São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

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Lado B da Paulista
Fiquei impressionado com a história do morador de prédio da avenida Paulista "lado B". Ele mora em uma parte da via em que as calçadas não passaram por reformas enquanto as do "lado A" foram refeitas ("Reforma não chega ao lado B da Paulista", Cotidiano, ontem). Parece que as únicas calçadas de São Paulo que são reformadas e melhoradas são as de parte da avenida Paulista. As ruas paralelas e as transversais estão em precárias condições. É lamentável viver em uma cidade na qual o poder público não se interessa pelos problemas dos moradores, mas apenas pela arrecadação e pelos votos.
JOÃO CARLOS HACHMANN (São Paulo, SP)

Berlusconi
Primeiro-ministro Silvio Berlusconi, faça como seu compatriota Cesare Battisti e fuja para o Brasil. Imagine ser julgado por abuso de poder e corrupção de uma menor em 20 dias! Isso é coisa de um país sério como a Itália. Aqui, um caso desses demoraria, no mínimo, uns 20 anos para ser julgado, com direito a responder em liberdade, habeas corpus preventivo, apelações infinitas etc.
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

Egito
Em entrevista concedida à Folha, Mohamed ElBaradei, Nobel da Paz, criticou o Brasil por não condenar ditadura como a vivida pelo Egito ("Exército preocupa, afirma ElBaradei", Mundo, ontem). Ele, porém, esqueceu-se de condenar a si próprio. Isso porque passou anos fora de seu país, o Egito, gozando de respeito internacional e só agora resolveu colocar a mão na massa para ajudar seu povo a se livrar da ditadura de Mubarak. Ademais, se coube crítica ao Brasil, que tem pouca influência naquelas bandas, caberia também crítica aos EUA, que até então apoiavam o tirano Mubarak e, inclusive, mostraram-se frustrados com a CIA porque a agência não detectou o movimento para derrubar o ditador.
ANDERSON DE LIMA FÉLIX (Mauá, SP)

Gasto público
Alexandre Schwarsman, ao ler seu artigo "Muito pouco; muito tarde" (Mercado, ontem), parece-me correta sua análise. No entanto acredito que o senhor se esqueceu de informar o seguinte: no ano de 2011, o Brasil gastará cerca de R$ 230 bilhões com juros da dívida pública e com o custo de carregamento das nossas reservas atuais, que são hoje superiores a US$ 300 bilhões.
Os R$ 50 bilhões que o governo pretende cortar representam somente 21% da transferência de renda, que vai somente para um setor! Seguindo seu raciocínio, uma família que tivesse esse custo somente com juros estaria esfacelada. É isso o que vem acontecendo com a família Brasil nos últimos 20 anos.
A política de juros altos (defendida em sua coluna) vem destruindo a base da família Brasil, pois os investimentos em saúde e em educação não representam um quinto do que pagamos de juros. É só olhar nos índices sociais e ver onde a família Brasil se encontra.
Sua família sobreviveria com um custo desse?
LUIZ AUBERT NETO, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (São Paulo, SP)

Salário mínimo
Acho engraçada a colocação do deputado Candido Vaccarezza ("Mínimo, responsabilidade e compromisso", "Tendências/Debates", ontem) referente à defesa da votação do aumento do salário mínimo, tendo em vista que eles votaram em tempo recorde um aumento de mais de 60% para seus salários, alegando que seus vencimentos estavam sem reajuste havia três anos e que seus gastos aumentaram.
Proponho que os salários de deputados, senadores e vereadores sejam vinculados ao dos reles mortais, ou seja, que um aumento seja dado a eles em igual proporção ao salário mínimo.
JEFFERSON ASSIS (São Paulo, SP)

Ronaldo
Ronaldo era atacante e tinha por finalidade fazer gols. Fez pouco mais de 400. Rogério Ceni é goleiro, tem por finalidade impedir que atacantes façam gols e deve terminar a carreira com 115.
E Ronaldo é o fenômeno?
ALBERTO JOSÉ TARDIANI (Ribeirão Preto, SP)

Energia
Em relação ao artigo de Elio Gaspari ("Depois da privataria, o "macrogato'", Poder, ontem), a Secretaria de Energia esclarece que a cogeração visa reduzir os custos de grandes consumidores, já que estes irão gerar a própria energia no horário de pico, quando a tarifa é mais cara, e aumentar a disponibilidade para consumidores residenciais, cujo consumo é maior. Os 20 mil geradores de São Paulo enfatizam o custo-benefício e a racionalidade da ideia. Quanto ao "absurdo ambiental", o jornalista está desinformado. São Paulo propõe a cogeração somente por geradores a gás natural ou a etanol.
Quanto à "relação incestuosa" entre empresas e governo, cabe à Aneel se defender. A demora dos editais e a omissão na fiscalização resultam em eventos como o da semana passada. A secretaria reuniu, cobrou e criou uma agenda positiva para as empresas, ocupando o vazio legal e operacional deixado pela Aneel.
DIOGO DE CASTRO, assessor de imprensa da Secretaria de Energia (São Paulo, SP)

Outro olhar
Fique feliz com a atenção dada ao assunto audiodescrição no artigo "Uma TV para quem não vê" (Cotidiano, 15/2). Jairo Marques foi preciso na cobrança desse recurso para os cegos, grupo no qual eu me incluo. Muitas vezes deixei de ver televisão, pois, dependendo do tipo de programação, é quase impossível ter um bom entendimento do que está acontecendo.
Hoje, já estamos começando a encontrar audiodescrição em teatro, cinema e em alguns DVDs. Só a televisão ainda não cumpriu a lei que garante esse recurso.
LAERCIO SANT'ANNA (São Paulo, SP)

Cadastros
O texto "Caça-fantasmas", publicado na coluna "Painel" (Poder, 14/2), contém erros que sugerem intrigas e rusgas onde elas não existem. A iniciativa de criar um cadastro das entidades beneficiárias de recursos do governo do Estado de São Paulo é parte de um trabalho que já vinha sendo desenvolvido por mim na Secretaria de Gestão Pública, no governo anterior, com o objetivo de reforçar os controles sobre esse tipo de gasto. Portanto a fiscalização começou no governo anterior e mantém-se no atual.
SIDNEY BERALDO, secretário da Casa Civil do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

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