São Paulo, sábado, 19 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Líbia
No muro. Esse é o lugar ocupado pela diplomacia brasileira (em suas rotineiras abstenções, como a de anteontem) e pelas grandes potências mundiais cujas atitudes amorfas fortalecem o ditador genocida e aceleram o sepultamento da brava resistência do povo líbio. Fico cá pensando na angústia desse povo, que, cada vez mais acuado, espera desesperadamente pela chegada das forças ocidentais.
Mal sabem eles que é nas luxuosas instalações da ONU, num blá-blá-blá interminável, irritante, enfadonho e inconsequente, que o "reforço amigo" discute o que fazer. Ruanda de novo?
PAULO ROBERTO POLESELLI DE SOUZA (Olímpia, SP)

 

Com a liderança do Reino Unido e da França, a ONU tomou a decisão que já deveria ter sido tomada, que é a de fazer uma intervenção militar na Líbia, com o objetivo de proteger a sua população civil. É de estranhar a posição do Brasil, que se absteve da votação neste momento.
ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

 

Muammar Gaddafi tenta se segurar de todas as formas no poder. Mesmo ele tendo um Exército protegendo seu corpo, os grupos revoltosos continuam na luta. É apenas uma questão de tempo para que a república, de fato, seja vigorada nesse país.
GUSTAVO SERRANO BARBOSA (Guarulhos, SP)

Blog da Bethânia
Pelo número de tantos bons projetos esperando autorização do Ministério da Cultura para a captação de incentivos fiscais para sua realização, subentende-se que as licenças devam ser dadas com responsabilidade. O R$ 1,3 milhão para o blog da cantora Maria Bethânia ou demonstra a mais pura alienação financeira e cultural do agente público ou visa apenas contentar os "amigos do rei".
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

Belas Artes
Uma pena o "inevitável" fechamento do Cine Belas Artes. O poder público bem que poderia fazer uma última homenagem ao cinema e rebatizar a estação Paulista do metrô, agora de estação Belas Artes, para que não o esqueçamos.
THIAGO SILVA AUGUSTO DA FONSECA (São Paulo, SP)

Usinas nucleares
A população de regiões que podem ser afetadas por usinas nucleares tem o direito, mediante plebiscito, de aceitar ou não a instalação delas. É uma decisão grave demais para ficar nos ombros de uma equipe de governo. Afirmar que há segurança absoluta no funcionamento dos reatores faz suspeitar que haja interesses envolvidos.
ECLÉA BOSI, professora de psicologia social da USP (Cotia, SP)

Obama
Mais um chefe de governo chega em visita ao Brasil. O "script" é nosso velho conhecido: visita à cidade maravilhosa, recepção com performance de escola de samba, incursão por alguma favela, bate-bola no Maracanã e, com sorte, uma entrevista exclusiva para um influente canal de TV do Rio de Janeiro. Até quando vamos insistir nesse enredo?
MARCELO MANFIO (Itatiba, SP)

 

A visita do primeiro presidente negro americano à primeira presidente brasileira é seguramente um marco histórico para os dois países, bem como para a imagem de ambos. A visita neste momento é muito mais política do que econômica, afinal será muito curta, mas suficiente para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, valorizar o Brasil como país emergente e sua liderança na América do Sul.
ALCIR ANTONIO CHIARI (Londrina, PR)

OAB
A reportagem "Defensores públicos rompem com a OAB" (Cotidiano, 17/3) deixa lacunas que precisam ser preenchidas e esclarecidas. O texto afirma que a OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil, de São Paulo) aguarda posição oficial da Defensoria.
Na verdade, isso ocorreu por meio de ofício de 11 de março, que informou que foram instaurados dois procedimentos administrativos no âmbito da Defensoria-Geral para apuração dos fatos relatados pela seccional contra os 72 defensores públicos e contra o coordenador regional da Defensoria Pública na região de Araçatuba, Felix Roberto Damas Junior, o primeiro a pedir baixa da inscrição da OAB-SP.
O texto também expõe que defensores ouvidos alegam que a OAB teme perder poder de fiscalização sobre os defensores, o que não procede. Como advogado, o defensor está sujeito ao regramento do Estatuto da Advocacia.
O texto não esclarece que as leis que disciplinam a Defensoria Pública, tanto a federal quanto a estadual, determinam, no ato de posse do defensor público, a comprovação de inscrição na OAB.
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - SP (São Paulo, SP)

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