São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 2006 |
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ANTONIO DELFIM NETTO Lembrar e chorar
HÁ ALGUNS anos, a Goldman-Sachs criou o acrônimo "Bric" para representar
Brasil, Rússia, Índia e China. Na
sua opinião, essas seriam as economias mais dinâmicas do século 21.
Desempenhariam forte protagonismo econômico e, conseqüentemente, político. Dois deles (Rússia
e China), mesmo economicamente
em vias de desenvolvimento, já tinham uma posição diferenciada
nos organismos políticos internacionais como resultado de sua participação na Segunda Guerra. A sua
rápida expansão econômica atual
apenas reforçará essa posição. O
Brasil, com ostensividade exagerada, tem feito política externa fortemente comprometida com a ambição de obter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança
da ONU, infelizmente sem correspondência com seu esforço para
ampliar a sua importância econômica. Há 12 anos luta para ser politicamente importante, enquanto
perde importância econômica! A
Índia, ao contrário, tem ação política mais discreta, mas avança rapidamente em importância econômica. De 1995 a 2006, temos os seguintes indicadores para o crescimento do PIB real dos Brics:
dep.delfimnetto@camara.gov.br ANTONIO DELFIM NETTO escreve às quartas-feiras nesta coluna. Texto Anterior: Rio de Janeiro - Plínio Fraga: Lula, Freud e Espinoza Próximo Texto: Frases Índice |
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