São Paulo, sábado, 14 de julho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Novos conceitos
"A reportagem que abordou o projeto que cria a figura jurídica da fundação estatal de direito privado, que o governo Lula enviou ao Congresso, não menciona que, quando o governo FHC também tentou tal coisa, a "tigrada" do PT entrou com uma ação de direta de inconstitucionalidade no STF ("Governo quer fundação para gerenciar saúde", Cotidiano, C1, ontem)."
OSVALDO SOUZA (Uberlândia, MG)

"A proposta petista de criar fundações para gerenciar a saúde não passa de uma roupa nova para o PAS malufo-pittista, tão fidalgamente atacado por petistas. Julgaria tratar-se de cinismo rematado, mas, sabendo quantos presidentes das cooperativas do PAS malufista fizeram a mala, fica então claro que as intenções do novo petismo não devem ser outras que abrir novas fontes de renda para apaniguados."
CARLOS ALBERTO BÁRBARO (São Paulo, SP)

Fila das CPIs
"A Folha, no editorial "Manobras Legislativas" (Opinião, A2, ontem), atribui ao presidente da Assembléia Legislativa a faculdade de empurrar a CPI da CDHU para o segundo semestre de 2008. Esclareço que a competência da presidência da Assembléia se restringe à instalação de CPIs, desde que cumpridos os requisitos regimentais. Não cabe à presidência se arrogar a prerrogativa de decidir sobre a relevância das CPIs, que é definida pelo Regimento Interno: um tema de investigação é considerado relevante desde que encaminhado por um terço dos deputados. Na fila das CPIs encontravam-se 15 pedidos de relevância estritamente igual, porque cumpriram a exigência regimental. A ordem cronológica é a forma mais democrática de implantação, porque não depende do julgamento de um só e preserva o direito das minorias, já que não pode ser modificada pela maioria."
FLÁVIO MELLO, assessor de imprensa da presidência da Assembléia Legislativa (São Paulo, SP)

José Simão
"A notícia é absolutamente incorreta. Não sou e nem fui advogado de Roriz ("José Simão", Ilustrada, E13, 10/7). A segunda correção relativa à notícia é que meu sobrenome é escrito com dois "l", e não com um só. Confesso meu desagrado com qualquer anotação que envolva, de forma depreciativa, o sobrenome que me foi passado por meu pai, humilde imigrante português, do qual tenho orgulho de ser filho."
ALBERTO ROLLO (São Paulo, SP) Nota da Redação: Leia seção ""Erramos" abaixo

Dia sem carro
"Discordo de que esse movimento tenha fracassado em 2005 e 2006 ("O apagão do trânsito", "Gilberto Dimenstein", Cotidiano, C2, 8/7). Começar não é fracassar. Começar é começar. Foi isso que os prefeitos Serra (2005) e Kassab (2006) fizeram. Em 2007 certamente será melhor e com mais apoio. Isso é uma mudança cultural. Exige tempo, convencimento e consensos."
EDUARDO JORGE, secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente (São Paulo, SP)

Conta do apagão
"Lembrando do apagão no Brasil, resolvi compará-lo com o da Argentina. O motivo parece o mesmo, falta de gestão, planejamento e ego inflado dos presidentes FHC e Kirchner. A solução argentina é brilhante: mandar a conta para os acionistas da Petrobras. Como pode a empresa, que tem ações nas mãos de investidores privados, aceitar vender combustível abaixo do custo? Onde se encontram a CVM ou o conselho da empresa, que não defendem acionistas?"
WALTER BERALDO (São Paulo, SP)

Rindo à toa
"Renan, deixe a presidência do Senado e permita que a Justiça diga se o senhor tem culpa. Deixe o presidente Lula governar. Com a sua teimosia, faz o jogo da oposição do "quanto pior melhor". Basta ver a satisfação de "democratas" e tucanos na foto (Brasil, A4, ontem)".
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

Carga tributária
"A reportagem ("Anos FHC e Lula marcam alta da carga fiscal", Dinheiro, B3, ontem) ficou pela metade: não informou que o grande salto da carga tributária ocorreu no governo FHC. Quando iniciou seu mandato, era de 26% do PIB. Quando entregou a rapadura para Lula, a carga já estava em 32% do PIB."
ALEXANDRE SAMPAIO (Poços de Caldas, MG)

Jucá e os R$ 100
"Romero Jucá, no recinto do Congresso, deu a uma eleitora de Roraima que pedira dinheiro uma nota de R$ 100. ("Painel", Brasil, 12/7). Assim como receber mimos configura corrupção, distribuir dinheiro para eleitores também perfaz comportamento reprovável e punido com a cassação do registro do candidato, antes do pleito, e com a cassação do mandato."
MARCO AURÉLIO LYRIO REIS (Juiz de Fora, MG)

Atendimento em DPs
A Folha reporta em "Pedagoga percorre DPs por 24 h, mas não registra BO" (Cotidiano, C6, ontem) e conclui na reportagem, indicando a suposta causa do transtorno, os flagrantes. Isso se tornou padrão nos DPs da cidade, sempre com essa desculpa esfarrapada. Maus policiais se recusam a registrar os boletins de crimes, sob alegação de "flagrantes" em curso. Foi a experiência de duas jovens, vítimas de roubo a mão armada. No DP, o policial disse que teriam que esperar o dia todo se quisessem ser atendidas, ou então que voltassem outro dia. Nesse meio tempo, continuou calmamente assistindo na TV a um seriado infantil."
JOSÉ OSCAR BEOZZO (São Paulo, SP)

Pressão por medalhas
"A mídia esportiva pode colaborar mais com o Pan se não aumentar a ansiedade dos atletas com a conquista de medalhas. Afinal, competir é ou não importante? No futebol temos vários exemplos de jogos e jogadores que não resistiram à pressão da mídia e, conseqüentemente, da opinião pública com a vitória idealizada. Essa tensão não é uma aliada. Ao contrário."
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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