
O Estado de Israel tem existência tão jurídica e legítima quanto o novo Estado vizinho. As leis internacionais não são letra morta.
LUIZ FELIPE DA SILVA HADDAD (Niterói, RJ)

 

A declaração unilateral de um Estado palestino, como afirma Emir Mourad, em condições e com fronteiras não reconhecidas pelas partes (Israel e Palestina) e ainda incluindo grupos -como o Hamas em Gaza- que proclamam abertamente a destruição de Israel, não será a solução, mas o estopim para novas guerras nessa região.
JAIME FREJLICH (Campinas, SP)

Freud
Ilustríssima está de parabéns pela publicação do texto "O Fantasma de Sigmund". Nele, o autor discorre com segurança e de maneira clara sobre a polêmica que gerou a publicação "O Livro Negro da Psicanálise", com ensaios que depõem contra Freud e a psicanálise e argumenta muito bem por que, ainda nos dias de hoje e quem sabe para sempre, devemos reconhecer em Freud a sua contribuição para a psicanálise e a importância dessa.
ISA FONSECA (São Paulo, SP)

Câmara
Na nota "Vida Real" ("Painel, ontem), a Câmara dos Deputados justifica o "recesso branco" afirmando que "em países de todo o mundo, os parlamentos entram em recesso formal ou informal nesse período [debandada de deputados em época eleitoral]. Se é para imitar, por que não copiar também a produtividade, os salários, o comparecimento às sessões, as mordomias e a relação população/número de parlamentares, entre outras coisas. O povo brasileiro agradeceria.
ÉLZIO DO ESPÍRITO SANTO OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

Bebês bilíngues
Creio ser bastante controversa a atitude de colocar bebês em aulas de língua estrangeira ("Bebês têm aula de inglês antes mesmo de falar", Cotidiano, ontem).
Será que vale a pena sacrificar o início de vida da criança, colocando-a longe de sua mãe, para ficar duas horas semanais aprendendo uma outra língua?
Para mim, o melhor que podemos fazer para que as crianças de hoje virem adultos bem-sucedidos tanto na sua vida pessoal quanto na profissional é priorizar, cada vez mais, suas inteligências e capacidades na hora certa, sem querer tirar o bem mais precioso que elas têm: a liberdade da infância, sem pressa.
FERNANDA BARROS SEDRIM PEREZ ALVES(São Paulo, SP)

Divisão do Pará
Se existe a possibilidade de dividir o Pará em três Estados, por que então não deixar também que Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais tornem-se independentes do resto do colosso Brasil? Assim, ficariam equilibradas as finanças e os políticos.
ANTONIO ROCHAEL JR. (Iguape, SP)

Eletropaulo
Aproveitando as críticas que o governador Geraldo Alckmin fez sobre a distribuidora de energia durante a última semana, após o caos em cidades de São Paulo, pergunto: não seria a hora de a Eletropaulo aproveitar e fazer o aterramento de toda a fiação que deixa nossa cidade muito feia? As demais empresas, de telefonia, por exemplo, que utilizam os postes também deveriam fazer o mesmo.
Acho que o lucro que essas empresas têm e tiveram ao longo dos anos permitiria que essas mudanças fossem implantadas. Ou vão querer repassar os custos dessa operação mais uma vez aos consumidores?
SIDNEI CORRAINI (São Paulo, SP)

Sadia-Perdigão
Em que planeta vivem os gestores do Cade? Passados dois anos desde o anúncio da fusão entre a Sadia e a Perdigão, eles agora vêm a público para se manifestar contrários?! Deve ser algum tipo de piada!
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

ETs
A afirmação de Marcelo Gleiser de que não há evidência alguma de ETs ("Quero acreditar, mas cadê os ETs?", Ciência, ontem) é perfeitamente plausível. Como não há prova nenhuma de existência de outros seres vivos, que tal gastar dinheiro e tempo com pesquisas mais úteis, como as que tragam a cura de doenças ou as que ajudem a preservar o nosso planeta?
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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