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McCartney
Infelizmente não poderei vibrar com o show do sempre
"beatle" Paul McCartney. Ir ao
Morumbi, depois de uma viagem
de Curitiba, sem logística para
facilitar o meu deslocamento em
Sampa, não é para muitos. Mas
ontem ganhei um prêmio de consolação: o caderno especial
"McCartney em São Paulo".
Infelizmente, Curitiba não esteve no roteiro do Macca. Se estivesse, seria mais uma experiência inesquecível. Portanto,
aguardarei as narrativas dos
shows. Vá lá, Ivan Finotti, e conte tudo na Folha.
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)
PMDB x PT
A briga de foice nos bastidores
do Planalto já começou. O PMDB
e o PT mais se parecem com hienas quando brigam pelos cobiçados cargos na administração pública. Ainda que sejam "animais" da mesma espécie, eles
são de clãs diferentes. Nenhum
deles aceita o domínio do outro.
Com orçamentos bilionários,
os ministérios, fundos de pensão
e as estatais representam verdadeiros filés para quem necessita
sobreviver politicamente.
Nesse cenário, Dilma faz o papel de cordeiro. Afamada por ser
valente com seus semelhantes,
ela pouco pode fazer diante da
voracidade dos que a cercam.
ROBERTO DE MORAES (São Roque, SP)
Novo padrão
No artigo "Novo padrão de
mudança social" ("Tendências/
Debates", 17/11), o presidente do
Ipea, Marcio Pochmann, argumenta que o Brasil conviveu nas
últimas décadas com três padrões diferentes de mudança social: o primeiro entre 1960 e
1970, o segundo entre 1981 e
2003 e o terceiro de meados da
década de 2000 até agora.
Não é necessário ser economista para perceber que o artigo
é uma simples propaganda política do atual governo.
Pochmann dá um tom técnico
e apresenta uma série de números para sustentar a tese demagógica de que este é o "país que
está dando certo", em oposição
ao "país que deu errado". Ou
ainda repisar o desgastado discurso de que "nunca antes na
história deste país...".
Pessoas bem informadas sabem que as mudanças ocorridas
aqui ao longo das últimas décadas não podem ser simplificadas
dessa maneira. O presidente Lula não é o responsável por tudo
que acontece de positivo no país.
IVAN DAUCHAS (São Paulo, SP)
PanAmericano
Na reportagem "Auditoria nega erro em banco de Silvio"
(Mercado, ontem), o senhor Maurício Pires Resende diz que o "auditor não fecha balanço nem prepara demonstração financeira (...)
O nosso trabalho é verificar se o
dado está correto".
Mas, se o que a auditoria deu
como correto estava incorreto,
quem errou?
Há 32 anos na profissão de contador, e atendendo auditores durante esses anos todos, nunca vi
uma auditoria deixar de verificar a
autenticidade dos ativos declarados no balanço patrimonial da
empresa.
Se não fosse essa a obrigação
das auditorias independentes, o
que seria dos acionistas? Ficariam
à mercê dos diretores?
MARCIO MICHELAN (Bragança Paulista, SP)
Em relação à reportagem "Auditoria ignorou checagens básicas" (Mercado, 17/11), a informação de que os novos diretores do
banco PanAmericano teriam recebido o balanço da Deloitte não
procede. O banco ainda não recebeu o balanço. Logo, os diretores
não poderiam ter se negado a assinar o balanço.
Como a informação não procede (como a Deloitte também afirmou), gostaríamos de solicitar
uma retificação.
RAFAEL MACHADO , Cia da Informação, assessoria
de imprensa do PanAmericano (São Paulo, SP)
Licença-prêmio
Em relação à reportagem
"AGU dá benefício à mulher de
Gilmar Mendes" (Poder, ontem),
a AGU esclarece o que segue.
1) O direito à indenização da licença-prêmio não gozada já foi reconhecido pelo TCU, pelo STJ, pelo Conselho da Justiça Federal e
pelo Ministério Público Federal. O
STF tem se manifestado favoravelmente à pretensão de servidores
de converter licença-prêmio em
indenização.
2) A servidora aposentada Guiomar Feitosa, após recurso administrativo, obteve a concordância
da Consultoria-Geral da União,
fundamentada em reiterada jurisprudência de tribunais superiores. A decisão da CGU envolve outros 20 servidores da AGU que se
encontram na mesma situação. A
AGU também propôs ao Ministério do Planejamento a adoção de
súmula administrativa que abranja toda a administração.
3) Ao contrário do que afirma o
texto, nenhum servidor da AGU
recebeu o benefício. A conversão
de licença-prêmio em pecúnia depende de análise do MPOG.
4) A lei 9.527 não proíbe o pagamento de indenização pecuniária
em casos de licença-prêmio, mesmo que não o preveja expressamente. Daí a razão de reiterada jurisprudência nos tribunais pela
concessão da indenização.
5) Por fim, a posição da AGU
tem amparo na necessidade de defesa do erário e de redução da litigiosidade judicial, propondo no
âmbito da administração pública
a incorporação de posições já pacificadas na Justiça.
Nenhum dos fatos acima foi citado ou considerado pela reportagem, mesmo sendo o repórter informado deles. A AGU encaminhou à Folha, em anexo, várias
decisões que amparam a posição
da instituição.
ADÃO PAULO OLIVEIRA , assessor de comunicação
social da AGU (Brasília, DF)
RESPOSTA DO JORNALISTA MATHEUS LEITÃO - A
jurisprudência pela concessão
do benefício no STJ não anula a
lei 9.527, que impede a conversão da licença prêmio em pecúnia para o servidor do Executivo,
caso de Guiomar. A própria AGU
negou administrativamente pedidos semelhantes, e o Planejamento tem sido contrário ao benefício em casos análogos.
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