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Ao próximo
"É um escândalo que um governo, a meses de seu final, pretenda
decidir sobre investimentos bilionários de longo prazo. Ele não tem o
direito legítimo de comprometer
dinheiro público (nosso dinheiro!) com obras caríssimas e discutíveis.
A usina de Belo Monte, o trem-bala entre São Paulo e Rio, a decisão
sobre a compra de caças para a Aeronáutica... São alguns projetos
que, fosse este um governo que levasse minimamente em conta a
moralidade pública, seriam deixados para a próxima administração."
NINA DRAKE (São Paulo, SP)
Predação
"O PAC já emitiu 155 autorizações para desmatamentos, sobretudo, na Amazônia, no cerrado e na
caatinga, o que levou à alteração
ecológica de uma área de quase a
metade do território paulistano.
Essas autorizações devem, por
lei, vir acompanhadas de precisas
determinações para a implementação de políticas compensatórias, as
quais, todavia, ficam no papel por
falta de fiscalização adequada do
cumprimento das cláusulas pactuadas, omissão que também deve ser
atribuída aos Ministérios Públicos
Estaduais e ao Federal. Considerando que o PAC, por outro lado,
atinge inexpressiva parcela de suas
metas, só resta de saldo a predação
oficial do território brasileiro."
AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)
Medalha
"Estou estarrecida. Esse negócio
de agraciar a senhora Marisa Letícia é verdadeiro? O ministro Celso
Amorim deveria receber o "Prêmio
Nobel da Bajulação".
Não tenho nada contra esta senhora, mas, cá para nós, brincadeira
também tem limites."
ZARA DE ATHAYDE (São Paulo, SP)
Professores/aposentados
"Gostaria que a Folha fizesse
uma pesquisa para saber quanto de
aumento o governo do PSDB deu
aos professores aposentados do Estado de São Paulo.Também gostaria de saber se a bancada do PSDB
defende com o mesmo entusiasmo
os aposentados do Estado como a
bancada federal o faz."
JAIME GONÇALVES PINHEIRO (Piraju, SP)
FEB
"Excelente o artigo "Lembranças
da 2ª Guerra" ("Tendências/Debates", 15/4), do historiador Sérgio
Paulo Muniz Costa,
É um resgate histórico do que fez
a FEB, hoje esquecida por nossa
sociedade. Nesse Brasil das benesses sem limites, o patrimônio histórico e o legado dos nossos "pracinhas" aos poucos se desmancha.
Mas foi absolutamente infeliz e
fora do contexto o destaque em negrito "Havia uma tropa que não distribuía a comida que sobrava nem
queimava o excedente para evitar
contaminações", dando entendimento negativo ao comportamento
dos combatentes.
Faltou ressaltar o mais importante: "Ela dividia sua comida com os
habitantes, e as crianças entravam
na fila antes dos soldados. Eram os
brasileiros"."
JOÃO BERALDO (Araras, SP)
"Pixação"
"Endosso as opiniões de articulistas desta Folha sobre os "pixadores". Em vez de exporem seus "trabalhos" na Bienal, eles deveriam é
limpar o lixo que espalham pela cidade e ter um pouco mais de respeito pelo bem alheio.
Por três vezes tive de pintar a fachada da minha casa, estragada por
esses vândalos. Uma boa punição
para esses "artistas" seria obrigá-los
a limpar as fachadas que usam para
expor sua "arte"."
GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)
"Brilhante a ideia da Bienal, que
presta um grande serviço à cidade,
ao convidar os pichadores da Bienal
anterior a participarem da próxima,
neste ano. Assim eles vão poder dar
asas à sua imaginação e botar para
fora o seu talento e a sua criatividade, com liberdade de fazer sua arte.
Meu único receio é que, livres e
com plena liberdade para rabiscar,
eles não consigam fazer alguma coisa aproveitável e façam porcaria
-como alguns que de vez em quando emporcalham o prédio onde moro e sou síndico.
Um dia, com o zelador, peguei
dois desses pichadores e, como eles
nos ofenderam e só faltaram nos
bater, chamamos a polícia. Um deles, maior de idade, já tinha um
monte de passagens por furtos em
prédios de apartamento e chegou a
confessar que "entro pra pichar, levanto os caminho e mando os mano
dispois".
É uma pena, porque essa é uma
realidade para a qual não podemos
fazer vista grossa.
Concordo com o texto de Ruy
Castro ("Por ruas limpas", Opinião,
ontem), até porque, entre os grafiteiros, tem uns que são aproveitáveis."
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)
"Dia desses, a construtora Thá
inaugurou, no centro de Curitiba,
um prédio de gosto duvidoso, desses envidraçados, com um globo bizarro ao cume, cinza, cinza, todinho
insossamente cinza. Talvez para se
camuflar contra o fundo celeste daqui, quase sempre cinza.
A poucos metros dali, a mesma
empresa já faz, com os anúncios coloridos de praxe, as bases de um novo edifício, desses mesmos envidraçados e tal. Adivinhe de que cor?
Posto isso, gostaria de perguntar
a Fernando de Barros Silva e a Ruy
Castro (Opinião, ontem) se, diante
de tais monstrengos que se erguem
a tantos metros do chão da cidade, a
pichação é um problema assim tão
grave ao nosso bom senso.
Para mim, parece brincadeira de
adolescentes. A diferença, talvez, é
que o que a construtora faz é iniciativa privada, nome bonito; o pichador, porém, faz crime, palavrão.
Mas, em minha modesta ideia do
que seja uma cidade, iniciativa privada soa como um oximoro."
FELIPE AUGUSTO VICARI DE CARLI (Curitiba, PR)
Santos e seleção
"Hoje somos surpreendidos com
o eficiente e mágico futebol espetáculo do Santos. O Brasil não deve se
furtar de competir com o que tem
de melhor, e o espaço ideal é a África do Sul.
Sugiro que Dunga deixe de ser
turrão. Ele precisa adequar a seleção brasileira à nova realidade. Deve convocar a maioria dos jogadores
do Santos e mesclá-los a alguns outros atletas para completar o grupo.
O fundamental é manter a espinha dorsal do Santos. Se agir assim,
à moda antiga que deu certo, não vai
ter pra ninguém."
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
PET
"Concordamos que a aprovação
da Política Nacional de Resíduos
Sólidos, conforme destacado no
editorial "A evolução do lixo" (8/4),
representa um avanço importante
para a discussão do tema.
Mais do que isso, poderá ser o
marco regulatório que definirá as
competências e responsabilidades
dos três elos da questão -cidadãos,
poder público e indústria.
No caso do cidadão, um aspecto
importante é a educação ambiental.
A falta de uma prática consistente
nessa área faz com que o nível de
conscientização sobre a destinação
correta dos materiais pós-consumo
varie muito entre a população.
Mas o cidadão que faz o descarte
adequado do seu resíduo sólido precisa encontrar um sistema público
de coleta seletiva que funcione corretamente, o que existe em apenas
7% das cidades brasileiras.
Uma vez coletado o material, caberá à indústria dar a destinação
correta ao resíduo. Nesse sentido, o
exemplo do PET é um dos mais
bem-sucedidos, conforme destacou
a própria Folha."
AURI MARÇON, presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET (São Paulo, SP)
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