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Prisões
"A reportagem "Amontoados,
presos fazem "camadas" no ES" (Cotidiano, 14/3) revela o descalabro
em que se encontra o sistema prisional no Espírito Santo.
No ano passado, o então presidente do Conselho Nacional de Política Criminal, Sérgio Salomão
Shecaira, chegou a pedir a intervenção no Estado e a responsabilização
das autoridades locais. No entanto,
não obteve êxito em sua proposta,
uma clara demonstração de que autoridades estaduais e federais se
mostram absolutamente indiferentes em relação à situação de violência aos direitos humanos perpetrada no sistema prisional brasileiro.
É, pois, muito pertinente que as
violações praticadas sejam devidamente apuradas no âmbito do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas."
FLAVIA RAHAL, presidente, e MARINA DIAS, diretora do IDDD -Instituto de Defesa do Direito de
Defesa (São Paulo, SP)
Vacas e touros
"Excelente a intervenção do artista Eduardo Srur na "Cow Parade'!
É muito bom saber que nem todos nesta cidade são vaquinhas de
presépio."
PRISCILA SCATENA (São Paulo, SP)
Laranja
"Diante do possível crime de cartel praticado pela Cutrale e por outras empresas do setor de suco de
laranja ("Ex-fabricante de suco de
laranja revela ação de cartel", Dinheiro, 15/3), não será o caso de
voltar a comentar e analisar a invasão do MST e a destruição dos laranjais daquela empresa? Quantos
mil pequenos plantadores de laranja tiveram os seus laranjais banidos
do mapa sem a violência explícita
dos tratores, mostrada milhões de
vezes na TV e nos jornais?"
MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO (Belo Horizonte, MG)
Epicentro
"Se a São Paulo de hoje é um terremoto ("Tendências/Debates", ontem), eu diria que seu epicentro
chama-se Marta Suplicy e deu-se
entre 2001 e 2004."
MATEUS LUIZ CAMILLO DE SOUZA (São Paulo, SP)
Sadia
"Na imagem que ilustrou o texto
"PF chega à Sadia após investigar
corretora" (Dinheiro, 16/3), estava
estampada parte de suposta cópia
de Adiantamento de Contrato de
Câmbio (ACC) que identifica como
comprador o Banco do Brasil. O documento foi citado como exemplo
de "exportação sem destino" e "contrato genérico".
Por entendermos que a marca
Banco do Brasil foi ali associada a
supostas práticas de fraudes cambiais, torna-se necessário esclarecer o seguinte:
Por aproximação de dados, a cópia deve se referir a contrato de
ACC no valor de US$ 1 milhão, firmado entre a Sadia e o Banco do
Brasil em 29 de junho de 2000 e liquidado no dia 11 de junho de 2001.
Em se tratando do mesmo documento, tal contratação foi realizada
dentro da mais estrita regularidade, conforme previam as normas
vigentes à época (Consolidação da
Normas Cambiais), tanto no que se
refere à comprovação do embarque
e descrição da mercadoria, como à
indicação do importador e do país de destino.
Assim, entendemos que o contrato celebrado entre o Banco do Brasil e a Sadia não poderia ter sido citado como exemplo de "contrato
genérico"."
OMAR BARRETO LOPES assessor de imprensa do Banco do Brasil (Brasília, DF)
![](http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/ep.gif)
"Em relação à reportagem "PF suspeita de fraude cambial na Sadia" (Dinheiro, 16/3), sobre operações irregulares na Sadia (e onde
foram citados o meu nome e a Lira
Corretora), quero esclarecer que
desliguei-me da Lira Corretora de
Câmbio em 17/5/2004, quando
vendi 100% de minhas ações ordinárias. Após depoimento espontâneo ao 27º Distrito Policial, foi expedida certidão daquele órgão informando que os ilícitos financeiros e cambiais praticados pela
corretora ocorreram após o meu
desligamento.
Exerci o cargo de diretor de câmbio na Concórdia Corretora de Valores, pertencente ao Grupo Sadia,
entre julho de 2004 e agosto de
2008, desligando-me antes das referidas operações de derivativos
cambiais. Aliás, as operações fechadas pela corretora de câmbio exigem somente documentos hábeis,
sem movimentação de numerário e
mercadorias.
Não tendo recebido o valor referente à venda das minhas ações, solicitei ao Banco Central para não
autorizar a transferência da Lira
Corretora aos novos donos. Informo que fui excluído do polo passivo
de todas as ações movidas contra
aquela corretora."
MARCELO RIBEIRO DA SILVA (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Mario
Cesar Carvalho - A reportagem
não atribuiu nenhuma irregularidade ao Banco do Brasil e a
Marcelo Ribeiro da Silva. Só informou que a Sadia fez uma
operação de US$ 1 milhão sem
especificar os produtos e o destino da exportação.
Royalty, passeata, barcas
"Gostaria de convocar o governador do Estado do Rio para uma passeata em favor de uma estação de
barcas em São Gonçalo.
Tal qual fez o governador, também choramos. Mas estamos cansados de chorar, e o nosso pseudogovernante nunca se sensibilizou
com nossas lágrimas, preferindo o
choro dos donos das empresas de
ônibus, que se regozijam com o
sofrimento do povo niteroiense e gonçalense.
O que impede o governador de fazer licitação para implantar uma linha de barcas São Gonçalo-Praça
XV? Talvez o Ministério Público
possa obter tal esclarecimento, porque ao povo jamais foi dada qualquer satisfação."
FRANCISCO PAULO ALVES DE PAIVA (Niterói, RJ)
Opinião pessoal
"Em relação ao artigo "De silêncios e civilização", do jornalista Clóvis Rossi (Opinião, 14/3), a Merck,
que atua no Brasil como MSD, gostaria de fazer esclarecimentos.
No artigo são citados alguns comentários atribuídos ao doutor
Marcelo Bigal, diretor-global de Assuntos Científicos da Merck e residente nos EUA, que não refletem as
opiniões de nossa empresa.
Entendo que os comentários citados no texto em questão tenham
sido feitos de forma pessoal ao jornalista e que o autor os tenha feito
segundo suas crenças e opiniões
particulares.
Presente no Brasil há quase 60
anos, a MSD possui um bom relacionamento com o governo brasileiro, com o qual trabalha em parceria já há alguns anos na busca de
soluções para garantir o acesso da
população aos nossos medicamentos. Por essa razão, espero que tais
comentários citados no artigo não
sejam atribuídos à empresa, pois
não condizem com nossa posição."
TADEU ALVES, diretor-presidente da MSD (São Paulo, SP)
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