São Paulo, quinta-feira, 17 de junho de 2010 |
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Copa do Mundo
Os paulistas, especialmente os paulistanos, devem aproveitar a proibição do Morumbi como uma das sedes da Copa e comunicar que São Paulo está fora da competição -e de sua despesa também. A cidade não precisa disto para ter turismo e negócios. Além disso, é só chateação. E muito cara para pouco retorno. A cidade ficaria um terror. Enfim, já que esnobaram o Morumbi, sou totalmente contra que se gaste R$ 1 bilhão para construir um novo estádio -que seria financiado por nós, via aumento de impostos. ROBERTO MOREIRA DA SILVA (Cotia, SP)
Estou indignado com a possibilidade de que se construa um estádio em São Paulo para receber jogos da Copa. Por que essa mesma montanha de dinheiro não é investida em saúde e em educação? Isso é de uma irresponsabilidade e de um descaso que não tem tamanho. EMILY CARDOSO (São Paulo, SP)
É impressionante a capacidade do brasileiro de criticar a seleção canarinho mesmo diante de uma vitória e da consequente liderança no grupo. Não se vê essa reação em outros países, como na Argentina ou na França, que sofreram tanto ou mais para ganhar (ou empatar) de adversários tão fracos quanto o nosso. Deveríamos ficar satisfeitos com a vitória burocrática, uma vez que o futebol "alegre" e "bonito" da badalada seleção espanhola de nada adiantou. Depois reclamamos das atitudes radicais de Dunga. GABRIEL HENRIQUE SANTORO (São Paulo, SP)
O artigo de Fernando de Barros e Silva de ontem ("Fantasia e miséria na Copa", Opinião) é muito revelador da alma do brasileiro. É impressionante a irracionalidade nestes tempos de Mundial, em que o país inteiro abandona atividades, esquece problemas, adia questões. É o efeito da fantasia, que, se vier, dura pouco. A dura realidade do nosso cotidiano sobrevive muito mais, e a sociedade não se mobiliza para mudá-la como o faz para torcer e comemorar um jogo tão ruim. RENATO ASSEF (Ribeirão Preto, SP)
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