São Paulo, segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Tráfico no Rio
O grave problema das drogas está se alastrando. A midiática ofensiva policial no Rio de Janeiro fez brotar em todo o país o pânico. Para onde foram os experientes traficantes do mundo do crime?
Tráfico de armas e drogas tem mercado extremamente lucrativo. Por ser altamente lesivo ao tecido social, todas as ações de repressão sempre serão aplaudidas pela sociedade. Mas só isso não resolve.
A união de todas as forças vivas da sociedade contra o rentável esquema inicia-se pelo decisivo controle das fronteiras aéreas, marítimas e terrestres, e passa pela repressão policial. Mas o mais relevante é a prevenção por parte dos diversos grupos sociais.
JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

 


Há equívocos por parte dos pesquisadores que enxergam os pequenos traficantes como usuários ("Punição atinge mais pequenos traficantes", Cotidiano, ontem).
O primeiro equívoco é desconsiderar os ganhos com a venda da droga. O segundo é ignorar que os traficantes não observam as alterações legislativas.
Nenhum traficante carrega mais grandes quantidades. Adolescentes são contratados para o transporte da droga e todos, sem exceção, se declaram dependentes químicos, embora se organizem como pequenas empresas.
Esse microtráfico, embora em um primeiro momento mais dispendioso, pois envolve número maior de viagens e riscos, ao final, sai mais barato para o traficante, pois, em caso de apreensão, seu prejuízo será menor.
REGINALDO SALOMÃO (Ribas do Rio Pardo, MS)

 


A alta aprovação e a volta da confiança da população na Polícia Militar em razão das ocupações das favelas cariocas são emblemáticas. Podem ser embrião de um ciclo novo de ética na gestão pública nacional.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

 


Excelente a coluna de Leonardo Cruz ontem ("O triunfo do monstro", Opinião).
"Tropa de Elite 2" é uma realidade nua e crua que vive tanto a polícia do Rio de Janeiro quanto as favelas. Não é um filme, é um documentário.
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

Cultura e mercado O sr. Jonh Neschling diz no seu artigo "A cultura e a ilusão do mercado" (Tendências/Debates, ontem) que a produção cultural viveu as últimas décadas mamando nas tetas generosas do Estado.
Pelo jeito, o ex-maestro da Osesp se esqueceu que, durante dez anos, essas mesmas tetas generosas lhe proporcionaram um dos maiores salários de sua categoria no Brasil.
MARCELA LOPES (São Paulo, SP)

Hugo Chávez
É de lamentar a campanha antichavista que a Folha vem fazendo em suas páginas. Neste domingo, o caderno Mundo ("Missão chavista mantém cubanos cativos", ontem) dá destaque a uma comparação absurda feita por Álvaro Uribe entre Chávez e Hitler.
Mais adiante, com base apenas no depoimento de um médico cubano, dissidente do programa chavista que leva atenção médica aos bairros pobres venezuelanos, destaca-se que os doutores cubanos que trabalham nesse projeto são tratados como escravos.
Não teria faltado perguntar a opinião de um médico cubano que trabalha atualmente no projeto?
JOSÉ ROGÉRIO BEIER (São Paulo, SP)

Sindicato dos cães
Em um país em que a população passa fome e sede de bem-estar e cidadania, é revoltante saber que tantos ilustres criaram e participam de uma uma entidade para tratar dos "direitos" dos cães, como se fossem seres humanos (""Sindicato com mil filiados levanta bandeira dos cães"", Cotidiano, ontem).
RICARDO MARQUES (São Paulo, SP)

Reforma penal
O Brasil possui altíssimos índices de criminalidade, fomentados, em parte, pela falta de punição. Contribui com o quadro a prescrição, que impede o julgamento definitivo dos processos. Assim, a suspensão da prescrição em casos de recursos ao STF e ao STJ representa uma mínima resposta à impunidade daqueles condenados que vão a Brasília, por vezes, com o exclusivo intuito de provocá-la.
Equivocada, pois, a crítica do professor Roberto Delmanto Júnior, em "Tendências e Debates" ("São positivas as mudanças do novo Código de Processo Penal?", 11/12), ao dizer que a nova regra é ruim e tornará "todos os crimes imprescritíveis".
Suspender a prescrição não é inconstitucional. Sem violar a ampla defesa, a nova previsão ajudará a desafogar as cortes superiores e diminuirá a impunidade.
CHRISTIANO JORGE SANTOS, professor-doutor de direito penal na PUC/SP e promotor de justiça criminal (São Paulo, SP)

Petrobras
Enquanto o petróleo oscila entre US$ 110 e US$ 65 por barril no mercado internacional, no mercado interno brasileiro os preços da gasolina e seus derivados se mantêm.
Esse é o grande "benefício" que a Petrobras nos oferece: põe o preço interno na altura da cotação máxima e não o reduz aqui quando ele oscila para baixo no mercado internacional.
Mas, como o petróleo é "estratégico", precisamos conviver com esse absurdo.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

Fernanda Torres
Gratíssima surpresa a participação da descolada, atrevida, pop e, sobretudo, sangue-novo Fernanda Torres como nova colunista da Folha.
CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

 


Foi uma delícia acompanhar o primeiro voo de Fernanda Torres na Ilustrada. Dona de um saber em nada arrogante, generosamente, indica ao leitor um caminho descoberto por ela. As consequências do acasalamento dos livros de Thomas Mann e Robert Crumb na mente de Fernanda abrem aspectos inusitados na leitura dos textos bíblicos. Uma coreografia bem sucedida une natureza feminina e masculina, com direito a um "grand finale". Bravo!
ELEONORA ROSSET (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: José Barbosa Coelho, presidente do Partido Trabalhista Brasileiro de Osasco (Osasco, SP); Maria Nazareth de Almeida (Belo Horizonte, MG); Pedro Valentim (Bauru, SP); Carlos Eduardo Torres Rubi (Lins, SP); Rosana Aparecida Rodrigues (São Paulo, SP); Danilo Guedes (Porto Alegre, RS); Claudir José Mandelli (Tupã, SP); Wisney Gurupy Martins (Osasco, SP); Accesso (São Paulo, SP); Bassin Gestão e Negócios (Rio de Janeiro, RJ).

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