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Eleições
Mais uma vez Lula deve estar
rindo, ridicularizando e debochando das inócuas multas impostas pela Justiça Eleitoral
("Lula faz elogios a Dilma em
evento na sede do governo", Poder, 14/7). Por que não transformar essas multas em perda de minutos da propaganda eleitoral oficial a partir de agosto? E transferir
proporcionalmente esses minutos
aos demais concorrentes?
ORLANDO CESAR BARRETTO (São Paulo, SP)
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Só os que não conhecem Lula
ignoram que ele faz tudo de caso
pensado. Ao transgredir repetidamente a lei eleitoral, nosso
presidente está posando de valentão para seu grande público
ignorante. "Olha como ele é macho, não tem medo de nada!" E
assim nossas instituições democráticas são pisadas com a maior
falta de cerimônia.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)
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Vale lembrar que o ex-governador Jackson Lago, do Maranhão, foi cassado por abuso de
poder político, porque, bem antes do período eleitoral, o então
governador José Reinaldo disse
numa solenidade em Codó (MA)
que Jackson seria um bom nome
para sucedê-lo. Ocorre que Lula
está fazendo, e já fez, mais do
que isso a favor de Dilma. E agora? Se eleita, Dilma será cassada? Ou será que a Justiça serve
apenas a interesses particulares
como o de Sarney, que queria colocar sua filha a todo o custo no
governo do Maranhão, sem que
ela tenha sido eleita?
LUIZ FELIPE CARDOSO (São Luís, MA)
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O candidato Serra afirma que
ninguém vai pegar algum vídeo
em que ele fala de algum inimigo
que depois virou seu amigo.
Vídeo provavelmente não há,
inclusive porque pode ter sido
destruído. Mas quem acompanhou sua carreira política, desde
o antigo MDB, sabe o que ele falava dos seus "novos amigos"
Quércia, Goldman e outros, cujos comportamentos motivaram
a criação do PSDB.
JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)
Copa-2014
Espetacular o artigo "Somos
Idiotas" de Luiz Fernando Vianna (Opinião, ontem). Pena que
foi publicado na página 2.
O lugar mais apropriado seria a
primeira página.
MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)
Aborto
O artigo "O voto e o Tabu"
(Opinião, ontem) merece atenção
por dois motivos: a objetividade
apresentada por Eliane Cantanhêde e a abordagem de um tema polêmico como o aborto, consoante
aos depoimentos dos que transitam na corrida pela disputa presidencial no Brasil.
ROGERIO MORETO DE JESUS (Curitiba, PR)
ECA
Em comemoração ao 20º aniversário do Estatuto da Criança e
do Adolescente, o governo edita
o projeto que proíbe pais, professores e cuidadores de aplicar
castigos físicos às crianças. Em
vez disso, Lula, seus ministros e
juristas deveriam se interessar
em corrigir as imperfeições do
próprio estatuto, que proíbe o
trabalho de menores, mas não
resolve o problema das famílias
que passam fome se não contarem com a força laborativa do
menor. Tampouco garante que,
sem trabalhar, o menor tenha a
oportunidade de se preparar para o futuro.
Dificilmente se encontra alguém que já tenha passado das
três ou quatro décadas de vida
que, na sua infância e adolescência, não tenha recebidos as tais
palmadas pedagógicas que agora o governo quer proibir. A
maioria chega a agradecer aos
pais os limites impostos na hora
certa e na justa medida, pois se
tornaram cidadãos de bem.
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES (São Paulo, SP)
Arquitetura
Nizan Guanaes, em sua coluna
de 13/7 ("Espanha e África ganharam a Copa", Mercado), ironiza os edifícios de arquitetura dita "neoclássica" feitos em São
Paulo atualmente.
O mais irônico de tudo é o fato
de Nizan ter instalado sua agência
de publicidade no mais suntuoso
desses edifícios -o Plaza Iguatemi-, que, nas palavras do arquiteto Israel Rewin, autor do projeto,
é um "resgate do Renascimento
Italiano". A fachada do edifício é
decorada com faces de moedas de
25 centavos... chiquérrimo!
NELSON KON (São Paulo, SP)
Olimpíada
A reportagem "Cabide de emprego ronda Rio-16" (Esporte,
14/7) contém sérios equívocos. O
termo "cabide de emprego" é descabido, injustificável e demonstra
uma tentativa de desqualificar os
trabalhos realizados pelo poder
público na busca da excelência no
planejamento das ações para
2016. A reportagem faz alusão a
uma desconhecida "lei de calamidade pública", quando na verdade a legislação aplicável é a lei
8.745/93, que trata de contratações temporárias pela administração. Esse conceito é plenamente
apropriado ao projeto olímpico,
pois não se justificaria a criação de
cargos efetivos para um evento
com data para iniciar e terminar.
O desconhecimento do assunto
fica claro quando o texto mistura
duas entidades distintas e com finalidades diferentes, no caso a
APO e a Empresa Brasileira de Legado Esportivo.
MARIZETE MUNDIM , assessora de comunicação social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)
RESPOSTA DO JORNALISTA FILIPE COUTINHO - A
lei citada pela missivista lista sete situações em que é permitida a
criação de cargos temporários,
inclusive "calamidade pública",
mas nenhuma relacionada à organização de eventos esportivos.
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