São Paulo, sexta-feira, 16 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Mais uma vez Lula deve estar rindo, ridicularizando e debochando das inócuas multas impostas pela Justiça Eleitoral ("Lula faz elogios a Dilma em evento na sede do governo", Poder, 14/7). Por que não transformar essas multas em perda de minutos da propaganda eleitoral oficial a partir de agosto? E transferir proporcionalmente esses minutos aos demais concorrentes?
ORLANDO CESAR BARRETTO (São Paulo, SP)

 

Só os que não conhecem Lula ignoram que ele faz tudo de caso pensado. Ao transgredir repetidamente a lei eleitoral, nosso presidente está posando de valentão para seu grande público ignorante. "Olha como ele é macho, não tem medo de nada!" E assim nossas instituições democráticas são pisadas com a maior falta de cerimônia.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

 

Vale lembrar que o ex-governador Jackson Lago, do Maranhão, foi cassado por abuso de poder político, porque, bem antes do período eleitoral, o então governador José Reinaldo disse numa solenidade em Codó (MA) que Jackson seria um bom nome para sucedê-lo. Ocorre que Lula está fazendo, e já fez, mais do que isso a favor de Dilma. E agora? Se eleita, Dilma será cassada? Ou será que a Justiça serve apenas a interesses particulares como o de Sarney, que queria colocar sua filha a todo o custo no governo do Maranhão, sem que ela tenha sido eleita?
LUIZ FELIPE CARDOSO (São Luís, MA)

 

O candidato Serra afirma que ninguém vai pegar algum vídeo em que ele fala de algum inimigo que depois virou seu amigo.
Vídeo provavelmente não há, inclusive porque pode ter sido destruído. Mas quem acompanhou sua carreira política, desde o antigo MDB, sabe o que ele falava dos seus "novos amigos" Quércia, Goldman e outros, cujos comportamentos motivaram a criação do PSDB.
JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)

Copa-2014
Espetacular o artigo "Somos Idiotas" de Luiz Fernando Vianna (Opinião, ontem). Pena que foi publicado na página 2.
O lugar mais apropriado seria a primeira página.
MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

Aborto
O artigo "O voto e o Tabu" (Opinião, ontem) merece atenção por dois motivos: a objetividade apresentada por Eliane Cantanhêde e a abordagem de um tema polêmico como o aborto, consoante aos depoimentos dos que transitam na corrida pela disputa presidencial no Brasil.
ROGERIO MORETO DE JESUS (Curitiba, PR)

ECA
Em comemoração ao 20º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente, o governo edita o projeto que proíbe pais, professores e cuidadores de aplicar castigos físicos às crianças. Em vez disso, Lula, seus ministros e juristas deveriam se interessar em corrigir as imperfeições do próprio estatuto, que proíbe o trabalho de menores, mas não resolve o problema das famílias que passam fome se não contarem com a força laborativa do menor. Tampouco garante que, sem trabalhar, o menor tenha a oportunidade de se preparar para o futuro.
Dificilmente se encontra alguém que já tenha passado das três ou quatro décadas de vida que, na sua infância e adolescência, não tenha recebidos as tais palmadas pedagógicas que agora o governo quer proibir. A maioria chega a agradecer aos pais os limites impostos na hora certa e na justa medida, pois se tornaram cidadãos de bem.
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES (São Paulo, SP)

Arquitetura
Nizan Guanaes, em sua coluna de 13/7 ("Espanha e África ganharam a Copa", Mercado), ironiza os edifícios de arquitetura dita "neoclássica" feitos em São Paulo atualmente.
O mais irônico de tudo é o fato de Nizan ter instalado sua agência de publicidade no mais suntuoso desses edifícios -o Plaza Iguatemi-, que, nas palavras do arquiteto Israel Rewin, autor do projeto, é um "resgate do Renascimento Italiano". A fachada do edifício é decorada com faces de moedas de 25 centavos... chiquérrimo!
NELSON KON (São Paulo, SP)

Olimpíada
A reportagem "Cabide de emprego ronda Rio-16" (Esporte, 14/7) contém sérios equívocos. O termo "cabide de emprego" é descabido, injustificável e demonstra uma tentativa de desqualificar os trabalhos realizados pelo poder público na busca da excelência no planejamento das ações para 2016. A reportagem faz alusão a uma desconhecida "lei de calamidade pública", quando na verdade a legislação aplicável é a lei 8.745/93, que trata de contratações temporárias pela administração. Esse conceito é plenamente apropriado ao projeto olímpico, pois não se justificaria a criação de cargos efetivos para um evento com data para iniciar e terminar.
O desconhecimento do assunto fica claro quando o texto mistura duas entidades distintas e com finalidades diferentes, no caso a APO e a Empresa Brasileira de Legado Esportivo.
MARIZETE MUNDIM , assessora de comunicação social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA FILIPE COUTINHO - A lei citada pela missivista lista sete situações em que é permitida a criação de cargos temporários, inclusive "calamidade pública", mas nenhuma relacionada à organização de eventos esportivos.

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