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Oiticica
"Nós realmente não aprendemos
com as lições do passado.
Em 1978, sob uma direção irresponsável, o MAM-RJ queimou em
chamas, que levaram com elas um
patrimônio cultural de importância
inestimável. Recentemente, Paulo
Herkenhoff disse que o Museu Nacional de Belas Artes corria risco de
incêndio -por conta disso, está
sendo processado.
Agora, a perda é ainda maior.
Simplesmente uma grande quantidade de obras de um dos mais importantes artistas contemporâneos
do mundo arderam em chamas.
Seria tão dispendioso construir
uma reserva técnica segura? Os
museus do mundo inteiro fazem isto. Falta vergonha na cara e criminalização.
Vem agora a secretária municipal
de Cultura do Rio dizer que havia
oferecido a reserva do Centro de
Artes, na praça Tiradentes, um espaço cheio de ratos, sem climatização, com goteiras e sem sistema de
segurança. Só um louco deixaria lá
algum objeto de valor.
A sorte é que a produção de nossos artistas é grande. Veremos muitas fogueiras ainda."
LUIZ MATHIAS ANDRION (Rio de Janeiro, RJ)
Violência no Rio
"Gostar do local onde se vive é
uma benção, especialmente se este
lugar for tão belo quanto o Rio de
Janeiro. Porém o senhor Ruy Castro ("Guerra e "paz", ontem) extrapolou os limites do ufanismo quando citou, logo após a metrópole que
tanto ele ama ter sido mais uma vez
barbarizada por criminosos, a Nova
York dos anos 70.
O Rio de Janeiro é uma terra repleta de bandidos, que atormentam
os cidadãos de bem que lá vivem e
que vão atormentar os atletas e turistas durante a Olimpíada por pura
teimosia de outros ufanistas.
Na atual conjuntura, os bandidos
é que podem criar uma camiseta:
"Eu coraçãozinho Rio de Janeiro"."
KARINA MIRANDA RATTON (Curitiba, PR)
"Muito boa a coluna de Ruy Castro de ontem.
Excelente para acabar com a hipocrisia de muitos que acreditam
que nossas cidades são um "inferno"
enquanto a maior parte do hemisfério Norte seria um mar de rosas.
Além de adesivos com corações, a
própria imprensa tem o poder de
destruir e ou enaltecer uma cidade,
com propaganda negativa ou positiva. Se assistimos apenas à Rede
Globo, o Rio de Janeiro não passa
de um inferno (com exceção das novelas de Manoel Carlos). Mas, se
acompanhamos o "Cidade Alerta",
da Record, São Paulo é o próprio
purgatório.
Eu, que morei nas duas cidades,
estou certo de que os problemas das
metrópoles não são proporcionais
ao que recebemos nos noticiários.
PAOLO ENRYCO MIANE DE QUEIROZ (São Paulo, SP)
"Ocorre algo no Rio e vem a paulistada toda encher a boca para comentar. A situação do Grande Rio
não é das melhores, mas não é pior
que a da Grande São Paulo, onde
também há notícias de polícia a cobrar propina de bandidos, de PCC a
mandar e desmandar na cidade, de
policiais matando gente inocente,
de ônibus incendiados...
Só nós que vivemos aqui sabemos
a dor e a delícia de morar no Rio
de Janeiro."
NONATO VIEGAS (Duque de Caxias, RJ)
2016
"A coluna "Você é o crítico", no
Folhateen de ontem, adequou perfeitamente emoção e responsabilidade. O autor tem meu sincero voto
de confiança, pois representou o
verdadeiro sentimento dos brasileiros mais realistas. Parabéns ao garoto e ao Brasil."
JOHANNA PAULINA (Curitiba, PR)
PSDB em SP
"Em relação à reportagem "Tucanos aumentam máquina pública
em SP" (Dinheiro, ontem), ressalto
que o governo estadual já reduziu
mais de 4.000 cargos de confiança e
que o crescimento responsável de
despesas com pessoal, ocorrido nos
limites da LRF, decorre de uma política de valorização do funcionalismo com o objetivo de melhorar a
qualidade do serviço público.
Na atual gestão, já foram aprovados 57 projetos de lei do Executivo
que resultaram em reajustes salariais, reestruturação de carreiras e
em medidas de profissionalização
da força de trabalho.
O crescimento da população paulista de 2002 a 2009 foi de 9,8% enquanto o aumento do quantitativo
de servidores da ativa foi de 5%. Cabe destacar que São Paulo está com
suas contas equilibradas. "
MARCELO DAVID PAWEL , assessor de imprensa da
Secretaria de Gestão Pública (São Paulo, SP)
Vale
"Não compreendi a motivação de
Elio Gaspari na nota "Aparelho errado" (Brasil, domingo).
Em 2006, fui convidado por Roger Agnelli para assumir uma diretoria na Vale. Ali tive várias promoções, acumulei a direção global de
três diretorias e sempre tive avaliações de desempenho dignas de orgulho. Antes da Vale, tive sucesso e
recompensa profissional quando
atuei como presidente, diretor e
membro de conselho de várias empresas, como Bunge, Lilly, Teba
Têxtil, Fundo de Previdência do
HSBC. O mesmo deu-se quando fui
superintendente-geral da Fiesp nas
duas gestões de Horácio Piva e
quando fui coordenador da Sala de
Investimentos, órgão então ligado à
Casa Civil, cujo objetivo era apoiar
a viabilização de investimentos do
setor privado no país.
Como outros diretores e muitos
outros funcionários, deixei a Vale,
há seis meses, em razão da necessidade de redução de custos devido à
crise recente, conforme me foi esclarecido pela presidência e diretoria na ocasião. Hoje sigo normalmente minha vida profissional.
No passado fui, sim, preso político e companheiro de cela do ex-ministro José Dirceu e de outros líderes, como Franklin Martins, Luis
Travassos e Wladimir Palmeira.
Ter ajudado a encerrar aquele período negro de nossa história e a
restabelecer a democracia no Brasil
é, sem dúvida, o momento de maior
orgulho de toda minha vida."
WALTER COVER (São Paulo, SP)
Nossa Caixa
"A reportagem "BB acusa caixa de
incitar prefeitos a quebrar contratos" (Dinheiro, 12/10), sobre a disputa entre bancos pela compra da
folha de pagamento dos servidores
públicos, permite a leitura de que
haveria desentendimentos entre o
Banco Nossa Caixa e a Caixa Econômica Federal.
Como não foi procurada pelo jornal, a Nossa Caixa esclarece que
mantém um bom relacionamento
institucional com a CEF e que vê
com naturalidade a disputa que
vem sendo conduzida pela instituição com vistas a ampliar sua participação na administração das folhas de pagamento.
O fato de o Banco do Brasil ter
afirmado que a Nossa Caixa é uma
instituição "que tem administração
e interesses próprios" reforça a necessidade do esclarecimento a respeito de nosso posicionamento sobre o assunto."
GIOVANNA MASULLO , assessora de imprensa do
banco Nossa Caixa (São Paulo, SP)
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