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PIB
Li ontem que a participação da
região Nordeste no PIB Nacional
"aumentou" 0,1% de 2002 para
2008 ("Região Sudeste perde
participação no PIB, diz IBGE", Folha.com). Alguma coisa deve
estar errada.
Com tanto investimento do governo do PT (tanto discurso do
Lula ) nesses oito anos e tanta
propaganda, é esse o fruto de tanto esforço e de tantos recursos que
migraram para aquela região?
Será que apenas distribuíram peixes e não ensinaram ninguém a pescar?
RICCARDO A. E. RAVIOLI (São Paulo, SP)
Violência
Uma grande novidade foi agora revelada. Os adolescentes
agressores já foram expulsos de
várias escolas ("Acusados de
agressão na Paulista colecionam
"expulsões" de escolas", Cotidiano, ontem).
A escola, de "elite", se nega a
informar a verdadeira índole desses adolescentes, preocupada
unicamente com sua imagem.
Não duvido, porém, que os pais
dos jovens venham com o mesmo
discurso: de que os filhos são perseguidos por professores e que
eles são inocentes e vítimas.
Vítimas somos nós, professores, reféns da "filhocracia" instituída por uma sociedade que não
nos dá mais valor. Uma sociedade
onde o "não" é proibido e perdemos todo o controle.
E onde um desses "cidadãos" foi parar? Na escola pública!
"Parabéns" ao juiz que os libertou. Eles ainda têm mais um ou
dois anos para cometerem mais barbaridades.
FLÁVIO ALEXANDRE CAMARGO MANCINI (Jandira, SP)
Aos deputados
Parabéns, você acaba de ser
eleito deputado federal. Foi uma
campanha difícil, mas você conseguiu. Você sabia que o salário
para o cargo era de R$ 16 mil
mais os benefícios. Mas acaba de
ser eleito e já pretende um aumento, dizendo que o salário está defasado, que não sofre reajuste desde 2005. Mas como? Você foi eleito agora, não em 2005.
LUCIANO RICARDO DE SOUZA (São Paulo, SP)
Teatro
Achei bastante interessante a
reportagem da Ilustrada sobre
teatro documentário ("A vida como ela é", ontem).
Nelson Rodrigues por muitas
vezes se baseou em fatos reais para escrever seus textos. Eu mesmo
faço várias entrevistas, colhendo
fatos antes de iniciar um processo de dramaturgia.
A vida real é por muitas vezes mais instigante que a ficção.
MAURICIO LENCASTTRE, autor e diretor de teatro (São Paulo, SP)
Lobato
Ao ler o artigo de terça-feira de Rubem Alves ("Crioulinha"), recordei-me do debate no jantar
aqui em casa quando li pela primeira vez sobre a proibição dos
livros de Monteiro Lobato nas escolas por racismo.
Ficamos discutindo quais seriam os termos corretos e o que
seria da literatura com tanto termo politicamente correto.
Agora Rubem Alves escreve da
preocupação que tem com os livros que escreveu muitos anos
atrás, quando "nossa história"
era outra. A que ponto nós chegamos...
Odeio qualquer tipo de discriminação, mas proibir Monteiro
Lobato? Proibir leitura? Ler, ler e
ler... o Brasil precisa de leitores,
de devoradores de livros, de
ideias, de pensamento crítico... E
de Rubem Alves, as escolas precisam muito ler Rubem Alves.
RENATA ARGENTINO MILANEZ (Miami, EUA)
Pedágios
Fazia muito tempo que não
viajava de carro, e nesse feriado
que passou fui rever parentes em
Uberaba (MG). São aproximadamente 650 km daqui da minha cidade até lá.
Tomei um susto ao ver a estrada toda fatiada por empresas de
pedágio. Contei. São 11 praças
para ir de São Vicente a Uberaba
e 12 para voltar. Total: 23. Isso
mesmo, 23 pedágios, que somam quase R$ 200.
Com esse dinheiro, mais o IPVA mais caro da União, o governador de São Paulo poderia cobrir e iluminar toda a estrada.
ANTONIO RIBEIRO BATISTA JÚNIOR (São Vicente, SP)
Correios
Em relação às informações divulgadas na reportagem "Correios usam crise para fazer
gastos sem licitação" (Poder, 14/11), sobre o Plano de Contingência da Rede Própria de Atendimento dos Correios, a ECT esclarece o que segue:
1) com a decisão da Justiça de
que, no dia 10 de novembro, todos
os 1.402 contratos com os franqueados estariam extintos, a empresa preparou um plano de contingência de modo a poder garantir a continuidade do atendimento
aos clientes em sua rede de agências, com o mesmo nível de qualidade nos serviços, após o fechamento das agências franqueadas;
2) a medida provisória que autorizou a prorrogação dos contratos dos franqueados até 11 de junho de 2011 somente foi assinada
no dia 14 de outubro. Portanto,
menos de um mês antes do prazo
limite para a extinção dos contratos das franqueadas. Assim, na
data da emissão da MP, muitas
das contratações questionadas
pela reportagem já tinham sido realizadas;
3) portanto, os Correios consideram as críticas veiculadas injustas e gratuitas. Antes, com a iminência do fim dos contratos dos
franqueados, muitas foram as previsões de que, com a extinção daquelas agências, haveria um
"apagão postal"; agora, os Correios são criticados pelas providências tomadas, que visavam
evitar que a população fosse prejudicada.
MARIO RENATO BORGES DA SILVA, chefe do Departamento de Relacionamento Institucional dos
Correios (Brasília, DF)
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