São Paulo, terça-feira, 20 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Oiticica
"Nós realmente não aprendemos com as lições do passado.
Em 1978, sob uma direção irresponsável, o MAM-RJ queimou em chamas, que levaram com elas um patrimônio cultural de importância inestimável. Recentemente, Paulo Herkenhoff disse que o Museu Nacional de Belas Artes corria risco de incêndio -por conta disso, está sendo processado.
Agora, a perda é ainda maior.
Simplesmente uma grande quantidade de obras de um dos mais importantes artistas contemporâneos do mundo arderam em chamas. Seria tão dispendioso construir uma reserva técnica segura? Os museus do mundo inteiro fazem isto. Falta vergonha na cara e criminalização. Vem agora a secretária municipal de Cultura do Rio dizer que havia oferecido a reserva do Centro de Artes, na praça Tiradentes, um espaço cheio de ratos, sem climatização, com goteiras e sem sistema de segurança. Só um louco deixaria lá algum objeto de valor.
A sorte é que a produção de nossos artistas é grande. Veremos muitas fogueiras ainda."
LUIZ MATHIAS ANDRION (Rio de Janeiro, RJ)

Violência no Rio
"Gostar do local onde se vive é uma benção, especialmente se este lugar for tão belo quanto o Rio de Janeiro. Porém o senhor Ruy Castro ("Guerra e "paz", ontem) extrapolou os limites do ufanismo quando citou, logo após a metrópole que tanto ele ama ter sido mais uma vez barbarizada por criminosos, a Nova York dos anos 70.
O Rio de Janeiro é uma terra repleta de bandidos, que atormentam os cidadãos de bem que lá vivem e que vão atormentar os atletas e turistas durante a Olimpíada por pura teimosia de outros ufanistas.
Na atual conjuntura, os bandidos é que podem criar uma camiseta: "Eu coraçãozinho Rio de Janeiro"."
KARINA MIRANDA RATTON (Curitiba, PR)

 

"Muito boa a coluna de Ruy Castro de ontem.
Excelente para acabar com a hipocrisia de muitos que acreditam que nossas cidades são um "inferno" enquanto a maior parte do hemisfério Norte seria um mar de rosas. Além de adesivos com corações, a própria imprensa tem o poder de destruir e ou enaltecer uma cidade, com propaganda negativa ou positiva. Se assistimos apenas à Rede Globo, o Rio de Janeiro não passa de um inferno (com exceção das novelas de Manoel Carlos). Mas, se acompanhamos o "Cidade Alerta", da Record, São Paulo é o próprio purgatório.
Eu, que morei nas duas cidades, estou certo de que os problemas das metrópoles não são proporcionais ao que recebemos nos noticiários.
PAOLO ENRYCO MIANE DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

 

"Ocorre algo no Rio e vem a paulistada toda encher a boca para comentar. A situação do Grande Rio não é das melhores, mas não é pior que a da Grande São Paulo, onde também há notícias de polícia a cobrar propina de bandidos, de PCC a mandar e desmandar na cidade, de policiais matando gente inocente, de ônibus incendiados...
Só nós que vivemos aqui sabemos a dor e a delícia de morar no Rio de Janeiro."
NONATO VIEGAS (Duque de Caxias, RJ)

2016
"A coluna "Você é o crítico", no Folhateen de ontem, adequou perfeitamente emoção e responsabilidade. O autor tem meu sincero voto de confiança, pois representou o verdadeiro sentimento dos brasileiros mais realistas. Parabéns ao garoto e ao Brasil." JOHANNA PAULINA (Curitiba, PR) PSDB em SP
"Em relação à reportagem "Tucanos aumentam máquina pública em SP" (Dinheiro, ontem), ressalto que o governo estadual já reduziu mais de 4.000 cargos de confiança e que o crescimento responsável de despesas com pessoal, ocorrido nos limites da LRF, decorre de uma política de valorização do funcionalismo com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço público.
Na atual gestão, já foram aprovados 57 projetos de lei do Executivo que resultaram em reajustes salariais, reestruturação de carreiras e em medidas de profissionalização da força de trabalho.
O crescimento da população paulista de 2002 a 2009 foi de 9,8% enquanto o aumento do quantitativo de servidores da ativa foi de 5%. Cabe destacar que São Paulo está com suas contas equilibradas. "
MARCELO DAVID PAWEL , assessor de imprensa da Secretaria de Gestão Pública (São Paulo, SP)

Vale
"Não compreendi a motivação de Elio Gaspari na nota "Aparelho errado" (Brasil, domingo).
Em 2006, fui convidado por Roger Agnelli para assumir uma diretoria na Vale. Ali tive várias promoções, acumulei a direção global de três diretorias e sempre tive avaliações de desempenho dignas de orgulho. Antes da Vale, tive sucesso e recompensa profissional quando atuei como presidente, diretor e membro de conselho de várias empresas, como Bunge, Lilly, Teba Têxtil, Fundo de Previdência do HSBC. O mesmo deu-se quando fui superintendente-geral da Fiesp nas duas gestões de Horácio Piva e quando fui coordenador da Sala de Investimentos, órgão então ligado à Casa Civil, cujo objetivo era apoiar a viabilização de investimentos do setor privado no país.
Como outros diretores e muitos outros funcionários, deixei a Vale, há seis meses, em razão da necessidade de redução de custos devido à crise recente, conforme me foi esclarecido pela presidência e diretoria na ocasião. Hoje sigo normalmente minha vida profissional.
No passado fui, sim, preso político e companheiro de cela do ex-ministro José Dirceu e de outros líderes, como Franklin Martins, Luis Travassos e Wladimir Palmeira.
Ter ajudado a encerrar aquele período negro de nossa história e a restabelecer a democracia no Brasil é, sem dúvida, o momento de maior orgulho de toda minha vida."
WALTER COVER (São Paulo, SP)

Nossa Caixa
"A reportagem "BB acusa caixa de incitar prefeitos a quebrar contratos" (Dinheiro, 12/10), sobre a disputa entre bancos pela compra da folha de pagamento dos servidores públicos, permite a leitura de que haveria desentendimentos entre o Banco Nossa Caixa e a Caixa Econômica Federal.
Como não foi procurada pelo jornal, a Nossa Caixa esclarece que mantém um bom relacionamento institucional com a CEF e que vê com naturalidade a disputa que vem sendo conduzida pela instituição com vistas a ampliar sua participação na administração das folhas de pagamento. O fato de o Banco do Brasil ter afirmado que a Nossa Caixa é uma instituição "que tem administração e interesses próprios" reforça a necessidade do esclarecimento a respeito de nosso posicionamento sobre o assunto."
GIOVANNA MASULLO , assessora de imprensa do banco Nossa Caixa (São Paulo, SP)

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