São Paulo, quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Safra 2011 Vai começar outro ano de sofrimento para o agricultor brasileiro, que continua sem estradas, sem ferrovias e sem portos para escoar a sua produção. A nova safra já é uma dor de cabeça e um problema, tanto para chegar à mesa do brasileiro como para ser exportada. O governo Lula prometeu mundos e fundos ao agricultor, mas não cumpriu nada. ARTHUR SOARES (Belo Horizonte, MG) WikiLeaks e pré-sal A propósito do texto "Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal" (Poder, 13/12), que menciona meu nome, esclareço que nunca me reuni com a companhia Chevron nem com qualquer outra do ramo. Nem sei quem é a representante da empresa citada no telegrama. Também não autorizei nenhum "assessor" a conversar com representantes dessa ou de outras empresas em meu nome ou a interpretar a minha opinião sobre o marco regulatório da exploração de petróleo. A declaração no telegrama não faz sentido, porque o modelo de concessão não havia sido alterado à época de sua redação. Não havia nada para "mudar de volta". Eu nunca fiz tal declaração, cujos termos nem correspondem ao meu modo de falar com estranhos. JOSÉ SERRA, ex-governador e candidato do PSDB na eleição presidencial deste ano (São Paulo, SP) Aprender Quero parabenizar Nina Horta pelo artigo "Os livros que eu li" (Ilustrada, 9/12). Também fui aluna dos mestres citados e passei por "micos" semelhantes ao descrito por ela. Na minha primeira avaliação da disciplina filosofia da educação, eu escrevi em resposta a uma questão: "Protágoras falou...". Levei um tremendo zero. O professor Villalobos nem corrigiu o restante da prova. Bastou essa primeira frase. E ele anotou em minha prova: "Protágoras não falou, Protágoras disse". Foram as leituras e a reflexão que elas propiciaram que alimentaram minhas crenças, minhas atitudes, que forjaram a pessoa e a profissional que sou. Também sou docente, graças a eles e a outros professores que nos ensinaram a pesquisar e a buscar o alimento. LIA BRONZERI BARBOSA (São Paulo, SP) Petrobras Desde 2008, com a criação da Petrobras Biocombustível, os investimentos em produção de etanol e biodiesel são de responsabilidade desta empresa. Neste período, a Petrobras Biocombustível sempre esteve aberta à imprensa para esclarecimentos. Para nossa surpresa, na edição de 11/11, a Folha publicou em sua manchete a afirmação de que "a Petrobras fez oferta de compra de 40% da ETH". A publicação de informações inverídicas desorienta o leitor e traz problemas para a Petrobras, para os seus sócios e também para o mercado. Para esclarecer a questão, a empresa enviou nota à imprensa, informando que não existe tratativa com a ETH. Mesmo assim, a edição de 12/12 trouxe texto que menciona a nota, mas reafirma que "a Petrobras fez a oferta pela compra", apesar de termos negado. Por esse motivo reiteramos o desmentido. MIGUEL ROSSETTO, presidente da Petrobras Biocombustível (Rio de Janeiro, RJ) Crime em Brasília Esclareço que não pronunciei frases atribuídas a mim entre aspas na reportagem "Filha de ex-ministro diz não ser a 'Richthofen do cerrado'" (Cotidiano 2, 12/12), especialmente a alcunha pejorativa -que faz comparação com assassinos que cumprem pena em São Paulo- destacada no título de forma sensacionalista. Nunca fui inquirida como acusada, mas como suspeita, algo que a reportagem não corrigiu, mesmo à luz dos dados que forneci. A Polícia Civil armou um teatro repulsivo, mostrando-me algemada, como se fosse uma criminosa, numa fase em me atribuíam o crime de obstrução da Justiça, acusação desfeita com a concessão de habeas corpus pelo Tribunal de Justiça. A reportagem não mencionou, apesar de conhecer, os muitos escritos carinhosos que recebi de minha saudosa mãe, dando destaque a uma única carta de minha mãe, que revela nada mais que naturais dissensões de conceitos -e que a polícia utilizou para tentar fundamentar seus procedimentos irresponsáveis e cruéis. Também omite depoimentos fidedignos dos assassinos confessos, tomados logo após a detenção, e que me isentam de qualquer participação nos crimes. Antes de serem expostos aos mesmos responsáveis pelas torturas psicológicas que sofri, ambos afirmaram que "não há mandante", mas a reportagem destaca apenas os depoimentos tomados depois de seus encontros com as pessoas que querem me incriminar de qualquer forma. Por esses motivos, meus advogados pediram à Justiça que reconhecesse a suspeição da delegada Mabel Farias. Eu criei minha filha com amor e carinho, e nessa missão sublime fui apoiada pelos meus pais e pela família do pai dela. Peço a publicação desses esclarecimentos para que o retrato descrito na reportagem -excluída a parte sensível e comovente que muito me emocionou e aos que acompanham minha vida- não perdure na opinião dos leitores. ADRIANA VILLELA (Brasília, DF) RESPOSTA DA JORNALISTA ELIANE TRINDADE -As entrevistas com a missivista, num total de mais de cinco horas, estão todas gravadas. Adriana Villela foi indiciada e responde a ação penal. Boas-festas A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Cristovam Buarque, senador pelo PDT-DF (Brasília, DF); Mailson da Nóbrega (São Paulo, SP); Alaide e Orestes Quércia (São Paulo, SP); Nico Geide, Consulado-Geral da República Federal da Alemanha (São Paulo, SP); Alcides Lopes Tápias, Aggrego Consultores (São Paulo, SP); Paulo Roberto Thomazelli Damião, assessoria de relações institucionais da Santo Antônio Energia (São Paulo, SP); Mauricio Galhardo (Sorocaba, SP); FSB Comunicações (Rio de Janeiro, RJ); Rio Bravo Investimentos (São Paulo, SP); Petit Editora e Butterfly Editora (São Paulo, SP). 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