São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
O assunto do fantástico crescimento patrimonial do ministro só está encerrado para o governo (Poder, ontem). A sociedade precisa saber muito mais: a verdade.
RUY PIGATTO (Curitiba, PR)

 

O povo quer saber é de onde veio essa dinheirama. A oposição e o poder público têm a obrigação de cobrar, e o ministro Antonio Palocci, de se explicar.
JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)

 

Pertinente a coluna de Eliane Cantanhêde (Opinião, ontem) sobre o enriquecimento de Palocci. Collor, Ibsen Pinheiro e outros foram enterrados por menos, e o Planalto dá o caso por encerrado?
HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)

 

Eu acredito sinceramente que foi por pura capacidade, inteligência e honestidade que Palocci multiplicou por 20 o patrimônio dele em quatro anos, assim como acredito em Papai Noel, mula sem cabeça e Saci-Pererê.
FLÁVIO CARDOSO (Guariba, SP)

MEC
Dois professores de universidades públicas criticam os que manifestaram indignação com o fato de o MEC aprovar livro que ensina errado ("Painel do Leitor", ontem). Argumentam que nossa língua "evolui" e que precisamos acompanhar e compreender esse fato.
É preocupante, no mínimo, que dois docentes de universidade chancelem o ensino equivocado. Isso é involução. Como bem escreveu Clóvis Rossi, é errado e ponto. Nem na forma coloquial devemos nos pronunciar assim.
FÁBIO MANCASTROPE (Taubaté, SP)

 

A reflexão sobre a construção "os livro" não tem nada a ver com preguiça e assassinato, mas com um fenômeno cultural, histórico e social que ocorre com todas as línguas: a existência de construções linguísticas largamente usadas por vários grupos sociais e que funcionam, em certos contextos, para comunicar sem nenhum problema.
As acusações feitas pelo colunista Clóvis Rossi aos professores ("preguiçosos" e "assassinos") funda-se em sua própria ignorância das razões históricas e sociais usadas pela ciência da linguística há mais de cem anos.
FRANCISCO ALVES FILHO, professor da Universidade Federal do Piauí (Teresina, PI)

Metrô em Higienópolis
Tendo ou não se rendido à pressão do preconceito de alguns moradores de Higienópolis, é absurdo que um secretário de Estado venha a público, a cada dia, definir um local para a estação da linha laranja (Cotidiano, ontem). Seria melhor o secretário e o Metrô estudarem mais e pararem de se manifestar sobre questão que é técnica e politicamente sensível. Ou o que se quer é mesmo gerar confusão?
MAURO ZILBOVICIUS (São Paulo, SP)

Novo partido
A partir do que foi escrito por Gilberto Kassab ("Tendências/ Debates", 16/5), concluo que o PSD pretende ser um partido contemporâneo e que se afastará das amarras político-ideológicas de direita, centro e esquerda. Essas correntes políticas deixaram lições. Elas foram aprendidas?
FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

FMI
Que belo exemplo dão os EUA ao prender o chefe do FMI pela acusação de tentativa de estupro. No Brasil, o médico Roger Abdelmassih, com várias denúncias de estupro, foi colocado em prisão domiciliar, o que revoltou as vítimas e a população.
ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)

Crack
Fui usuário de crack por quase dez anos em Santos e São Paulo e fiquei perplexo com a fala infeliz de Paulina Duarte, secretária de Políticas sobre Drogas (Cotidiano, ontem). Sugiro que ela ande, após as 19h, pelos arredores das estações da Luz e Júlio Prestes, em São Paulo, e veja que, num passe de mágica, sua "dezena de pessoas itinerantes" e as "pequenas cenas de uso" se transformarão num inferno diuturno de várias centenas de infelizes.
ANDRÉ LUIZ MACIEL DE BARROS (São Paulo,SP)

Câncer de mama
A respeito da carta da leitora Christine Hahn sobre o autoexame dos seios ("Semana do Leitor", 15/5), o Inca esclarece que não recomenda o procedimento como estratégia isolada.
A prática não se mostrou eficaz em reduzir a mortalidade pela doença em estudos científicos, realizados na década de 80. Países que possuem programas de rastreamento do câncer de mama observam que 70% dos casos identificados pelas mulheres são descobertos no banho e em outras situações do cotidiano que não o autoexame mensal.
A recomendação do Inca é que as mulheres, principalmente a partir dos 40 anos, fiquem atentas aos principais sinais do câncer, procurando, o mais breve possível, serviços de saúde para esclarecimento da situação.
RONALDO CORRÊA, médico do Instituto Nacional de Câncer (Rio de Janeiro, RJ)

Teles
Com relação à reportagem "Qualidade custaria R$ 50 bilhões às teles" (Mercado, ontem), a TIM esclarece que o seu crescimento no país é acompanhado por investimento em rede.
Em 2011, está investindo R$ 2,9 bilhões e, no triênio 2011/2013, serão R$ 8,5 bilhões. Grande parte desse aporte é para garantir rede adequada ao crescente tráfego de voz e dados. No Rio Grande do Norte, o investimento é de R$ 30 milhões em 2011, viabilizando um aumento de 60% no número de equipamentos de rede. A TIM ressalta que foi a mais bem colocada nas metas de qualidade da Anatel no primeiro trimestre de 2011.
MAURICIO BACELLAR, diretor de comunicação e sustentabilidade da TIM Brasil (Rio de Janeiro, RJ)

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