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Marta e o suplício
"Nesta segunda, 11 de junho, levei
22 horas para viajar de avião de São
José do Rio Preto (SP) a Maceió.
E a senhora ministra Marta Suplicy fala em "relaxar e gozar" e em
"parto" ao tratar de viagens aéreas.
Sem dúvida, em se tratando de
ministérios, de autoridade, de competência e de transparência, este
governo é um estupro que se repete
a cada dia."
HEIDWALDO ANTONIO SELEGHINI (Maceió, AL)
"Eu me envergonho de ter uma
ministra como Marta Suplicy, que
usa de ironia vulgar para minimizar
os transtornos nos aeroportos do
nosso país.
Dar "uma orientação bem-humorada aos turistas que enfrentam filas nos aeroportos" é, no mínimo,
ofensivo.
Em vez de desconsiderar os passageiros, ela deveria exercer o seu
papel na busca de uma solução séria
para esse problema, que há tanto se
arrasta. Vale lembrar à ministra
que nem todos os usuários de transporte aéreo são turistas ou estão em
férias -e, mesmo que estivessem,
estariam no pleno exercício de sua
cidadania e não mereceriam ouvir a
ironia da ministra."
DONATILA ROCHA (São Paulo, SP)
Bahia
"A título de esclarecimento, venho solicitar correção da nota "Na
galeria" (Brasil, 12/6), de Janio de
Freitas, que atribui a mim ter pedido à Justiça a prisão do presidente
da Associação dos Professores Licenciados do Estado.
Não houve nenhum pedido de ordem de prisão da minha parte nem
do governo da Bahia contra o referido líder sindical ou contra qualquer sindicalista no Estado. E nenhuma ordem de prisão foi dada
contra ele pela Justiça baiana. Como oriundo do movimento sindical
e hoje governador da Bahia, sempre
defendi a liberdade sindical.
Solicito ao ilustre colunista levar
em conta que a notícia publicada
em destaque na edição de sábado
(9/6) do jornal "O Globo", com material da agência A Tarde, já teve
seu desmentido publicado na edição de domingo (10/6), no segundo
clichê, de menor circulação."
JAQUES WAGNER, governador da Bahia (Salvador,
BA)
Nota da Redação - Leia a coluna
de Janio de Freitas à pagina A9
(Brasil) da edição de hoje.
Lambaris e tubarões
"O presidente Lula está se tornando um verdadeiro especialista
em ictiologia. Num dia, acende a tocha olímpica do Pan ao lado de um
sorridente Renan Calheiros, presidente do Senado, que está sendo investigado pela corregedoria e pelo
Conselho de Ética. No outro, defende seu irmão Vavá, declarando que
o mano não passa de um lambari.
O presidente não pode se esquecer de que a cupidez das piabinhas
de rabo vermelho pode ser tão nefasta quanto à ação predatória dos
tubarões."
SINVALDO DO NASCIMENTO SOUZA (Rio de Janeiro,
RJ)
Exemplos de um quadro
"O texto de Marco Antonio Villa
de ontem ("A crise política e o Judiciário", "Tendências/Debates') bem
sintetiza os diversos desvios éticos
e legais que envolvem a atuação do
Poder Judiciário em nosso país. E
identifica o seu desvio de maior gravidade: manter-se leniente em relação aos demais Poderes em vez de
exigir-lhes um comportamento
condizente com a lei e com a ética.
A aceitação da existência do foro
privilegiado, a injustificável demora nos tribunais de processos de improbidade administrativa, a ausência de qualquer condenação e a incontinenti soltura de políticos que
são flagrados em evidente prática
criminosa são exemplos recentes
desse quadro, que, para ser superado, precisa, sim, ser amplamente divulgado e discutido pela sociedade
civil."
VALENTINO APARECIDO DE ANDRADE, juiz de direito
(São Paulo, SP)
Brasil Telecom
"Em texto publicado ontem na
coluna "Mercado Aberto" (Dinheiro, pág. B2), de Guilherme Barros,
informa a Folha que "Roberto
Mangabeira Unger vai esperar primeiro a confirmação de sua posse...
para renunciar ao direito de "trustee" da Brasil Telecom". A notícia
está equivocada.
Renunciei em caráter irrevogável
e irretratável, sem qualquer condição. Apenas, pela praxe do direito
americano, concede-se um prazo
ao juiz para que ele possa escolher o
substituto. É esse prazo que expira
no primeiro minuto de sexta-feira,
15 de junho."
ROBERTO MANGABEIRA UNGER (Cambridge, EUA)
Bebidas
"Muito bem lembrado, na brilhante entrevista com o presidente
do Conar ("Restrições à publicidade
contrariam a Constituição", 4/6), o
exemplo do mercado americano na
forma de tratar a publicidade de bebidas alcoólicas.
"Os EUA são tradicionalmente
um país que executa políticas públicas de saúde bastante avançadas,
deixando o assunto para a auto-regulamentação. A publicidade de
cerveja nos Estados Unidos não é
proibida, e a de bebidas alcoólicas
em geral é decisão das redes de televisão", informou Gilberto Leifert.
Cumprimento a Folha pela publicação da entrevista e pela oportunidade dada à defesa da livre expressão. E meus cumprimentos ao
Conar pelo brilhante trabalho que
vem fazendo à frente da auto-regulamentação da publicidade."
JOAQUIM ROMEU TEIXEIRA FERRAZ, presidente do
Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral no Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
CARTA REGISTRADA
"Renan Calheiros para ministro
da Agricultura!"
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)
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