São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Acidente
"Só as autoridades aeronáuticas deste país não enxergaram até agora que Congonhas é inviável, perigoso e antiquado."
ARY BRAGA PACHECO FILHO (Brasília, DF)

"Desastres anunciados e omissão escandalosa! Juntam-se em Congonhas uma desenfreada volúpia pelo lucro e uma omissão de tantos governos federais, estaduais e municipais. Mas também a sociedade civil e os meios de comunicação têm que fazer um mea-culpa por não protestarem continuamente contra um aeroporto que é de uma enorme insegurança e de uma agressiva poluição."
PAULO AFFONSO LEME MACHADO (Piracicaba, SP)

Vaias
"Então quer dizer que nosso digníssimo presidente ficou triste com as vaias recebidas? Ao defender políticos imorais, o presidente invoca a famigerada presunção de inocência como baluarte de um Estado democrático de Direito. Por que, então, não considerarmos as vaias direcionadas ao chefe do Executivo como a mais pura personificação da livre expressão do pensamento, que também é uma das referências da democracia? Chega de "dois pesos, duas medidas", basta de hipocrisia."
ÉRICO REIS DUARTE (São Paulo, SP)

"É impressionante ver como o presidente Lula está iludido com as pesquisas e com os áulicos que o cercam. Ele se esquece de que não foram 100% dos brasileiros que votaram nele e que, diante de tanta inoperância e desgoverno, a qualquer lugar que ele for, será vaiado. O pior é a arrogância e o despreparo do presidente para as críticas! É lamentável que um homem nessa posição não tenha amadurecimento para esses revezes naturais na vida de um político."
THEREZZA TERRA (São José dos Campos, SP)

"Por mais incrível que possa parecer, a análise mais lúcida e séria sobre as (merecidas, sempre) vaias a que foi submetido o presidente da República, veio de um... palhaço ("Tendências/Debates", 17/7). A mais pândega, por outro lado, veio do PT. Parabéns, Hugo Possolo."
SILVIO ARTUR DIAS DA SILVA (Campinas, SP)

"Os leitores que se encantaram com as vaias ao presidente Lula deveriam ter lido o texto de Fernando Rodrigues de segunda-feira, no qual, rápida e sucintamente, ele resume o que as vaias representam: nada. O presidente continuará governando, e bem, possivelmente fará seu sucessor em 2010, os escândalos políticos continuarão emergindo, ao contrário dos governos anteriores que os sepultaram. Por essas e outras, a vaia da classe média carioca tem importância zero."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Remédios fracionados
"A propósito do editorial "Pressão fracionada" (Opinião, 17/7), cabe ponderar que é incorreta a suposição de que a venda de medicamentos em embalagens fracionáveis resultaria em queda de vendas. Não há dados objetivos para sustentar tal especulação. De fato, a indústria farmacêutica já fez investimentos voluntários para a fabricação de mais de 500 apresentações de medicamentos em embalagens fracionáveis, seguindo a mesma atitude que adotou quando da introdução dos genéricos, que hoje são uma realidade por causa dos investimentos e da adesão voluntária dos laboratórios. A indústria não se opõe ao fracionamento. É favorável à iniciativa desde que a proposta seja adequada aos padrões sanitários mínimos indispensáveis à oferta de medicamentos com a qualidade, a segurança e a eficácia que resguardem a saúde da população. Paralelamente, também é preciso considerar o ponto de vista econômico. A proposta obriga a iniciativa privada a realizar investimentos sem que haja nenhuma avaliação objetiva sobre o retorno desses investimentos. Isso contraria as regras básicas de qualquer plano de negócios e mesmo de desenvolvimento sustentável de um segmento produtivo, justamente no momento em que a discussão sobre uma política para o complexo produtivo da saúde é retomada. Esses são os aspectos que estão sendo discutidos atualmente na Câmara. A indústria farmacêutica tem sólidas objeções à obrigatoriedade do fracionamento por razões sanitárias e econômicas."
CIRO MORTELLA, presidente-executivo da Febrafarma (São Paulo, SP)

"O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo reforça sua posição em defesa do fracionamento por considerá-lo uma iniciativa que permite o uso racional dos medicamentos e beneficia a população. A entidade faz questão de ressaltar que, para as farmácias e drogarias, o fracionamento é levado a sério e feito criteriosamente. A nós, do CRF-SP, também preocupa a aprovação do substitutivo pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, que dispensa os laboratórios da obrigatoriedade de produzi-los. O CRF-SP mantém um grupo técnico de fracionamento desde julho de 2005, responsável pela discussão e organização de ações para a divulgação e a estruturação de fracionamento. As iniciativas resultaram em seminários, capacitações, cartilhas de orientação e um projeto piloto para conscientizar os farmacêuticos e incentivar a efetiva implantação do fracionamento."
RAQUEL RIZZI GRECCHI, presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (São Paulo, SP)

Artigo
"Muito oportuno o artigo do promotor de Justiça Fausto Rodrigues de Lima ("Tendências/Debates", 16/7). Ao lamentar atos reveladores de insensibilidade e soberba por parte de autoridades do universo jurídico, como a expulsão de um trabalhador rural de audiência por estar calçando chinelos e a ação judicial movida por um juiz que deseja obrigar o porteiro de prédio a chamar-lhe de "doutor", o autor nos lembra da importância da atitude modesta, humana e democrática das autoridades. Fazemos coro com o promotor. O Movimento do Ministério Público Democrático (MPD) há mais de 15 anos trabalha por um sistema de Justiça a serviço do povo, e não à vaidade de uns e outros. Menos privilégios e egocentrismo, mais ética e democracia: é disso que estamos precisando."
ROBERTO LIVIANU, presidente do Movimento do Ministério Público Democrático (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Candido Mendes: Corrupção e democracia profunda

Próximo Texto: Erramos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.