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Casa Civil
Terminantes o título e o conteúdo do artigo de ontem de Fernando de Barros e Silva, "A Casa
da Mãe Rousseff" (Opinião). Mas
o pior, e que parece inevitável,
ainda está por vir: quando os poderes de Dilma e os interesses de
seus apaniguados, até agora circunscritos à Casa Civil, passarem
a abranger toda a República.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)
Fala-se tanto das privatizações
de empresas estatais e concessão
de rodovias pelo PSDB, mas há a
privatização organizada pelo PT:
a privatização do Estado.
RODRIGO ENS (Curitiba, PR)
É por causa de Erenices e Dirceus que o Brasil não vai para a
frente. Se esses tráficos de influência extremamente nocivos à
nação acontecem sistematicamente às barbas do presidente,
imagine então a dimensão da
corrupção da porta do Palácio do
Planalto para fora.
Já que o fortalecimento das
instituições é um processo demorado, a solução paliativa que
podemos tomar de imediato é
promover a alternância de poder.
LAFAETI TOMASAUSKAS BATAGLIA
(Sertãozinho, SP)
Francenildo
Como assim? Não entendi. O
então ministro Palocci ordena a
quebra do sigilo bancário de um
cidadão comum, testemunha de
suas malandragens, e a indenização quem deve pagar é a Caixa
Econômica Federal? Ou seja,
nós, contribuintes.
Isso não deveria sair do bolso
desse ex-ministro?
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR
(São Paulo, SP)
Colunistas
É indiscutível a qualidade dos
colunistas dessa Folha. Contudo, por vezes passo batido pelos
artigos, pois já se sabe de antemão quais são os temas e os assuntos abordados, o que torna a
leitura desinteressante.
Por isso é que se destaca o trabalho do fantástico Ruy Castro.
Os motes escolhidos em suas colunas são sempre uma surpresa.
Seus artigos, escritos com propriedade, conhecimento e humor, abordam temas diversos e
de interesse geral.
Ruy Castro, além de se destacar
como jornalista e escritor, é, disparado, o melhor biógrafo do
Brasil.
Privilegiada a Folha, que conta
com a sua preciosa colaboração.
ANTONIO CARLOS BASTOS JÚNIOR (Campinas, SP)
Horário de verão
Gostaria de registrar a minha
sugestão em relação ao sempre
polêmico horário de verão.
Mais uma vez os relógios serão
alterados na virada de sábado
para domingo.
Cabe a pergunta: se a imensa
maioria da população trabalha
de segunda-feira a sexta-feira,
por que não fazer essa mudança
um dia antes, na madrugada de
sábado?
Assim, haveria dois dias para
nos ajustarmos ao "novo horário" e evitarmos o início de uma
semana com vários trabalhadores chegando atrasados na segunda-feira ou rendendo menos
no trabalho.
É tão difícil assim enxergar o
óbvio?
FÉLIX RIVEROS (Curitiba, PR)
UnB
A afirmação feita no subtítulo
da reportagem "Auditoria liga irmão de Erenice a desvios" (Eleições 2010, 15/9), sobre a auditoria
da CGU na UnB, indicando que
nosso relatório "afirma que José
Euricélio é responsável por R$ 5,8
milhões em contratos fantasmas"
não é correta.
O que está no relatório, em
grande parte corretamente refletido no corpo da reportagem, é a informação de que, na folha de pagamentos feitos pela editora da
UnB no período, cuja soma alcança R$ 5,8 milhões, constam cerca
de R$134 mil destinados a José Euricélio. Além disso, em outro trecho, está registrado que ele era um
dos responsáveis pelos pagamentos, juntamente com outras pessoas (Alexandre Lima, diretor-executivo da editora, Elenilde
Duarte, Sílvio Quezado de Magalhães e Norberto Abreu).
A quantificação exata dos montantes e seus responsáveis depende, evidentemente, de procedimentos posteriores, a cargo da
UnB, a quem cabe a instauração
das tomadas de contas especiais.
PEDRO FORMIGLI , assessor de imprensa da CGU
(Brasília, DF)
RESPOSTA DOS REPÓRTERES FILIPE COUTINHO E
ANDREZA MATAIS - Como a reportagem
informou, José Euricélio era o
coordenador-executivo dos programas em que a auditoria detectou o desvio de R$ 5,8 milhões.
Suplementos
Em relação à reportagem "Suplementos têm substâncias proibidas" (Saúde, 9/9), a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) esclarece que não há nos
programas de monitoramento da
qualidade de alimentos desenvolvidos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária nenhum dado
que aponte que 20% dos suplementos alimentares contenham
substâncias proibidas.
A inclusão de substâncias não
descritas no rótulo constitui adulteração de produto, sendo enquadrada como crime hediondo. A
existência do registro não é a única forma de garantir o controle.
A Anvisa tem realizado operações de repressão a este tipo de crime, bem como contra a comercialização de suplementos alimentares clandestinos, por todo o país,
em parceria com as vigilâncias sanitárias municipais e estaduais e
as polícias Federal e civis.
Os casos de irregularidades foram comunicados oficialmente ao
Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
e os produtos foram recolhidos.
CARLOS AUGUSTO MOURA , chefe da Unidade de
Comunicação da Anvisa (Brasília, DF)
RESPOSTA DA JORNALISTA JULIANA VINES - A
estimativa de 20% é extraoficial
e foi um consenso entre especialistas que participaram do 29º
Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, em Gramado (RS). O texto deixou claro
que não há dados oficiais sobre o
assunto.
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