São Paulo, quinta-feira, 18 de março de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Prisões
"A reportagem "Amontoados, presos fazem "camadas" no ES" (Cotidiano, 14/3) revela o descalabro em que se encontra o sistema prisional no Espírito Santo.
No ano passado, o então presidente do Conselho Nacional de Política Criminal, Sérgio Salomão Shecaira, chegou a pedir a intervenção no Estado e a responsabilização das autoridades locais. No entanto, não obteve êxito em sua proposta, uma clara demonstração de que autoridades estaduais e federais se mostram absolutamente indiferentes em relação à situação de violência aos direitos humanos perpetrada no sistema prisional brasileiro.
É, pois, muito pertinente que as violações praticadas sejam devidamente apuradas no âmbito do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas."
FLAVIA RAHAL, presidente, e MARINA DIAS, diretora do IDDD -Instituto de Defesa do Direito de Defesa (São Paulo, SP)

Vacas e touros
"Excelente a intervenção do artista Eduardo Srur na "Cow Parade'! É muito bom saber que nem todos nesta cidade são vaquinhas de presépio."
PRISCILA SCATENA (São Paulo, SP)

Laranja
"Diante do possível crime de cartel praticado pela Cutrale e por outras empresas do setor de suco de laranja ("Ex-fabricante de suco de laranja revela ação de cartel", Dinheiro, 15/3), não será o caso de voltar a comentar e analisar a invasão do MST e a destruição dos laranjais daquela empresa? Quantos mil pequenos plantadores de laranja tiveram os seus laranjais banidos do mapa sem a violência explícita dos tratores, mostrada milhões de vezes na TV e nos jornais?"
MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

Epicentro
"Se a São Paulo de hoje é um terremoto ("Tendências/Debates", ontem), eu diria que seu epicentro chama-se Marta Suplicy e deu-se entre 2001 e 2004."
MATEUS LUIZ CAMILLO DE SOUZA (São Paulo, SP)

Sadia
"Na imagem que ilustrou o texto "PF chega à Sadia após investigar corretora" (Dinheiro, 16/3), estava estampada parte de suposta cópia de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) que identifica como comprador o Banco do Brasil. O documento foi citado como exemplo de "exportação sem destino" e "contrato genérico".
Por entendermos que a marca Banco do Brasil foi ali associada a supostas práticas de fraudes cambiais, torna-se necessário esclarecer o seguinte: Por aproximação de dados, a cópia deve se referir a contrato de ACC no valor de US$ 1 milhão, firmado entre a Sadia e o Banco do Brasil em 29 de junho de 2000 e liquidado no dia 11 de junho de 2001.
Em se tratando do mesmo documento, tal contratação foi realizada dentro da mais estrita regularidade, conforme previam as normas vigentes à época (Consolidação da Normas Cambiais), tanto no que se refere à comprovação do embarque e descrição da mercadoria, como à indicação do importador e do país de destino.
Assim, entendemos que o contrato celebrado entre o Banco do Brasil e a Sadia não poderia ter sido citado como exemplo de "contrato genérico"."
OMAR BARRETO LOPES assessor de imprensa do Banco do Brasil (Brasília, DF)

 

"Em relação à reportagem "PF suspeita de fraude cambial na Sadia" (Dinheiro, 16/3), sobre operações irregulares na Sadia (e onde foram citados o meu nome e a Lira Corretora), quero esclarecer que desliguei-me da Lira Corretora de Câmbio em 17/5/2004, quando vendi 100% de minhas ações ordinárias. Após depoimento espontâneo ao 27º Distrito Policial, foi expedida certidão daquele órgão informando que os ilícitos financeiros e cambiais praticados pela corretora ocorreram após o meu desligamento.
Exerci o cargo de diretor de câmbio na Concórdia Corretora de Valores, pertencente ao Grupo Sadia, entre julho de 2004 e agosto de 2008, desligando-me antes das referidas operações de derivativos cambiais. Aliás, as operações fechadas pela corretora de câmbio exigem somente documentos hábeis, sem movimentação de numerário e mercadorias.
Não tendo recebido o valor referente à venda das minhas ações, solicitei ao Banco Central para não autorizar a transferência da Lira Corretora aos novos donos. Informo que fui excluído do polo passivo de todas as ações movidas contra aquela corretora."
MARCELO RIBEIRO DA SILVA (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Mario Cesar Carvalho - A reportagem não atribuiu nenhuma irregularidade ao Banco do Brasil e a Marcelo Ribeiro da Silva. Só informou que a Sadia fez uma operação de US$ 1 milhão sem especificar os produtos e o destino da exportação.

Royalty, passeata, barcas
"Gostaria de convocar o governador do Estado do Rio para uma passeata em favor de uma estação de barcas em São Gonçalo.
Tal qual fez o governador, também choramos. Mas estamos cansados de chorar, e o nosso pseudogovernante nunca se sensibilizou com nossas lágrimas, preferindo o choro dos donos das empresas de ônibus, que se regozijam com o sofrimento do povo niteroiense e gonçalense.
O que impede o governador de fazer licitação para implantar uma linha de barcas São Gonçalo-Praça XV? Talvez o Ministério Público possa obter tal esclarecimento, porque ao povo jamais foi dada qualquer satisfação."
FRANCISCO PAULO ALVES DE PAIVA (Niterói, RJ)

Opinião pessoal
"Em relação ao artigo "De silêncios e civilização", do jornalista Clóvis Rossi (Opinião, 14/3), a Merck, que atua no Brasil como MSD, gostaria de fazer esclarecimentos.
No artigo são citados alguns comentários atribuídos ao doutor Marcelo Bigal, diretor-global de Assuntos Científicos da Merck e residente nos EUA, que não refletem as opiniões de nossa empresa.
Entendo que os comentários citados no texto em questão tenham sido feitos de forma pessoal ao jornalista e que o autor os tenha feito segundo suas crenças e opiniões particulares.
Presente no Brasil há quase 60 anos, a MSD possui um bom relacionamento com o governo brasileiro, com o qual trabalha em parceria já há alguns anos na busca de soluções para garantir o acesso da população aos nossos medicamentos. Por essa razão, espero que tais comentários citados no artigo não sejam atribuídos à empresa, pois não condizem com nossa posição."
TADEU ALVES, diretor-presidente da MSD (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Maria Izabel Azevedo Noronha: Pela melhora verdadeira da educação estadual

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.