São Paulo, terça-feira, 20 de abril de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ao próximo
"É um escândalo que um governo, a meses de seu final, pretenda decidir sobre investimentos bilionários de longo prazo. Ele não tem o direito legítimo de comprometer dinheiro público (nosso dinheiro!) com obras caríssimas e discutíveis.
A usina de Belo Monte, o trem-bala entre São Paulo e Rio, a decisão sobre a compra de caças para a Aeronáutica... São alguns projetos que, fosse este um governo que levasse minimamente em conta a moralidade pública, seriam deixados para a próxima administração."
NINA DRAKE (São Paulo, SP)

Predação
"O PAC já emitiu 155 autorizações para desmatamentos, sobretudo, na Amazônia, no cerrado e na caatinga, o que levou à alteração ecológica de uma área de quase a metade do território paulistano.
Essas autorizações devem, por lei, vir acompanhadas de precisas determinações para a implementação de políticas compensatórias, as quais, todavia, ficam no papel por falta de fiscalização adequada do cumprimento das cláusulas pactuadas, omissão que também deve ser atribuída aos Ministérios Públicos Estaduais e ao Federal. Considerando que o PAC, por outro lado, atinge inexpressiva parcela de suas metas, só resta de saldo a predação oficial do território brasileiro."
AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

Medalha
"Estou estarrecida. Esse negócio de agraciar a senhora Marisa Letícia é verdadeiro? O ministro Celso Amorim deveria receber o "Prêmio Nobel da Bajulação".
Não tenho nada contra esta senhora, mas, cá para nós, brincadeira também tem limites."
ZARA DE ATHAYDE (São Paulo, SP)

Professores/aposentados
"Gostaria que a Folha fizesse uma pesquisa para saber quanto de aumento o governo do PSDB deu aos professores aposentados do Estado de São Paulo.Também gostaria de saber se a bancada do PSDB defende com o mesmo entusiasmo os aposentados do Estado como a bancada federal o faz."
JAIME GONÇALVES PINHEIRO (Piraju, SP)

FEB
"Excelente o artigo "Lembranças da 2ª Guerra" ("Tendências/Debates", 15/4), do historiador Sérgio Paulo Muniz Costa, É um resgate histórico do que fez a FEB, hoje esquecida por nossa sociedade. Nesse Brasil das benesses sem limites, o patrimônio histórico e o legado dos nossos "pracinhas" aos poucos se desmancha.
Mas foi absolutamente infeliz e fora do contexto o destaque em negrito "Havia uma tropa que não distribuía a comida que sobrava nem queimava o excedente para evitar contaminações", dando entendimento negativo ao comportamento dos combatentes.
Faltou ressaltar o mais importante: "Ela dividia sua comida com os habitantes, e as crianças entravam na fila antes dos soldados. Eram os brasileiros"."
JOÃO BERALDO (Araras, SP)

"Pixação"
"Endosso as opiniões de articulistas desta Folha sobre os "pixadores". Em vez de exporem seus "trabalhos" na Bienal, eles deveriam é limpar o lixo que espalham pela cidade e ter um pouco mais de respeito pelo bem alheio.
Por três vezes tive de pintar a fachada da minha casa, estragada por esses vândalos. Uma boa punição para esses "artistas" seria obrigá-los a limpar as fachadas que usam para expor sua "arte"."
GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)

 

"Brilhante a ideia da Bienal, que presta um grande serviço à cidade, ao convidar os pichadores da Bienal anterior a participarem da próxima, neste ano. Assim eles vão poder dar asas à sua imaginação e botar para fora o seu talento e a sua criatividade, com liberdade de fazer sua arte.
Meu único receio é que, livres e com plena liberdade para rabiscar, eles não consigam fazer alguma coisa aproveitável e façam porcaria -como alguns que de vez em quando emporcalham o prédio onde moro e sou síndico.
Um dia, com o zelador, peguei dois desses pichadores e, como eles nos ofenderam e só faltaram nos bater, chamamos a polícia. Um deles, maior de idade, já tinha um monte de passagens por furtos em prédios de apartamento e chegou a confessar que "entro pra pichar, levanto os caminho e mando os mano dispois".
É uma pena, porque essa é uma realidade para a qual não podemos fazer vista grossa.
Concordo com o texto de Ruy Castro ("Por ruas limpas", Opinião, ontem), até porque, entre os grafiteiros, tem uns que são aproveitáveis."
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

 

"Dia desses, a construtora Thá inaugurou, no centro de Curitiba, um prédio de gosto duvidoso, desses envidraçados, com um globo bizarro ao cume, cinza, cinza, todinho insossamente cinza. Talvez para se camuflar contra o fundo celeste daqui, quase sempre cinza.
A poucos metros dali, a mesma empresa já faz, com os anúncios coloridos de praxe, as bases de um novo edifício, desses mesmos envidraçados e tal. Adivinhe de que cor?
Posto isso, gostaria de perguntar a Fernando de Barros Silva e a Ruy Castro (Opinião, ontem) se, diante de tais monstrengos que se erguem a tantos metros do chão da cidade, a pichação é um problema assim tão grave ao nosso bom senso.
Para mim, parece brincadeira de adolescentes. A diferença, talvez, é que o que a construtora faz é iniciativa privada, nome bonito; o pichador, porém, faz crime, palavrão. Mas, em minha modesta ideia do que seja uma cidade, iniciativa privada soa como um oximoro."
FELIPE AUGUSTO VICARI DE CARLI (Curitiba, PR)

Santos e seleção
"Hoje somos surpreendidos com o eficiente e mágico futebol espetáculo do Santos. O Brasil não deve se furtar de competir com o que tem de melhor, e o espaço ideal é a África do Sul.
Sugiro que Dunga deixe de ser turrão. Ele precisa adequar a seleção brasileira à nova realidade. Deve convocar a maioria dos jogadores do Santos e mesclá-los a alguns outros atletas para completar o grupo.
O fundamental é manter a espinha dorsal do Santos. Se agir assim, à moda antiga que deu certo, não vai ter pra ninguém."
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

PET
"Concordamos que a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, conforme destacado no editorial "A evolução do lixo" (8/4), representa um avanço importante para a discussão do tema.
Mais do que isso, poderá ser o marco regulatório que definirá as competências e responsabilidades dos três elos da questão -cidadãos, poder público e indústria.
No caso do cidadão, um aspecto importante é a educação ambiental.
A falta de uma prática consistente nessa área faz com que o nível de conscientização sobre a destinação correta dos materiais pós-consumo varie muito entre a população.
Mas o cidadão que faz o descarte adequado do seu resíduo sólido precisa encontrar um sistema público de coleta seletiva que funcione corretamente, o que existe em apenas 7% das cidades brasileiras.
Uma vez coletado o material, caberá à indústria dar a destinação correta ao resíduo. Nesse sentido, o exemplo do PET é um dos mais bem-sucedidos, conforme destacou a própria Folha."
AURI MARÇON, presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET (São Paulo, SP)

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