São Paulo, quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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PIB
Li ontem que a participação da região Nordeste no PIB Nacional "aumentou" 0,1% de 2002 para 2008 ("Região Sudeste perde participação no PIB, diz IBGE", Folha.com). Alguma coisa deve estar errada.
Com tanto investimento do governo do PT (tanto discurso do Lula ) nesses oito anos e tanta propaganda, é esse o fruto de tanto esforço e de tantos recursos que migraram para aquela região?
Será que apenas distribuíram peixes e não ensinaram ninguém a pescar?
RICCARDO A. E. RAVIOLI (São Paulo, SP)

Violência
Uma grande novidade foi agora revelada. Os adolescentes agressores já foram expulsos de várias escolas ("Acusados de agressão na Paulista colecionam "expulsões" de escolas", Cotidiano, ontem).
A escola, de "elite", se nega a informar a verdadeira índole desses adolescentes, preocupada unicamente com sua imagem.
Não duvido, porém, que os pais dos jovens venham com o mesmo discurso: de que os filhos são perseguidos por professores e que eles são inocentes e vítimas. Vítimas somos nós, professores, reféns da "filhocracia" instituída por uma sociedade que não nos dá mais valor. Uma sociedade onde o "não" é proibido e perdemos todo o controle.
E onde um desses "cidadãos" foi parar? Na escola pública!
"Parabéns" ao juiz que os libertou. Eles ainda têm mais um ou dois anos para cometerem mais barbaridades.
FLÁVIO ALEXANDRE CAMARGO MANCINI (Jandira, SP)

Aos deputados
Parabéns, você acaba de ser eleito deputado federal. Foi uma campanha difícil, mas você conseguiu. Você sabia que o salário para o cargo era de R$ 16 mil mais os benefícios. Mas acaba de ser eleito e já pretende um aumento, dizendo que o salário está defasado, que não sofre reajuste desde 2005. Mas como? Você foi eleito agora, não em 2005.
LUCIANO RICARDO DE SOUZA (São Paulo, SP)

Teatro
Achei bastante interessante a reportagem da Ilustrada sobre teatro documentário ("A vida como ela é", ontem).
Nelson Rodrigues por muitas vezes se baseou em fatos reais para escrever seus textos. Eu mesmo faço várias entrevistas, colhendo fatos antes de iniciar um processo de dramaturgia.
A vida real é por muitas vezes mais instigante que a ficção.
MAURICIO LENCASTTRE, autor e diretor de teatro (São Paulo, SP)

Lobato
Ao ler o artigo de terça-feira de Rubem Alves ("Crioulinha"), recordei-me do debate no jantar aqui em casa quando li pela primeira vez sobre a proibição dos livros de Monteiro Lobato nas escolas por racismo.
Ficamos discutindo quais seriam os termos corretos e o que seria da literatura com tanto termo politicamente correto.
Agora Rubem Alves escreve da preocupação que tem com os livros que escreveu muitos anos atrás, quando "nossa história" era outra. A que ponto nós chegamos...
Odeio qualquer tipo de discriminação, mas proibir Monteiro Lobato? Proibir leitura? Ler, ler e ler... o Brasil precisa de leitores, de devoradores de livros, de ideias, de pensamento crítico... E de Rubem Alves, as escolas precisam muito ler Rubem Alves.
RENATA ARGENTINO MILANEZ (Miami, EUA)

Pedágios
Fazia muito tempo que não viajava de carro, e nesse feriado que passou fui rever parentes em Uberaba (MG). São aproximadamente 650 km daqui da minha cidade até lá.
Tomei um susto ao ver a estrada toda fatiada por empresas de pedágio. Contei. São 11 praças para ir de São Vicente a Uberaba e 12 para voltar. Total: 23. Isso mesmo, 23 pedágios, que somam quase R$ 200.
Com esse dinheiro, mais o IPVA mais caro da União, o governador de São Paulo poderia cobrir e iluminar toda a estrada.
ANTONIO RIBEIRO BATISTA JÚNIOR (São Vicente, SP)

Correios
Em relação às informações divulgadas na reportagem "Correios usam crise para fazer gastos sem licitação" (Poder, 14/11), sobre o Plano de Contingência da Rede Própria de Atendimento dos Correios, a ECT esclarece o que segue:
1) com a decisão da Justiça de que, no dia 10 de novembro, todos os 1.402 contratos com os franqueados estariam extintos, a empresa preparou um plano de contingência de modo a poder garantir a continuidade do atendimento aos clientes em sua rede de agências, com o mesmo nível de qualidade nos serviços, após o fechamento das agências franqueadas;
2) a medida provisória que autorizou a prorrogação dos contratos dos franqueados até 11 de junho de 2011 somente foi assinada no dia 14 de outubro. Portanto, menos de um mês antes do prazo limite para a extinção dos contratos das franqueadas. Assim, na data da emissão da MP, muitas das contratações questionadas pela reportagem já tinham sido realizadas;
3) portanto, os Correios consideram as críticas veiculadas injustas e gratuitas. Antes, com a iminência do fim dos contratos dos franqueados, muitas foram as previsões de que, com a extinção daquelas agências, haveria um "apagão postal"; agora, os Correios são criticados pelas providências tomadas, que visavam evitar que a população fosse prejudicada.
MARIO RENATO BORGES DA SILVA, chefe do Departamento de Relacionamento Institucional dos Correios (Brasília, DF)

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