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PAINEL DO LEITOR
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Caso Bruno
É inacreditável que a polícia
mineira não tenha encontrado o
álbum de fotos do bebê de Eliza
Samudio que estava a apenas
três metros da divisa do sítio do
goleiro Bruno ("Fotos de bebê
são entregues à polícia mineira",
Cotidiano, 13/7). O delegado responsável pela "investigação" deve ser substituído com urgência
ou os criminosos provavelmente
ficarão impunes.
ADEMAR BIRCHES LOPES (Ribeirão Preto, SP)
Copa-2014
Alguém poderia me dizer, por
favor, quem criou o logo da Copa
do Mundo brasileira?
Foi um designer renomado?
Uma equipe especializada? Ou
uma agência de publicidade que
atende o governo federal? O fato
é que até agora falou-se mais sobre quem a "aprovou" e quase
nada sobre o responsável pela
reencarnação do "Chico Xavier".
FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG)
Propaganda
Em boa hora, este assunto é
abordado em editorial ("Abuso
publicitário", 13/7). Não tenho
palavras para expressar o grau
da minha indignação com o abuso impune do dinheiro público
pelos governantes em publicidade, em todas as esferas.
Na maioria das vezes, elas são
totalmente desnecessárias do
ponto de vista institucional e parecem que estão a serviço da divulgação do governante de plantão, ou apenas servem para justificar desvios. Não é possível que
esse abuso continue sem controle, sem indignação do povo, sem
cobrança dos empresários que
pagam impostos, sem atuação
do Poder Legislativo e sem punição pelos tribunais de contas.
CARLOS ALBERTO MELO FRANCO SANTOS (Belo Horizonte, MG)
Fretados
Um favorecimento ao transporte individual em detrimento
do transporte coletivo: primeiro
dificultam a circulação de ônibus fretados nas regiões centrais
da cidade de São Paulo, agora inventam a taxação ("SP vai cobrar
tarifa de ônibus fretados", Cotidiano, 12/7) e impõem medidas
restritivas para dificultar ao máximo a adoção de um recurso cujo
dever seria do Estado e não do cidadão que depende de transporte. O modelo criado para os ônibus fretados é brilhante, pois supre a maior deficiência na região
metropolitana, que é o transporte
público.
CARLOS HASHIMOTO (Santos, SP)
Educação
Em "Falta de Treino" (Equilíbrio,13/7), Anna Veronica Mautner faz uma bela relação crítica
entre educação e futebol, em alusão à política de promoção automática que ocorre nas instituições
públicas de ensino em São Paulo.
A crítica é válida, pois devemos
repudiar a forma como ocorre. Porém um erro é cometido, pois a
ideologia que está por trás da promoção automática nada tem a ver
com frustração e reprovação, que
não deve e não pode existir. Essa
política é utilizada em países tidos como ricos, onde os índices
educacionais são melhores. Nossa realidade social, econômica e
sobretudo cultural é bem distinta.
Não podemos aplicar modelos
prontos que funcionaram em outros países a nossa realidade.
ROBERTO GOMES DA SILVA FILHO (São Paulo, SP)
Crianças
Tenho somente uma palavra
para descrever o artigo de Rubem Alves ("Perguntas de crianças", Cotidiano, 13/7): sábio.
RENATA MILANEZ (Miami, EUA)
Aborto
O direito à vida do feto anencéfalo, um ser humano, não pode ser negado para que se garantam os direitos da mulher. O artigo assinado por Nilcéa Freire,
"Não as obriguem a sofrer"
("Tendências/Debates", ontem),
leva em consideração apenas o
lado da mulher na questão da
gestação de feto anencéfalo. Mas
e o feto, que, apesar da anencefalia, é um ser humano? Ou a ministra entende que crianças com
má formação estejam, desde logo, excluídas dos direitos garantidos pela Constituição?
Compreende-se o sofrimento
em casos de gestação arriscada,
e é preciso que essas mulheres
sejam amparadas e acompanhadas por familiares, amigos e médicos. Porém, os direitos da mulher não podem ferir aquele que
deve ser o primeiro direito de todo ser humano, o direito à vida,
garantido pela Constituição.
RAFAEL ALBERTO ALVES DOS SANTOS, secretário-executivo do Vicariato Episcopal para a Pastoral da
Comunicação da Arquidiocese de São Paulo (São Paulo, SP)
Capes
Com relação às informações
publicadas na reportagem "Artimanhas inflam produção científica" (Ciência, 11/7), informo que
a afirmação "o FI é o principal critério utilizado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)" é errônea.
No e-mail em que respondi aos
questionamentos da jornalista, é
textual e explícita a informação
correta: existem áreas que não
usam o FI. Quanto à afirmação
"quanto melhor classificada no
ranking Qualis, maior é o montante de dinheiro que a revista científica recebe das instituições de
apoio", isso não foi dito por mim,
nem nada próximo. Num contexto
em que a única pessoa nominalmente citada da Capes fui eu, fica
atribuída a mim esta declaração.
LÍVIO AMARAL, diretor de avaliação da Capes (Brasília, DF)
RESPOSTA DA JORNALISTA SABINE RIGHETTI -
As afirmações citadas não estão
atribuídas ao diretor de avaliação da Capes.
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