São Paulo, quinta-feira, 15 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Caso Bruno
É inacreditável que a polícia mineira não tenha encontrado o álbum de fotos do bebê de Eliza Samudio que estava a apenas três metros da divisa do sítio do goleiro Bruno ("Fotos de bebê são entregues à polícia mineira", Cotidiano, 13/7). O delegado responsável pela "investigação" deve ser substituído com urgência ou os criminosos provavelmente ficarão impunes.
ADEMAR BIRCHES LOPES (Ribeirão Preto, SP)

Copa-2014
Alguém poderia me dizer, por favor, quem criou o logo da Copa do Mundo brasileira?
Foi um designer renomado?
Uma equipe especializada? Ou uma agência de publicidade que atende o governo federal? O fato é que até agora falou-se mais sobre quem a "aprovou" e quase nada sobre o responsável pela reencarnação do "Chico Xavier".
FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG)

Propaganda
Em boa hora, este assunto é abordado em editorial ("Abuso publicitário", 13/7). Não tenho palavras para expressar o grau da minha indignação com o abuso impune do dinheiro público pelos governantes em publicidade, em todas as esferas.
Na maioria das vezes, elas são totalmente desnecessárias do ponto de vista institucional e parecem que estão a serviço da divulgação do governante de plantão, ou apenas servem para justificar desvios. Não é possível que esse abuso continue sem controle, sem indignação do povo, sem cobrança dos empresários que pagam impostos, sem atuação do Poder Legislativo e sem punição pelos tribunais de contas.
CARLOS ALBERTO MELO FRANCO SANTOS (Belo Horizonte, MG)

Fretados
Um favorecimento ao transporte individual em detrimento do transporte coletivo: primeiro dificultam a circulação de ônibus fretados nas regiões centrais da cidade de São Paulo, agora inventam a taxação ("SP vai cobrar tarifa de ônibus fretados", Cotidiano, 12/7) e impõem medidas restritivas para dificultar ao máximo a adoção de um recurso cujo dever seria do Estado e não do cidadão que depende de transporte. O modelo criado para os ônibus fretados é brilhante, pois supre a maior deficiência na região metropolitana, que é o transporte público.
CARLOS HASHIMOTO (Santos, SP)

Educação
Em "Falta de Treino" (Equilíbrio,13/7), Anna Veronica Mautner faz uma bela relação crítica entre educação e futebol, em alusão à política de promoção automática que ocorre nas instituições públicas de ensino em São Paulo.
A crítica é válida, pois devemos repudiar a forma como ocorre. Porém um erro é cometido, pois a ideologia que está por trás da promoção automática nada tem a ver com frustração e reprovação, que não deve e não pode existir. Essa política é utilizada em países tidos como ricos, onde os índices educacionais são melhores. Nossa realidade social, econômica e sobretudo cultural é bem distinta.
Não podemos aplicar modelos prontos que funcionaram em outros países a nossa realidade.
ROBERTO GOMES DA SILVA FILHO (São Paulo, SP)

Crianças
Tenho somente uma palavra para descrever o artigo de Rubem Alves ("Perguntas de crianças", Cotidiano, 13/7): sábio.
RENATA MILANEZ (Miami, EUA)

Aborto
O direito à vida do feto anencéfalo, um ser humano, não pode ser negado para que se garantam os direitos da mulher. O artigo assinado por Nilcéa Freire, "Não as obriguem a sofrer" ("Tendências/Debates", ontem), leva em consideração apenas o lado da mulher na questão da gestação de feto anencéfalo. Mas e o feto, que, apesar da anencefalia, é um ser humano? Ou a ministra entende que crianças com má formação estejam, desde logo, excluídas dos direitos garantidos pela Constituição?
Compreende-se o sofrimento em casos de gestação arriscada, e é preciso que essas mulheres sejam amparadas e acompanhadas por familiares, amigos e médicos. Porém, os direitos da mulher não podem ferir aquele que deve ser o primeiro direito de todo ser humano, o direito à vida, garantido pela Constituição.
RAFAEL ALBERTO ALVES DOS SANTOS, secretário-executivo do Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo (São Paulo, SP)

Capes
Com relação às informações publicadas na reportagem "Artimanhas inflam produção científica" (Ciência, 11/7), informo que a afirmação "o FI é o principal critério utilizado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)" é errônea. No e-mail em que respondi aos questionamentos da jornalista, é textual e explícita a informação correta: existem áreas que não usam o FI. Quanto à afirmação "quanto melhor classificada no ranking Qualis, maior é o montante de dinheiro que a revista científica recebe das instituições de apoio", isso não foi dito por mim, nem nada próximo. Num contexto em que a única pessoa nominalmente citada da Capes fui eu, fica atribuída a mim esta declaração.
LÍVIO AMARAL, diretor de avaliação da Capes (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA SABINE RIGHETTI - As afirmações citadas não estão atribuídas ao diretor de avaliação da Capes.

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