São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Diesel
"A discussão sobre a liberação da venda e uso de carros de passeio movidos a diesel requer que duas perguntas fundamentais sejam respondidas: 1) O Brasil precisa de carros a diesel? Não. Temos soluções mais limpas e sustentáveis que os motores diesel de geração ultrapassada que querem nos vender, que irão consumir combustível com alto teor de enxofre e produzir ainda mais poluição e danos ao ambiente e à saúde. Além disso, estaremos aumentando a demanda de diesel importado, que em 2008 custou ao país a bagatela de US$ 5,1 bilhões.
2) Quem ganha com a medida? Algumas empresas do setor automobilístico interessadas em compensar perdas de exportação, ampliar a escala de produção e aumentar sua participação no mercado. A maior parte da sociedade perde."
ALFRED SZWARC (São Paulo, SP)

 

"Na coluna que comenta a reportagem "Governo estuda liberar uso do diesel em carro de passeio" (Cotidiano, 11/9), o colunista se mostra contrário à ideia devido ao maior potencial poluidor dos motores a diesel. Não se questiona a defesa do álcool combustível e das fontes renováveis, mas os argumentos precisam ser corretos tecnicamente. A tecnologia mais avançada para redução de emissões em motores automotivos de combustão interna se apresenta na forma dos motores a diesel de última geração disponíveis na Europa.
Os campeões em redução de emissões, notadamente de CO2, são os modelos disponibilizados pelas montadoras na Europa. Combater o diesel nos carros só porque o motor a diesel polui mais é pensar que teremos carros soltando "fumaça preta" como nossos antigos caminhões. Essa não será a realidade."
ULISSES ROCHA ANTUNIASSI (Botucatu, SP)

Fórmula 1
"O caso envolvendo o filho de Nelson Piquet é lamentável e poderá encerrar sua curta carreira na F1. Se Nelsinho precisa desse subterfúgio para conseguir se manter numa equipe, é porque não acredita em sua capacidade e competência."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

 

"E pensar que Nelsinho Piquet bateu de propósito para beneficiar o companheiro de equipe, Fernando Alonso. Talvez o que mais o tenha motivado foi achar que isso iria contribuir para renovação de seu contrato com a Renault. Resultado: enlameou os Piquet e é quase certo que terá de encerrar sua promissora carreira no automobilismo."
CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

Cinema
"Pesquisa revela que o Brasil é um dos países com menos salas de cinema no mundo. Enquanto nos EUA há uma sala de cinema para cada 7.500 habitantes e na França há uma para cada 11 mil pessoas, no Brasil há uma para cada 92 mil habitantes. Mais: só 9% dos municípios brasileiros têm uma sala de cinema. Onde estão o Ministério da Cultura e as secretarias de Cultura? Todos os municípios deveriam ter ao menos uma sala de cinema, assim como uma biblioteca. O Brasil jamais será um país minimamente civilizado e desenvolvido se o povo brasileiro viver na exclusão cultural e não tiver acesso à cultura e à arte."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

China
"Acertada e oportuna a decisão do Brasil de pedir a sobretaxa de produtos chineses e colocar em discussão os itens da Argentina, Estados Unidos e Índia (Dinheiro, 11/9). As mercadorias chinesas não têm qualidade nenhuma e ainda trazem prejuízo à indústria local. Afinal, o Brasil também tem produtos sobretaxados nos Estados Unidos e em alguns países da Europa."
CARLOS ANTONIO FERREIRA TEIXEIRA (Araçatuba, SP)

Lixo
"Diz a Prefeitura de São Paulo não ter recursos para recolher devidamente o lixo. No entanto, há muitos anos, na "varrição" executada pelas empresas do "cartel do lixo", está incluída a inútil e estúpida "pintura" das guias, uma pichação cometida pela prefeitura com nosso dinheiro. Rio, Curitiba e Belo Horizonte não emporcalham as suas guias."
JOSÉ ROBERTO ANDRADE AMARAL (São Paulo, SP)

Vereadores
"Pensei que os problemas do Brasil fossem segurança, educação, saúde, moradia. Não sabia que o nosso problema era a falta de políticos. Vergonha na cara dos deputados é o mínimo que esperamos."
MARILENE BOTELHO (São Paulo, SP)

Record
"A coluna "Outro Canal" de 9/9 publica suposto levantamento sobre a relação de audiência da Rede Record de Televisão e o número de igrejas Universal do Reino de Deus. Afirma, sem justificativa estatística ou científica, que a Record tem resultados melhores em Estados nos quais eventualmente a Universal tenha maior número de igrejas.
O jornal comete vários deslizes com o objetivo de atingir nossa emissora: a informação não inclui São Paulo, principal mercado de TV do país; a coluna deixa de citar a fonte do suposto levantamento, porque provavelmente revelaria a autoria de nossos concorrentes, para os quais visivelmente o titular da coluna está a serviço; não cita quais dados foram utilizados para calcular a proporção de pessoas por igrejas da Iurd; desconsidera oscilações de índices de audiência, que podem acontecer todos os meses, porque jogariam no lixo os argumentos que sustentam a relação infundada.
Manipulando informações, a coluna tudo faz para criar uma cortina de fumaça sobre o verdadeiro interesse: esconder dos leitores da Folha a pluralidade de nossa programação, que atinge pessoas de qualquer classe social, religião, raça ou posição política.
Diante da visível falta de equilíbrio do titular da coluna, que age como se realizasse trabalhos encomendados por outras redes de TV, informamos que não pretendemos mais manter relações com o referido colunista. E sugerimos à coluna, já que ela não segue nenhuma das premissas do bom jornalismo que a Folha apregoa, tenha outro nome e passe a ser batizada de "Outro Patrão" -nome mais adequado para o jornalismo parcial que pratica, baseado na mentira ou em qualquer ilação que possa prejudicar a Record e favorecer nosso principal concorrente."
CELSO TEIXEIRA , gerente nacional de Comunicação da Rede Record (São Paulo, SP)

Resposta do colunista Daniel Castro - O missivista lança mão de retórica para, mais uma vez, tentar intimidar a coluna. Não apresenta dados que neguem o que foi publicado.

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