São Paulo, quinta-feira, 17 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Estupro
Na discussão sobre os efeitos da nova lei para o crime de estupro, não podemos deixar os princípios que regem o direito penal, entre eles o da subsidiariedade.
Por tal princípio, quando dois crimes são praticados em uma mesma ocasião, em sequência, só se pune o crime mais grave.
Se o relacionamento sexual é um só, tendo como meta a conjunção carnal, não há que se destacar e punir a prática de atos libidinosos. A solução para esses casos seria criar situações que agravariam a pena de estupro.
ANTONIO CARLOS RAMOZZI, advogado (São Paulo, SP)

Copa do Mundo
Com a divulgação pela CBF de que o estádio do São Paulo não vai participar da Copa, devido à falta de garantia nos financiamentos, parece que vão sobrar apenas os estádios públicos. Era exatamente isto o que todos ("eles") queriam: farra com o dinheiro público.
Quem vai pagar a conta é a população, e nada vai acontecer. Vergonha. Um torneio de um mês deixa uma conta por muitos anos.
MARCELO DE MOURA (São Paulo, SP)

 

Os paulistas, especialmente os paulistanos, devem aproveitar a proibição do Morumbi como uma das sedes da Copa e comunicar que São Paulo está fora da competição -e de sua despesa também.
A cidade não precisa disto para ter turismo e negócios. Além disso, é só chateação. E muito cara para pouco retorno. A cidade ficaria um terror.
Enfim, já que esnobaram o Morumbi, sou totalmente contra que se gaste R$ 1 bilhão para construir um novo estádio -que seria financiado por nós, via aumento de impostos.
ROBERTO MOREIRA DA SILVA (Cotia, SP)

 

Estou indignado com a possibilidade de que se construa um estádio em São Paulo para receber jogos da Copa. Por que essa mesma montanha de dinheiro não é investida em saúde e em educação?
Isso é de uma irresponsabilidade e de um descaso que não tem tamanho.
EMILY CARDOSO (São Paulo, SP)

 

É impressionante a capacidade do brasileiro de criticar a seleção canarinho mesmo diante de uma vitória e da consequente liderança no grupo.
Não se vê essa reação em outros países, como na Argentina ou na França, que sofreram tanto ou mais para ganhar (ou empatar) de adversários tão fracos quanto o nosso.
Deveríamos ficar satisfeitos com a vitória burocrática, uma vez que o futebol "alegre" e "bonito" da badalada seleção espanhola de nada adiantou. Depois reclamamos das atitudes radicais de Dunga.
GABRIEL HENRIQUE SANTORO (São Paulo, SP)

 

O artigo de Fernando de Barros e Silva de ontem ("Fantasia e miséria na Copa", Opinião) é muito revelador da alma do brasileiro. É impressionante a irracionalidade nestes tempos de Mundial, em que o país inteiro abandona atividades, esquece problemas, adia questões. É o efeito da fantasia, que, se vier, dura pouco.
A dura realidade do nosso cotidiano sobrevive muito mais, e a sociedade não se mobiliza para mudá-la como o faz para torcer e comemorar um jogo tão ruim.
RENATO ASSEF (Ribeirão Preto, SP)

Aposentados
O ministro Paulo Bernardo faz um tal terrorismo com o aumento de 1,4% a mais que foi concedido aos "aposentados ricos" (parece que ele assim considera os que ganham mais de um salário mínimo) que já estou pensando em devolver os R$ 20 a mais que vou receber por mês.
Em troca, só pediria para realmente o governo não colocar dinheiro público na Copa de 2014, coisa que todo mundo sabe que vai acontecer.
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

Biografia
Há algum tempo, li, aqui nesta Folha, a notícia de que o vereador Gabriel Chalita estava disposto a escrever a biografia (pasmem!) de Lu Alckmin.
Agora me assusto novamente. Está sendo escrita a biografia de Geisy Arruda.
Dói na alma ver que alguns ótimos escritores têm dificuldade de lançar seus livros enquanto pérolas desse tipo são lançados no mercado editorial.
Como dizia Monteiro Lobato, um país se faz com homens e livros.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Nova Folha
Mesmo com atraso, sempre é tempo de parabenizar ações como a reforma gráfica e editorial da Folha.
Destaco que também tivemos aqui, em nossa Faculdade de Medicina do ABC, preocupação com a prática da leitura e sobre como facilitar seu acesso considerando o tamanho da fonte dos textos.
Pesquisa que empreendemos em 2007 e 2008 em um de nossos hospitais de ensino, o Hospital Estadual Mário Covas, indicou que 79,75% dos 400 entrevistados relataram dificuldades ao ler e optaram pelo maior tamanho de letra entre as alternativas que apresentamos para melhorar a qualidade da leitura.
A fonte 14 foi indicada como ideal pela população acima de 40 anos com presbiopia e outras desordens de visão, contra o padrão 12, infelizmente utilizado na maioria das publicações do país.
A Folha presta, assim, excelente serviço à comunidade ao aumentar em 12% o tamanho das letras.
MILTON BORRELLI, professor-doutor, presidente do Centro de Estudo, Pesquisa e Tratamento em Saúde da FMABC (Santo André, SP)

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