São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Aviso prévio
Não entendo por que ampliar o prazo para o aviso prévio em um país que já tem FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e multa de 50% sobre o FGTS (40% paga ao trabalhador e 10% paga ao governo). Hoje, demitir alguém causa arrepios no empregador. Imagine a partir de agora.
CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

 

Este é um país que não cuida de sua população laboriosa. Políticos que só enxergam seus umbigos não cumpriram, ao longo de mais de 20 anos, sua obrigação de normatizar o aviso prévio proporcional! Como ficam agora os trabalhadores demitidos anteriormente ao amparo constitucional da proporcionalidade? Que os sindicatos exijam o que nos é de direito. A verba? Que saia das emendas parlamentares, se necessário por muitos anos, até zerar a inconsequência do Congresso Nacional.
MARTIM AFONSO DE SOUZA (Maceió, AL)

Corrupção
Muito se tem falado sobre corrupção e impunidade. Pouco tem sido feito concretamente para pôr cobro a práticas tão nocivas. Todavia tenho como certo que a corrupção somente será efetivamente reduzida quando corruptos e corruptores forem devida e exemplarmente punidos.
JOAQUIM JOSÉ FREIRE RAMOS (Lauro de Freitas, BA)

 

Nossos políticos congressistas estão se excedendo em prejuízo da ética. Deveriam atentar para as manifestações em vários cantos do mundo contra os desmandos, atingindo até tronos.
A repulsa popular está cada vez maior. É imperativo que nossos representantes não continuem surdos à chamada "voz das ruas". Essa voz está crescendo a tal ponto que pode transformar-se em ações concretas e até violentas para efeito de um indignado e imperdoável basta!
EDSON FREIRE (São Paulo, SP)

 

O objetivo das passeatas contra a corrupção -a moralização da política- só será alcançado se o cidadão utilizar a única ferramenta efetiva de que dispõe: o voto. Não votar em políticos com ficha suja ou sabidamente corruptos é a única solução.
Esperar que o Judiciário e o Executivo façam a parte deles é o mesmo que acreditar que a "fadinha bondosa" está chegando. Quanto ao Legislativo, será que os deputados e os senadores votariam uma lei caracterizando a corrupção como crime hediondo? Sem dúvida, será mais fácil acreditar que um elefante passe pelo buraco de uma agulha.
DAVID NETO (São Paulo, SP)

Greves
Na Folha de ontem, foram emitidos alguns conceitos sobre diferenciação entre greves dos setores público e privado, os quais achei equivocados. O fato de haver mais greves no setor público, proporcionalmente, diz respeito à estabilidade dos funcionários e à política envolvida.
Os servidores se acham protegidos contra punições e demissões, num corporativismo acirrado, o que é reforçado pela falta de mão firme dos governantes, que temem perder popularidade.
HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

Aécio
Após ler artigo de Ricardo Melo ("É isso, Aécio?", Opinião, ontem) comentando a entrevista de Aécio Neves em outro jornal, fiquei imaginando se o Brasil vai acreditar na fala de alguém que nunca deixou a imprensa mineira publicar a verdadeira situação de Minas. É bom que seja informada a realidade do ensino público estadual, que forma alunos que não sabem ler e escrever.
CONSUELO MONTES (Araguari, MG)

Justiça
No texto "Descaso com Defensoria: o barato sai caro" ("Tendências/Debates", ontem), ao defender seu ponto de vista, o juiz Marcelo Semer enveredou por um discurso que causa preocupação. Iniciou o texto colocando a violência policial como regra, não como exceção, contribuindo assim para abalar, ainda mais, a autoestima policial.
Passou também a impressão de que é exagerada a defesa, via direito penal, da propriedade, esquecendo que o ataque ao patrimônio causa terrível prejuízo ao seu titular. Por último, é bom lembrar que são as classes sociais mais desfavorecidas que sofrem mais com a violência cometida por aqueles que praticam crimes contra o patrimônio. Tais vítimas contam apenas com a tutela penal, eis que nunca ou quase nunca recebem a justa indenização pelo dano sofrido.
RODRIGO CÉSAR COCCARO, promotor de Justiça (São Paulo, SP)

Eric Clapton
Porque eventos e shows no Brasil, com ingressos a preços iguais ou maiores que os que são cobrados em outros países, são tão indigentes? Não falo só da falta de sinalização, do apoio de trânsito e do achaque dos guardadores de carro. Falo de banheiros insuficientes e imundos, da falta de garantia de lugares marcados, de bares com preços europeus e de serviços de Terceiro Mundo. E, durante o show, havia um "atraso" de ao menos dois segundos entre a imagem e a voz de Clapton. Isso impedia que percebêssemos o virtuosismo dos músicos e, às vezes, parecia que Clapton estava "fora do ritmo".
EMMANUEL PUBLIO DIAS (São Paulo, SP)

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