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Feriado na Bahia
"No momento em que a Associação dos Magistrados do Brasil lança
campanha em defesa da ética e da
moralidade pública, lemos o texto
"Bancos pagam feriado na praia para 47 juízes" (Brasil, 11/9).
Isso mostra que os atos minúsculos da vida pública se conectam a
práticas que nenhum manto moral
ou campanha em favor da ética
(quem é contra ela?) protegem."
MARLON JEISON SALOMON, professor da
Universidade Federal de Goiás (Goiânia, GO)
"É chegada a hora de o Conselho
Nacional de Justiça, a exemplo do
que fez com o tema do nepotismo,
fixar regras objetivas quanto à participação de juízes em pretensos
eventos de discussão e difusão do
conhecimento jurídico.
Do objetivo do evento aos temas
que nele serão tratados, passando
pela análise do perfil da entidade
que o patrocina, tudo deve ser objeto de clara regulamentação pelo
CNJ, de forma que se evite o risco
de violação a regras da ética impostas aos magistrados -regras que,
por serem apenas éticas, são naturalmente fluidas."
VALENTINO APARECIDO DE ANDRADE, juiz de direito
(São Paulo, SP)
Moral
"Poucas vezes na vida li algo tão
sórdido quanto o texto "Moral?", de
Rose Marie Muraro ("Tendências/
Debates", pág. A3, 12/9). É mesmo a
justificativa que faltava para qualquer espécie de imoralidade."
PAUL MEDEIROS KRAUSE, procurador do
Banco Central (Brasília, DF)
"Muito bem colocadas as reflexões de Rose Marie Muraro na Folha de ontem. Foi interessante ver
com que clareza ela resumiu a complexidade da situação de injustiça
no nosso pais e seus mecanismos
de perpetuação."
ANDRÉA LUCENA (Curitiba, PR)
Casa Civil
"Em relação à reportagem "Maior
cliente é governo brasileiro, diz loja"
(Dinheiro, 10/9), a Casa Civil da
Presidência da República esclarece
que as aquisições de produtos e serviços destinados à Presidência da
República são realizadas por meio
de licitação.
No atual governo, a Presidência
da República não adquiriu nenhum
artigo da empresa B&H. Há registro de vendas feitas pela empresa
citada nos anos de 1996, 2000, 2001
e 2002. As compras totalizaram
US$ 80.861,65."
AGUINALDO NOGUEIRA, assessoria de imprensa
da Casa Civil da Presidência da República
(Brasília, DF)
Alckmin
"Como já se está tornando uma
estranha rotina, o jornalista Elio
Gaspari usa novamente sua coluna
dominical para fazer ataques infundados ao candidato Geraldo Alckmin ("A pedra de Alckmin não fez
onda, afundou", Brasil, 10/9).
Embora o atual governo do PT
seja pródigo em produzir escândalos a cada semana, o jornalista prefere ignorá-los e lançar sua fúria
contra Alckmin.
Esse comportamento nos leva a
crer em uma descabida e inaceitável perseguição pessoal contra o
candidato tucano por parte do colunista. Neste momento tão vital
para a nação, em que articulistas da
própria Folha já ressaltaram a importância da realização do segundo
turno para que a qualidade democrática desta eleição não fique prejudicada, esperamos que o senhor
Gaspari tenha mais equilíbrio e lucidez ao fazer seus comentários."
EDSON APARECIDO, líder do governo na
Assembléia Legislativa (São Paulo, SP)
Ubiratan
"Quem diria, o coronel Ubiratan
morto, ao que tudo indica, num crime passional.
Para um homem que se gabava do
genocídio que cometeu -pois matou não apenas bandidos condenados como muitos que já haviam
cumprido suas penas-, é uma morte pequena demais.
Que Deus o julgue pelos seus
atos, pois a justiça dos homens
inexplicavelmente absolveu-o."
FABIO LUIZ SILVEIRA (São Paulo, SP)
"O coronel Ubiratan Guimarães
foi o policial que, no fatídico 2 de
outubro de 1992, recebeu a incumbência de solucionar o motim armado no Carandiru. E cumpriu a
missão determinada pelas autoridades da época. Ubiratan entrou na
ala dos amotinados comandando
um grupo de policiais determinados, mas sem treinamento específico para uma situação daquelas.
O grupo cumpriu sua missão. O
resultado foi aplaudido por uns, criticado por outros e explorado politicamente pela maioria.
O episódio e seus desdobramentos merecem a mais sincera reflexão da sociedade, que, sem o emocionalismo e longe do interesse fugaz das eleições e do poder dos
mandatos, dele poderá retirar grandes lições para a construção de um
futuro melhor."
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente da PM,
presidente da Associação dos Policiais Militares
do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
Droga
"Infelizmente, o juiz federal Ricardo Ribeiro Campos ("Painel do
Leitor", 11/9) não entendeu e presumiu conclusão que não foi jamais
feita em meu artigo de 10/9.
O artigo trata do sistema criminal
e do crime de desobediência (art.
330 do Código Penal) em que poderá ser enquadrado, observado o devido processo, o usuário de droga
ilícita que deixar de cumprir a pena
alternativa, apesar de admoestado.
Ou seja, art. 330: "Desobedecer
ordem legal de funcionário público
(juiz) - Pena, detenção, de 15 dias a 6
meses e multa"."
WALTER FANGANIELLO MAIEROVITCH,
ex-secretário nacional antidrogas da Presidência
da República -1999-2000 (São Paulo, SP)
Maluf
"Jorge Bornhausen não rejeitou
Paulo Maluf depois de 1985, como
está no artigo de Eliane Cantanhêde de 10/9 ("Cicatrizes", Opinião,
pág. A2).
Em 1986, quando Maluf candidatou-se a governador, o vice de sua
chapa foi indicado pelo PFL, partido de Jorge Bornhausen.
Em 1996, o PFL indicou o vice na
chapa do PP que elegeu o prefeito
de São Paulo.
Em 1998, quando Paulo Maluf foi
candidato ao governo do Estado, o
vice de sua chapa, Luis Carlos dos
Santos, foi indicado pelo PFL.
A Folha, em sua edição do dia
20/10/98, com foto na Primeira
Página, publicou notícia da visita,
no dia anterior, do senador Antonio
Carlos e de Jorge Bornhausen a
Maluf, no escritório político do ex-prefeito em São Paulo, para manifestar apoio a sua candidatura a governador."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de
Paulo Maluf (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Eliane
Cantanhêde - Na eleição indireta de 1985, o senador Jorge Bornhausen rejeitou a candidatura
de Paulo Maluf, do seu partido,
o PDS, e apoiou Tancredo Neves, do oposicionista PMDB,
abrindo caminho para a criação
do PFL.
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