São Paulo, quarta-feira, 13 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Bastante oportuno o texto de ontem de Rubens Neves e Carolina Gazoni ("É hora de priorizar a escola pública", "Tendências/ Debates", em que fazem apelo aos candidatos sobre o reforço na educação de base no país.
Gostaria de reiterar esse apelo e salientar que a forma tacanha como está sendo tratado o assunto "educação" nos pleitos passa aos eleitores uma sensação de demagogia insensata.
É hora de os presidenciáveis apresentarem propostas mais legítimas e concretas sobre esse tema e apresentá-los de forma clara à população.
DAVID ALEXANDRE BENEDITO DE CARVALHO SOUZA (Campinas, SP)

 

A questão do aborto, questão esta controvertida para as mulheres em primeiro lugar, tomou o lugar da discussão sobre os grandes problemas nacionais.
A Igreja Católica acha que vive ainda na Alta Idade Média.
Por que os bispos e os padres não cuidam dos inúmeros casos e escândalos de pedofilia e de concubinato que abalam há décadas a credibilidade da hierarquia católica no mundo?
CARLO ALBERTO DASTOLI (Taboão da Serra, SP)

 

Marcelo Leite ("20% verde", Opinião, ontem) finalmente pôs à mostra a manobra que certos grupos tentam fazer para desqualificar os votos de Marina. Como a Folha mostrou, o que tirou mais votos de Dilma não foi o aborto, mas os escândalos da Casa Civil.
Nenhum governante conseguirá abolir a corrupção, mas negar a gravidade do fato, como fez Dilma, é inaceitável para uma larga parcela da classe média que sempre esteve ao lado do PT.
O PT é um partido histórico, com um passado de lutas belíssimo. Mas a história do partido não pode servir de pretexto para que se crie um grupo que não pode receber críticas. Só posso concordar que os votos de Marina advenham de crenças retrógradas se acreditar, como faz uma ala do governo, que ética é coisa do passado.
PEDRO VALADARES (Brasília, DF)

 

Mais um Dia da Criança com muito carinho, muitos presentes e o comércio aquecido. Mas, infelizmente, a data não é assim tão festiva para todas elas. Milhões de crianças estão abandonadas ou nas ruas. E muitas esperam por uma oportunidade de adoção, bem como muitas famílias esperam pelo mesmo.
Tudo isso à espera da desburocratização e da descentralização governamental. E alguém viu nessas eleições algum candidato propor uma revisão nesse processo de adoção? Não. Talvez porque elas não votem -ainda!
ALCIR ANTONIO CHIARI (Londrina, PR)

 

Juca Ferreira, em seu artigo "Marina e o Brasil" ("Tendências/Debates", 11/ 10), escreve que o voto em Marina Silva trouxe a questão ambiental para o primeiro plano. Pode ser, apesar de que faz tempo que este tema está em pauta.
Tenho minha opinião: muitos votaram em Marina por absoluta falta de candidatos que os representem, sendo a candidata do PV uma simples alternativa dos "sem candidato" que não quiseram votar em branco.
A democracia virou uma ditadura de uma minoria da população, que se elege numa maioria de votos, através de campanhas e debates que vão do ridículo ao nada, passando pelas ideias e bravatas de sempre, que serão mudadas por conveniências.
DENIS SCHAEFER (São Paulo, SP)

 

O candidato José Serra declarou não saber da frase infeliz de Monica Serra, primeira-dama do seu governo e sua mulher, mãe de seus filhos, sobre matar criancinhas. Mostrou desconhecer também qualquer acontecimento a respeito de Paulo Preto, sobejamente publicado.
Terá moral, a partir de agora, para cobrar da adversária o suposto desconhecimento sobre as estripulias de uma simples assessora?
MANUEL VÁZQUEZ GIL (São Vicente, SP)

 

A Igreja Católica e seus representantes deveriam ficar calados, orando, fazendo caridade, cuidando dos carentes, cuidando de suas paróquias -ou, se militando, fazendo-o muito muito discretamente. Em época de eleição, palavras e acusações insensatas jorram da boca de quem também tem dívidas. Infelizmente, em "política" é assim.
Frei Betto certamente conhece bem todo esse processo. Portanto não vejo como defesa sua manifestação na Folha em relação a Dilma ("Dilma e a fé cristã", "Tendências/Debates", 10/10), mas sim uma deslavada campanha.
OLGA PORTO GOVONI (Jundiaí, SP)

Uniforme
Em relação à reportagem "Escola de SP barra aluno que não usa uniforme" (Cotidiano, ontem), devo dizer que é surpreendente como se deturpam comprovadas atitudes de tentar disciplinar e dar segurança a alunos e pais na escola pública que são o uso do uniforme e a carteirinha escolar.
Além de identificar quem é ou não aluno, o uniforme até proporciona economia e afasta constrangimentos ao evitar comparações quanto ao modo de vestir.
Já a carteirinha é útil aos pais para verificarem a frequência e o rendimento escolar.
Apesar de existir lei que proíbe barrar a entrada de alunos que não usem uniforme, existe na escola um instrumento legal, o Conselho de Escola, que pode, com o aval de pais, alunos e professores, decidir ou não pelo uso do uniforme e fixar alternativas para os que comprovadamente não podem adquiri-lo.
MARLI PEIXOTO FERNANDES (São Paulo, SP)

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