São Paulo, sábado, 18 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Casa Civil
Terminantes o título e o conteúdo do artigo de ontem de Fernando de Barros e Silva, "A Casa da Mãe Rousseff" (Opinião). Mas o pior, e que parece inevitável, ainda está por vir: quando os poderes de Dilma e os interesses de seus apaniguados, até agora circunscritos à Casa Civil, passarem a abranger toda a República.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

 

Fala-se tanto das privatizações de empresas estatais e concessão de rodovias pelo PSDB, mas há a privatização organizada pelo PT: a privatização do Estado.
RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

 

É por causa de Erenices e Dirceus que o Brasil não vai para a frente. Se esses tráficos de influência extremamente nocivos à nação acontecem sistematicamente às barbas do presidente, imagine então a dimensão da corrupção da porta do Palácio do Planalto para fora.
Já que o fortalecimento das instituições é um processo demorado, a solução paliativa que podemos tomar de imediato é promover a alternância de poder.
LAFAETI TOMASAUSKAS BATAGLIA (Sertãozinho, SP)

Francenildo
Como assim? Não entendi. O então ministro Palocci ordena a quebra do sigilo bancário de um cidadão comum, testemunha de suas malandragens, e a indenização quem deve pagar é a Caixa Econômica Federal? Ou seja, nós, contribuintes.
Isso não deveria sair do bolso desse ex-ministro?
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR (São Paulo, SP)

Colunistas
É indiscutível a qualidade dos colunistas dessa Folha. Contudo, por vezes passo batido pelos artigos, pois já se sabe de antemão quais são os temas e os assuntos abordados, o que torna a leitura desinteressante.
Por isso é que se destaca o trabalho do fantástico Ruy Castro. Os motes escolhidos em suas colunas são sempre uma surpresa. Seus artigos, escritos com propriedade, conhecimento e humor, abordam temas diversos e de interesse geral.
Ruy Castro, além de se destacar como jornalista e escritor, é, disparado, o melhor biógrafo do Brasil.
Privilegiada a Folha, que conta com a sua preciosa colaboração.
ANTONIO CARLOS BASTOS JÚNIOR (Campinas, SP)

Horário de verão
Gostaria de registrar a minha sugestão em relação ao sempre polêmico horário de verão. Mais uma vez os relógios serão alterados na virada de sábado para domingo.
Cabe a pergunta: se a imensa maioria da população trabalha de segunda-feira a sexta-feira, por que não fazer essa mudança um dia antes, na madrugada de sábado?
Assim, haveria dois dias para nos ajustarmos ao "novo horário" e evitarmos o início de uma semana com vários trabalhadores chegando atrasados na segunda-feira ou rendendo menos no trabalho.
É tão difícil assim enxergar o óbvio?
FÉLIX RIVEROS (Curitiba, PR)

UnB
A afirmação feita no subtítulo da reportagem "Auditoria liga irmão de Erenice a desvios" (Eleições 2010, 15/9), sobre a auditoria da CGU na UnB, indicando que nosso relatório "afirma que José Euricélio é responsável por R$ 5,8 milhões em contratos fantasmas" não é correta.
O que está no relatório, em grande parte corretamente refletido no corpo da reportagem, é a informação de que, na folha de pagamentos feitos pela editora da UnB no período, cuja soma alcança R$ 5,8 milhões, constam cerca de R$134 mil destinados a José Euricélio. Além disso, em outro trecho, está registrado que ele era um dos responsáveis pelos pagamentos, juntamente com outras pessoas (Alexandre Lima, diretor-executivo da editora, Elenilde Duarte, Sílvio Quezado de Magalhães e Norberto Abreu).
A quantificação exata dos montantes e seus responsáveis depende, evidentemente, de procedimentos posteriores, a cargo da UnB, a quem cabe a instauração das tomadas de contas especiais.
PEDRO FORMIGLI , assessor de imprensa da CGU (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS REPÓRTERES FILIPE COUTINHO E ANDREZA MATAIS - Como a reportagem informou, José Euricélio era o coordenador-executivo dos programas em que a auditoria detectou o desvio de R$ 5,8 milhões.

Suplementos
Em relação à reportagem "Suplementos têm substâncias proibidas" (Saúde, 9/9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que não há nos programas de monitoramento da qualidade de alimentos desenvolvidos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária nenhum dado que aponte que 20% dos suplementos alimentares contenham substâncias proibidas.
A inclusão de substâncias não descritas no rótulo constitui adulteração de produto, sendo enquadrada como crime hediondo. A existência do registro não é a única forma de garantir o controle.
A Anvisa tem realizado operações de repressão a este tipo de crime, bem como contra a comercialização de suplementos alimentares clandestinos, por todo o país, em parceria com as vigilâncias sanitárias municipais e estaduais e as polícias Federal e civis.
Os casos de irregularidades foram comunicados oficialmente ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e os produtos foram recolhidos.
CARLOS AUGUSTO MOURA , chefe da Unidade de Comunicação da Anvisa (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA JULIANA VINES - A estimativa de 20% é extraoficial e foi um consenso entre especialistas que participaram do 29º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, em Gramado (RS). O texto deixou claro que não há dados oficiais sobre o assunto.

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