São Paulo, domingo, 16 de maio de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Motoboy
"Atos de barbárie devem causar as mesmas reações de horror e repúdio. No entanto, quando a barbárie vem da própria autoridade policial, seria de se esperar maior repercussão.
O inconcebível assassinato do jovem motoboy, pobre e negro, por policiais militares, não tem merecido as mesmas reações das autoridades, da mídia e da sociedade, como mereceram outros crimes cruéis que atingiram a classe média.
Nada de manchetes seguidas, nada de passeatas, de cobranças radicais de autoridades, de exigências de justiça imediata, de flashes constantes na TV, de entrevistas sem fim com autoridades, especialistas, parentes e vizinhos etc., como aconteceu, por exemplo, quando, no Rio, um bando de bárbaros criminosos arrastaram uma criança presa a um carro.
Diferentes reações a crimes da mesma natureza apenas indicam que a principal causa dessas bárbaras tragédias está na própria estrutura injusta da sociedade. Até quando vamos conviver com isso?"
DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

Ficha Limpa
"Agora no Senado, a proibição dos condenados por decisão colegiada em 2ª instância de concorrer a cargos eletivos recebe a resistência ostensiva do líder do governo. É o cúmulo do absurdo! Alguns políticos ainda separam as necessidades do povo dos interesses do governo. A ficha deveria ser totalmente limpa, para dar o bom exemplo aos jovens brasileiros. Quando estão prestes a ser processados por qualquer delito praticado, fogem para o manto protetor do Legislativo. Política é nobre, mas tem que ser honesta para ter credibilidade. No Brasil, a imunidade parlamentar se tornou sinônimo de impunidade.
Estão votando contra si próprios.
Que a mídia continue nos informando de toda a podridão!"
JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

 

"Não se iludam os brasileiros. O projeto Ficha Limpa (que também poderia ser chamado de Ficha Suja), a meu ver, se votado e aprovado no Congresso Nacional e não for vetado pelo presidente da República, ainda assim não terá aplicabilidade para as eleições de 2010. Valerá para as eleições posteriores. Até lá, muita água passará por debaixo da ponte e os tais fichas sujas, se eleitos ou reeleitos, estarão sob o manto da imunidade parlamentar, que os torna quase que inatingíveis pelas garras da lei."
MARIO PALLAZINI (São Paulo, SP)

 

"Depois de décadas, enfim o STF condena um parlamentar. Infelizmente, esse condenado terá privilégios, pois não será preso e deverá continuar com o seu emprego. O pior círculo vicioso de impunidades continua, sendo que alguns ministros votarem pela absolvição, como sempre, é brincadeira... Então, a sociedade toma a frente quanto a essas anomalias, e com o Ficha Limpa diz não a esses políticos, de imediato, fazendo justiça."
ANTONIO DE SOUZA D'AGRELLA (São Paulo, SP)

Campanha
"Até quando o presidente Lula, o PT e a pré-candidata Dilma Rousseff irão desrespeitar, ignorar e tripudiar acintosamente da lei, rasgando páginas da Constituição impunemente?
nde estão os juízes dos tribunais eleitorais e do STF, que assistem lenientemente a esses crimes eleitorais sem que tomem as atitudes cabíveis? Será que, para o PT e seus filiados, a lei não existe?"
DAVID NETO (São Paulo, SP)

Acessibilidade
"Primeiramente, gostaria de parabenizar Patricia e Gleney, pais de Gabriel e professores do colégio Bandeirantes, pela missão de assegurar ao filho cadeirante uma educação adequada (""Barreira humana é pior do que escada", diz mãe", Cotidiano, 14/5).
Trabalho com educação especial há três anos e concordo plenamente que a barreira humana é mais difícil do que qualquer degrau de escada para um cadeirante! Até quando o cadeirante vai ter que se justificar para poder ter os mesmos direitos que qualquer outro não cadeirante tem, para atingir qualquer objetivo que queira?
O mais patético é pensar que as pessoas esquecem que qualquer pessoa pode se tornar um cadeirante, num acidente de carro, de avião, em um atropelamento, em uma queda... E mesmo assim não respeitam o cadeirante. Que tal sermos menos egoístas e pensar no próximo? Acho que o significado da palavra "respeito" está esquecido."
RENATA MILANEZ (Miami, EUA)

Ruas
"Sobre a notícia da Folha de 14/5 do recapeamento de ruas ("SP levará 2 anos para fazer recapeamentos tidos como urgentes", Cotidiano), ficamos satisfeitos com a determinação da prefeitura de executar esses serviços.
Contudo, há algumas questões importantes, como: 1- Por que os serviços de manutenção (tapa-buracos) não conseguem ser feitos com uma qualidade mínima, de modo a não deixar as vias sempre tão irregulares?
2- Por que os recapeamentos são entregues e aceitos pelo setor de obras da prefeitura com desnivelamentos, causados pelas tampas de bueiro, ou, quando não, com cobertura de asfalto posto sobre as tampas após o trabalho feito? (Problema visto na av. Prof. Vicente Rao, cujo recapeamanento foi executado nesta semana).
É interessante notar que em municípios vizinhos, como São Caetano do Sul, esses problemas não acontecem."
SERGIO N. ASSIZ (São Paulo, SP)

Fernando Sarney
"Pela presente, em razão da referência de nosso nome em diversas matérias concernentes às apurações feitas pela Polícia Federal de atos por ela atribuídos ao sr. Fernando Sarney, gostaríamos de ponderar que nesses inquéritos não está sob análise qualquer ato pertinente à atuação de seus familiares, fora do âmbito empresarial.
A inocência de nosso constituinte será demonstrada quando for disponibilizado à defesa o acesso a todos os dados contidos na investigação, e se existir uma acusação formal a responder.
Por ora, ausentes esses elementos, basta dizer que o sr. Fernando Sarney dirige um sistema empresarial sólido, com mais de 50 anos de existência, que emprega mais de 700 funcionários e que não se prevalece de interferências políticas para administrá-lo.
No espaço judicial próprio, provará, se preciso, que as imputações feitas contra si, e que se estendem indevidamente sobre seus familiares, são injustas e improcedentes."
EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO, sócio do escritório Eduardo Antônio Lucho Ferrão Advogados Associados (Brasília, DF)

Lula no Irã
"Os Estados Unidos, por tudo o que se lê na grande imprensa, não têm o menor interesse em uma solução amigável com o Irã. Agem nesse caso como sempre agiram quando buscam o conflito: provocando e ameaçando. Lula dá um exemplo ao mundo de como se deveria proceder nesses casos. O fracasso, nesse caso, nunca será de Lula, que apostou numa solução pacífica."
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Roberto Podval: Por uma Justiça transparente

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.