São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Metrô em Higienópolis
O cancelamento da estação do metrô em Higienópolis traduz claramente a noção de sociedade para as classes mais altas. Essa construção proporcionaria a integração, e esse é o verdadeiro medo dessas pessoas: elas buscam isolamento e exclusão.
OTÁVIO TEIXEIRA MAGALHÃES (São Paulo, SP)

 

É interessante a posição dos críticos dos moradores de Higienópolis que não querem o metrô. Uma das razões é que no Primeiro Mundo a maioria dos habitantes usa metrô. Mais razão tem a leitora Silvana Russo (15/5) quando diz que com o metrô vêm camelôs de pipoca, milho e drogas. Infelizmente isso acontece, porque não podemos equiparar a educação do povo europeu com a nossa. Lá as pessoas são multadas na hora quando jogam qualquer tipo de lixo no chão; aqui, mesmo sabendo que é proibido, desafiam as autoridades quando dirigem seus carros e falam ao mesmo tempo no celular.
RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

 

Discordo da manifestação da leitora Silvana Russo (15/5). Primeiro, porque moro próximo à estação Vila Madalena do metrô e não observo os problemas apontados por ela. Segundo, pelo fato de que a vontade de 3.500 pessoas não pode impedir algo cuja repercussão não se restringe ao bairro, mas traz benefícios à população de toda a cidade.
SÉRGIO PENHA FERREIRA (São Paulo, SP)

 

Tivessem os parisienses temido a presença dos "diferenciados", hoje não teriam estações de metrô na Champs-Elysées, na Foch, na Madeleine ou na Royale. Os londrinos sentiriam falta de uma estação na nobilíssima Buckingham Palace. E os moradores de Nova York não desfrutariam do conforto do metrô na av. Amsterdã, com uma parada quase ao lado do edifício Dakota.
Numa cidade carente de transporte de massa, o governo encontra tempo para dar ouvidos a meia dúzia de gatos pingados que, poucos anos atrás, tentaram impedir a construção de um shopping center, hoje seu venerado templo de consumo.
JOSÉ CARLOS M. SAMPAIO (São Paulo, SP)

Maciel
Gostaria de parabenizar a mídia que, ao revelar que o prefeito Gilberto Kassab tinha dado um cargo de R$ 12 mil a Marco Maciel, levou a indignação à população. Tais fatos têm de ser levados ao conhecimento da nação, assim teremos mais políticos "éticos" desistindo dos cargos presenteados pelos padrinhos.
REGINALDO DE PAULA (Campinas, SP)

 

As indicações de Marco Maciel e de Raul Jungmann para conselheiros de empresas do município de São Paulo não foram analisadas com equilíbrio pela Folha. Os indicados foram considerados desqualificados por serem nordestinos e não especialistas em trânsito. Em nenhum momento foram analisados os currículos e a folha de serviços dos mesmos ao Estado. A Folha deveria ter o mesmo rigor analítico com o perfil dos indicados para os colegiados na esfera federal.
AMILCAR BAIARDI (Salvador, BA)

Palocci
Não surpreende o ministro Antonio Palocci multiplicar por 20 vezes seu patrimônio em quatro anos. O que surpreenderia seria a Folha efetuar um levantamento sobre os patrimônios de senadores, deputados, prefeitos e até filhos de ex-presidentes e constatar que menos de 10% deles não multiplicaram seus bens em ordens de grandeza assustadoras.
CAETANO RIPOLI (Piracicaba, SP)

 

Não vejo nada de extraordinário na multiplicação do patrimônio de Antonio Palocci (Poder, 15/5). Afinal, informações privilegiadas custam uma nota!
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

Cartilha
Parabéns ao excelente Clóvis Rossi pelo artigo "Inguinorança" (15/5). Custa crer que o Ministério da Educação dê aval a livros didáticos que ensinam os alunos de que se pode falar errado, menosprezando a língua culta. Esse absurdo não tem como causa a falta de verbas e sim a incompetência e a miopia política do MEC. Duvido que o ministro Fernando Haddad e seus assessores tenham coragem de colocar seus filhos numa escola que ensine que dizer "os livro" está certo.
ELISEU ROSENDO NUNEZ VICIANA (São Paulo, SP)

 

Clóvis Rossi (15/5) ataca o MEC por avalizar um livro que ensina que falar "os livro" é permitido. O jornalista classifica tal forma de crime linguístico sem refletir sobre duas realidades distintas: língua falada e língua escrita.
O uso linguístico comporta diferentes graus de realização que caminham da total informalidade ao mais alto grau de formalidade. Que essa realização ("os livro") apareça numa conversa de bar com os amigos é aceitável, em uma entrevista de emprego é motivo de reprovação. Numa sala de bate-papo em que os internautas "conversam" informalmente de forma escrita ocorrem diversas "subversões" da forma culta que objetivam uma maior agilidade na comunicação. Mas, para Rossi, isso representa o assassinato da língua. Não vai existir cadeia para tanto criminoso!
MARCIO MARCONATO DE CARVALHO (São Paulo, SP)

Amamentação
A carta do leitor Sergio Takeo Miyabara (14/5) tem o mérito de levantar importante questão em torno do aleitamento materno. Gostaria de esclarecer que não houve por parte do Itaú Cultural censura moral à amamentação em sua sede em São Paulo. Por conta de regra imprecisa, um monitor da instituição foi induzido a interpretar de forma restritiva a recomendação geral museológica de não se permitir alimentação no espaço expositivo. Cometemos um erro de procedimento pelo qual já pedimos desculpas públicas, que volto a reiterar aqui. O encontro das mães no Itaú Cultural esta semana, que teve o apoio e foi organizado em conjunto com a instituição, foi legítimo e esclarecedor. A amamentação é uma causa pública incontestável e desde o primeiro momento, quando tomamos conhecimento dos fatos, abraçamos o movimento e revimos nossos procedimentos.
EDUARDO SARON , diretor do Itaú Cultural (São Paulo, SP)

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