São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Japão
Enfrentando a catástrofe impiedosa, ergue-se a nação japonesa armada de dignidade, união e coragem. O silêncio de sua dor faz-se ouvir mais do que se fossem brados. E a luta da grande família formada pelos filhos desse povo sensibiliza e ensina ao mundo como combater a adversidade e reconstruir a vida a partir dos destroços.
JORGE ALBERTO NURKIN (São Paulo, SP)

 
Uma boa charge política não precisa de exegese, exatamente como uma boa piada dispensa explicação. Portanto as palavras do cartunista Laerte ("Painel do Leitor", 15/3) em defesa do colega João Montanaro, de 14 anos, só me convenceram de que a obra chocante talvez seja candidata a ser pendurada num museu qualquer ou numa galeria. Montanaro é menor de idade. Quem foi o maior de idade que o contratou para exercer uma função tão significativa no dia a dia de qualquer jornal que se preza e que respeita os seus leitores?
PAULA MATVIENKO-SIKAR (São Carlos, SP)

 
Fico impressionada com os comentários maldosos contra o cartunista João Montanaro. Ao ver a charge, não a li como uma sátira. Meus olhos apenas a receberam como uma realidade. Quem imaginaria que a xilogravura do artista Hokusai serviria de base para reforçar uma tragédia que ocorreu no Japão? Que me conste, estamos no ano 2011 e a liberdade de expressão é direito de qualquer ser humano. João Montanaro apenas retratou o que acontece hoje no mundo em que vivemos, e nós, habitantes deste planeta, somos os responsáveis pelas tragédias que ocorrem e ocorrerão.
MARIA RITA MARINHO , gerente da Secretaria-Geral da Fundação Bienal (São Paulo, SP)

 
Ruy Castro toca em uma questão essencial nesta grande discussão mundial em que o acidente nuclear do Japão se tornou ("Síndrome da inconsequência", Opinião, 16/3). Ele indaga: como entender que usinas nucleares sejam construídas em lugares sujeitos a calamidades, como terremotos, tsunamis e a inconsequência humana? Essa questão parece incluir outra, ainda mais sombria: existe algum lugar na Terra seguro contra a inconsequência humana?
CECILIA PORTO (Embu, SP)

Blog da Bethânia
Bethânia pediu R$ 1,3 milhão para criar um blog -antes solicitou R$ 1,8 milhão para uma turnê (seria cobrado ingresso para as apresentações?). Para onde vai o dinheiro dos impostos absurdos que somos obrigados a pagar? É lamentável. Que cultura é essa? Será que consigo também para montar o meu blog?
ADAIR MANFRINATO FRANCHETTO (Votuporanga, SP)

Japão e Bethânia
A tragédia no Japão será muito oportuna para os futuros negócios brasileiros, segundo o ministro Carlos Lupi, num momento antológico de insensibilidade abissal. E o mundo precisa muito de poesia paga com dinheiro público, segundo Maria Bethânia -em vez de saúde, saneamento, segurança, merenda escolar, assistência médica e por aí vai. Depois ainda dizem que, no Brasil, não ocorrem terremotos.
FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG)

Democracia
Atraente o texto "Para que servem as democracias?" (Opinião, ontem). Na prática, as democracias servem aos interesses dos governantes. Tal como as autocracias. Faltou Clóvis Rossi mencionar que a autocracia do Bahrein atendia aos interesses dos EUA. Talvez seja esse o motivo da liberdade de ação para sua defesa.
OTTFRIED KELBERT (São Paulo, SP)

Câmara de SP
A respeito do artigo "Armação ilimitada" (Opinião, 16/3), assinado por Fernando de Barros e Silva, no qual eu sou citado, esclareço: trabalho muito e respeito os cidadãos de São Paulo e meus eleitores. Participei de quatro eleições consecutivas para a presidência da Câmara Municipal de São Paulo, no período 2007/ 2010. Disputei e venci, concorrendo em chapa única. Na última eleição para a Mesa, em 2010, recebi os votos de 54 dos 55 vereadores da Câmara.
ANTONIO CARLOS RODRIGUES , vereador pelo PR (São Paulo, SP

) Belas Artes
Fui pela primeira vez ao Cine Belas Artes com minha avó, no final da década de 60, quando tinha menos que dez anos. Faz parte da minha infância. Fará falta...
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

Biombo no caixa
Li na Folha que os bancos terão de instalar biombo perto dos caixas (Cotidiano, ontem). Que ridículo! Enquanto isso, o crime "saidinha do banco" rola solto. Não é mais fácil, econômico e efetivo proibir o uso de celular dentro dos bancos?
JUAN MANUEL TROCCOLI (São Paulo, SP)

Copa
Em sua coluna, o jornalista Janio de Freitas cita a cifra que a presidente Dilma Rousseff atribuiu para os gastos com as obras da Copa no Brasil: R$ 33 bilhões ("O que lhe cabe", Poder, ontem). Como pupila patrocinada pelo ex-presidente, ela não poderia eximir-se de um compromisso megalomaníaco de seu antecessor, que, esse sim, é o responsavel por esses gastos absurdos, não só os que virão da Copa como também os que virão da Olimpíada no Rio de Janeiro.
WANDYR J. NASCIMENTO (Rio Claro, SP)

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